Rafaelo e Vrsilva,
Como disse antes o que importa é a termodinâmica e os fenômenos que ocorrem no interior da câmara de combustão.
Todo arco voltaico forçado ocorre da seguinte forma, ele começa com uma elevação de tensão até o seu pico para determinada situação e materiais e ambiente específico onde a resistência dielétrica é vencida, esta é a região chamada de pico de tensão, vencida esta resistência a tensão não mais precisa ter o valor de pico a tensão cai para um valor que suficiente para se manter continuo até o final do disparo ou da centelha.
Observem no gráfico de osciloscópio de um arco voltaico, Portanto a tensão na ponta da vela será apenas o necessário para vencer a resistência, nunca superior e nem o máximo que o sistema pode fornecer, a tensão para que aumentar no momento que a resistência dielétrica é vencida.
Não adianta você ter um sistema capaz de entregar 60kv se a resistência dielétrica é vencida com 30kv e este será o valor necessário a ser fornecido para que ocorra a centelha.
Agora observe que a ngk também cita sobre voltagem requerida pela vela, veja esta imagem, a voltagem requerida conforme a abertura da vela. (Quem solicita a tensão é a vela e o meio dielétrico que ela se encontra).
Nesta outra imagem da NGK ela cita no texto abaixo da demonstração da folga do eletrodo que quando aumenta o gap aumenta a energia requerida.
Nesta outra imagem mostra e esta escrito claramente sobre a tensão requerida e como ela baixa conforme a perda de isolação. E Mostra claramente que a voltagem gerada pela bobina não é fixa e varia.
Que tal este outro gráfico que fala de voltagem disponível/voltagem aplicada na vela? Mostra que não é fixa e esta muito claro.
Então esta imagem que mostra o gráfico entre voltagem disponível e voltagem requerida da própria ngk.
Rafaelo escreveu:todos aqui se alguem achar a parte "inteligente" que solicita mais tensao me avise pq so vejo o chaveamento da bobina do primario.
Acho que esta claro agora com a coisa funciona e mais claro ainda a parte “inteligente” da coisa.
Portanto a sua teoria e exemplos de que a tensão seria a mesma em qualquer condição do motor transmitindo sempre a mesma voltagem esta equivocada e se você não foi levado ao raciocínio erradamente pelo Vrsilva quer dizer que o seu raciocínio também estava errado.
Os conceitos e teorias são muito importantes para saber como o sistema funciona, porem o mais importante é a termodinâmica e realmente o que ocorre dentro da câmara de combustão.
Rafaelo escreveu:nao me enfluencie por ele, penso da mesma forma nessa questao em especial que a vela mudando a distancia do eletrodo o modulo ira produzir mais tensao isso nao existe. oque existe é toda abertura se precisa de mais tensao como tu mesmo ja falou e eu confirmo abaixo. agora modulo de igniçao algum aumenta a tensao quando se aumenta o gap da vela como tu disse aqui.
Rafaelo, acho que os gráficos e imagens postados acima são auto-explicativos e comprovam justamente o que falei, conforme maior o gap mais tensão é requerida e mais energia será demandada.
Portanto quem determina a quantidade de energia é o meio e o gap da vela.
Rafaelo escreveu:a medida que vai se abrindo a folga das velas, essa tensão vai aumentando
lamento cara tenho que discordar.
Lamento também por você, mas acho que é uma parte que tem que se aprimorar e adquirir conhecimento, pois certamente irá complementar toda a experiência e estudo que você tem sobre motores e regulagens.
Rafaelo escreveu:darkknight escreveu:o módulo esta ai para produzir esta tensão.
modulo nao produz tensao. ele so é um chaveador de alta tensao IGBT chaveia a primaria que entra em baixa tensao(tensao gerada pelo alternador) e depois multiplicada no primario. como ja falei algumas vezes aqui a determinante é a baixa tensao do sistema, e o fator multiplicador do transformador(bobina igniçao). a vela é so um terra.
O que você quer dizer é que pouco importaria o gap da vela, mas a ngk pensa de forma diferente.
Rafaelo, esta muito claro que a vela e sua abertura irão determinar a quantidade de energia requerida.
O módulo e a bobina trabalham em função do ambiente dielétrico e da abertura da vela e o que ela requer para centelhar, portanto irá produzir apenas o necessário e não um valor fixo em todos os disparos.
Não é porque o sistema tem a capacidade de entregar 30.000v quem em todos os disparos e centelhas que eles estarão presentes.
Rafaelo escreveu:darkknight escreveu:Se precisar mais ele se esforça e tenta mandar e portanto quem solicita esta energia para a ignição é o meio e a abertura do gap da vela, por isto que ele solicita sim a energia necessária.
nao é assim se esforça pra manda mais , como expliquei antes a bobina é um simples transformador, multiplicador de entrada, a determinante é a tensao de entrada no enrolamento da primaria, se forneceu 14V(alternador) na entrada do transformador ela será multiplicada e vira uma tensao maior que a de entrada. pode fechar o gap ou abrir ao ponto de pular a centelha. mais continua sendo a tensao fornecida pelo transformador. eu estava de acordo contigo ate agora mais essa nao posso concordar infelizmente.
Infelizmente rafaelo o seu modo de entender e de raciocinar sobre este fenômeno esta equivocado e com as explicações acima espero que entenda realmente como funciona o sistema de ignição e que isto traga vantagens para você de agora em diante, espero que entenda que o ato de fechar ou abrir o gap influencia diretamente na tensão requerida para o centelhamento.
Rafaelo escreveu:vou dar um exemplo qualquer
tensao de entrada 14.4V -> multiplicada no primario 25:1 360V -> multiplicada no secundario 75:1 27000V. se tiver 0.1mm continua os 27kv, se tiver 0.8(original) continua os 27kv se tiver 1.5mm continua os 27kv porem "pulou" faltou energia... a parte que concordo contigo em partes é essa agora.rigidez dielétrica do ar quanto mais longe mais energia se nescessita OK ja sabemos disso, mais nao quer dizer que o modulo se esforça mais pra conseguir isso hehehe ele é so um chaveador de campo ueee
* a parte que continua os 27kv nao levem ao pé da letra a uma perda de tensao toda vez que aumenta a distancia do arco. mais nao um aumento de tensao pelo contrario se perde. e o modulo nao vai esforçar pra compensar isso.
Rafaelo quanto menor for o gap para o mesmo ambiente dielétrico menor será a tensão requerida pela vela, esta mais do que provado e a própria ngk fala que a vela é quem requer a voltagem.
O que você diz é que não importa a abertura da vela você sempre terá os 27kv e isto esta completamente errado, veja os gráficos e se tiver alguma dúvida te explico melhor se você não entendeu, basta apenas perguntar que estou aqui para isto.
Rafaelo escreveu: agora vo mostrar a parte bunita da coisa um simples modulo de igniçao ja fica de estudo pra todos aqui se alguem achar a parte "inteligente" que solicita mais tensao me avise pq so vejo o chaveamento da bobina do primario.
A ngk talvez seja a parte “inteligente”. E esta a disposição em seu manual.
Rafaelo escreveu:modulo de igniçao é ignition driver. IGBT OUT é ligado a bobina pra chavea-la
Rafaelo escreveu:
darkknight escreveu:se ela a vela tiver um gap grande e o seu sistema não tiver condição de mandar esta carga ai sim ocorre a perda daquele ciclo por completo
de acordo, voltamos ao Dark de antes
a rigidez dielétrica do ar diz que 60,000V serve pra formar um arco de 60mm em uma atmosfera limpa e nao caotica como é uma camara de combustao. dentro da camara comprimida é diferente, a rigidez dielétrica. ou seja deve ser menor que esse valor acima. se uma vela com 1.2mm ja escapa com 27kv. 60kv nao vai fazer uma centelha correta em uma vela de 60mm de eletrodo dentro da camara
Claro que não pois o ambiente dentro da câmara é muito pior, mas uma oferta maior de energia fará com que consiga centelhar uma distancia maior dos eletrodos, mas isto não trara vantagens nem em consumo nem em potência, como já provado com gráfico em post anterior..
Rafaelo escreveu:darkknight escreveu:Mas se você abrir o gap das velas e assim aumentar a necessidade de uma maior voltagem para poder ignitar o faiskator irá entrar em ação e será fundamental, porem o que você ganha com isto?
explicado acima o amplificador vai suplir o gap gigante pq tem mais potencia OK... agora nao me pergunte o ganho e suas promessas ate pq nao tenho provas de sua eficaz. oque eu sei, mesmo sem testes é com o motor frio, ou alta taxa, ou alcool taxado, distribuidores ah um beneficio vale apena? bom se 600 reais nao for problema pra a pessoa que comprar vale apena mais existe caminhos mais inteligentes que esse, eu tenho um metodo mais simples pra melhorar isso com os mesmo 600,00 . a parte da potencia de 15%,torque nao sei de quanto. Duvido
Nem precisa duvidar, já provei isto com o gráfico em post anterior.
Rafaelo escreveu:darkknight escreveu:Lembre que no sistema com distribuidor não conseguira fazer grandes aberturas de vela, e pelo gráfico que postei a grade abertura de vela nem te dará economia e muito menos potência, portanto é melhor manter o sistema original e não se aborrecer.
sem duvida, de acordo.
Rafaelo e vrsilva
Notem que este e um principio básico do funcionamento de uma ignição e este conceito deveria ser de conhecimento geral.
Acho que assim superamos este rotulo de vela inteligente criado por vocês aqui do monzeiros.
Mas ate o momento falei apenas da influencia da maior abertura de velas e que não gera beneficio algum.
Poderemos explicar porque um motor trabalha rico.
E veremos mais adiante que um faiskator não trará vantagens alguma.
Mas uma ignição como msd de múltiplos disparos e muito bem vinda em qualquer automóvel e trará benefícios mesmo não tendo a energia que o faiskator do rettore diz ter, notem que o benefício de uma msd ocorrera na economia de combustível e não no ganho de potência em si.
Ela sendo pouca coisa superior a uma original e muito melhor que o faiskator do cm.
Acho que esta mais do que explicado e comprovado que a tensão na câmara de combustão varia e desta forma a vela com o seu gap e o meio dielétrico é que solicitarão tal descarga.
Podemos prosseguir na termodinâmica? Para assim desmascarar de vez os mitos sobre os faiskators?