Fala galera, tudo bem?
Obrigado pelas observações, recomendações, elogios e críticas construtivas de todos!! É isso que leva os nossos projetos o mais próximo possível da perfeição e dos nossos objetivos.
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Murillo, vc está pertinho daqui cara! Quando tiver um tempinho, dê um pulo aqui e vamos lá visitar o Monzão! O carro iria ficar pronto neste final desta semana, mas alguns detalhes acabaram atrasando e só vai ficar pronto, creio eu, daqui uns 15 dias!!
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Déco: Estas mantas, de fato, são muito importantes. Eu já estava correndo atrás para comprá-las novas. No entanto, começamos a quebrar a cabeça aqui depois que o Alexandre, responsável pelos serviços de funilaria e pintura, após a minha insistência de manter a porta por fora como está, sem retocá-la, deu a ideia de fazer o tratamento da parte interna da lataria de modo a garantir a impermeabilização da peça, mas, também, de uma forma que o problema não volte, pois, embora seja uma peça ilibada, não se trata de uma peça nova, mas sim, de uma peça recuperada e que estava em estado razoavelmente crítico. Então, ele me propôs fazer uma espécie de "quimioterapia" na peça e eliminar todos os focos ou possibilidades de nova corrosão da peça, da mesma forma que ocorreu anteriormente. É um cara experiente, tem 20 anos de GM e hoje é o chefe de oficina da concessionária local, onde o carro se encontra. Foi uma coincidência eu levar na concessionária, pois o objetivo foi chegar até ele. Sem ele saber, antes de eu levar o carro para ele fazer o serviço, o Leo, que fez o serviço de martelinho de ouro pra mim, também experiente, ex-VW por 30 anos, me fez a mesma sugestão do Alexandre, que foi optar por não retocar a porta por fora porque o carro não tem retoque, com exceção da tampa da mala; lixar a ferrugem interna da porta; impermeabilizar internamente a porta e NÃO reinstalar as mantas asfálticas, pois, por melhor que esta esteja fixada na porta, o problema voltará a médio e longo prazo, numa época em que não seria mais possível encontrar uma peça de reposição (outra porta nova) de qualidade. Segundo eles, a chapa de aço da porta é grossa e firme o suficiente para dispensar a instalação de uma nova manta asfáltica, além do que, a porta tem aquele vinco (dobra) perto do meio da chapa, com o friso grosso cheio de rebites, o que manteria a mesma funcionalidade da peça, segundo eles. O tratamento da peça, após a impermeabilização, seria, então, feito com uma resina, cujo resultado seria praticamente o mesmo daquele "emborrachamento" que é feito na parte de baixo dos assoalhos dos carros mais novos, que é a técnica empregada, atualmente, nos carros mais novos (pelo menos da GM), tais como Cruze, Onix etc., que já não usam mais a manta, pelo mesmo problema da corrosão. Mas, como o Monza tem a vantagem de ter a chapa da porta mais dura, a dispensa da manta não iria prejudicar a qualidade e a segurança do serviço e nem a qualidade da porta. Ainda não decidimos sobre a manta, por isso mesmo, o serviço atrasou.
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Martins, é isso aí! Tomara que dê tudo certo e a oficina cumpra os seus prazos rsrs.....
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Evandro, esta lavagem a seco é feita com produtos próprios que não requerem enxague. Na forração das portas, eu fiz a lavagem a seco dos tecidos com Vanish Carpex, uma escovinha de roupa, um pano levemente úmido e um aspirador de pó. Esfreguei suavemente o tecido, depois passei o pano pouco úmido para tirar o excesso do produto e, em seguida, usei o aspirador para sugar o eventual excesso de líquido. Em poucos minutos, a peça seca e eu aspiro novamente. No caso dos carpetes do porta mala, tanto o que vai em cima do estepe quanto o que forra internamente o painel traseiro, eu optei por um serviço profissional, pois seria necessário uma limpeza mais pesada. Eles tem produtos mais fortes para a limpeza e técnica para não manchar e nem perfumar os tecidos. Se der certo, não encolher e ficar tudo de acordo com o meu objetivo, aí, então, vou levar o carpete principal, que forra a cabine, para fazer esta mesma limpeza. Caso contrário, farei a limpeza em casa mesmo. Outro detalhe é que eu, pessoalmente, não aprecio o (meu) carro com cheiro de perfume. O Vanish Carpex, amaciantes de roupa etc. tem perfumes maravilhosos, mas, eu gosto que o carro fique com o cheiro característico dele. Já tive fases com carros cheirosos quando eu era mais novo, mas, em se tratando dos antigos, eu prefiro o cheiro próprio do carro. Parece bobagem, mais penso que o cheiro do carro é uma característica do conjunto e faz parte do clima de nostalgia que ele nos transmite. Quer mais que o cheiro característico do Fusca? rsrs......
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Pessoal, em aspectos gerais, a minha intenção não é só manter o carro original, mas manter, sempre que possível, cada característica de originalidade do carro. Esta porta do motorista que recebeu o tratamento de oxidação, será a única exceção (tomara). Com os recursos que temos hoje, o carro poderia ficar mais potente, mais silencioso, mais confortável etc. Mas, aquele som de radinho de pilha, por exemplo, me fascina. Aquele barulho da trava elétrica e aquele escândalo dos retrovisores elétricos também. A ideia é a de que, daqui a 10, 20 ou 30 anos, quando meus filhos ou netos forem desmontar esse carro para fazer algum eventual reparo, eles encontrem, nesta circunstância, o mesmo carro que eu vejo hoje, com os traços, métodos e sintonia fina de fabricação daquela época, assim como as eventuais limitações ou características da industria automobilística dos anos 80.
Mas, é isso aí! Acho que falei muito por hoje. Deve ser a minha gripe :smt005
Fiquem à vontade para comentar e me corrigir! Estamos reunidos aqui para isso, moçada!
Abraço e obrigado a todos!!! :smt023