Galera, eu tenho um Monza e ele esta fora de regulagem do CO. Sabemos que regulando no multímetro a regulagem não e tão precisa assim, mas fui colocar o multímetro e coloquei nos dois fios ali no sensor de CO, com isso está muito alto a tensão que ele me passa lá. O multímetro fala que está tendo 2,90 de tensão em marcha lenta. Acho que está muito fora por isso está falhando; foi colocado Módulo HEI novo; feito a regulagem de TBI e está bala. Toda parte do distribuidor está bala, tudo novo e bobina também, apenas esse ponto.
Estou atrás de um Rastrer que bate com a versão ou um analisador de gases para comprar, bom e barato para poder regular.
Alguém pode indicar?
Regulagem CO, GLS EFI 2.0 Álcool 93
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- Felipe Lichirgu
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Re: Regulagem CO, GLS EFI 2.0 Álcool 93
O ideal seria ajustar com um analisador de gases. Atualmente, em 2025 está muito difícil de encontrar quem tenha um e esteja calibrado para tal.
Em Curitiba, p.ex., há muitos anos não se vê um aparelho desse em oficinas.
Particularmente, tenho um método que uso para ajustar o potenciômetro de CO nos Monza e Kadett EFI que mexo, com frequência, atualmente.
Consiste em ajustar o potenciômetro com base no menor sinal (volts) emitido pelo sensor MAP em regime de marcha lenta, pelo fio verde. E funciona, pois quanto menor a tensão de retorno do MAP, a UCE emite menor tempo de injeção (possível) nos pulsos do injetor. Na prática, consegue aliar bom consumo e desempenho. Isso significa que o motor estará operando de forma mais eficiente. Todos os carros que ajustei dessa forma, ficaram excelentes, inclusive o meu. Faço médias de 14 km/l na rodovia, entre Curitiba/PR ao Litoral de SP, tranquilamente a 110 km/h, na gasolina comum.
Para ajustar, com um multímetro, aqueça bem o motor. Meça quantos volts está saindo do sensor MAP pelo fio verde com a ponta de prova positiva do multímetro e a preta no motor. Anote o valor. Faça o jumper nos terminais A e B do ALDL e ajuste o potenciômetro para mais ou para menos, no valor que achar conveniente (inicialmente). Tire o jumper, verifique o sinal do MAP novamente. Se aumentou a tensão, ou mesmo a amplitude de variação da tensão aumentou, ajuste novamente. E no paralelo, veja o comportamento do motor. Se ficar tremendo demais na lenta, dando leves pipocos no escapamento, reajuste. Nas tentativas verá que chegará num denominador bom.
Vou te sugerir umas faixas de ajuste do CO e anote os valores do MAP em cada uma:
1,50v
2,00v
2,50v
2,90v (a que ele já se encontra ajustado)
3,20v
Trabalhe com essas faixas, que te descrevi acima. Geralmente os ajustes giram nesses valores.
Sobre os valores médios que muitos manuais descrevem, de 1,50v para álcool e 2,0v para gasolina, eu discordo. Pois esses manuais são muito antigos e por experiência, esses valores não se aplicam a atual realidade de combustível. Em contrapartida, as vezes, ocorre de ficar bom num valor desse. Nas manutenções que tenho feito, ultimamente, noto que os carros movidos a gasolina sofrem mais modificações nos ajustes, devido ao aumento gradativo de percentual de etanol na gasolina nos últimos anos. Fora o desgaste do conjunto motriz, do injetor, e até mesmo a pressão de combustível, que podem influenciar nos ajustes.
Sobre as falhas no seu Monza: geralmente, o ajuste de CO não faz o carro falhar. Ou mesmo mudar drasticamente o comportamento do motor. Ele é um ajuste muito singelo, fino. É muito semelhante ao parafuso do AR num carburador 2E7. Ou seja, quem manda significativamente na mistura de um Monza EFI é o ajuste do regulador de pressão, a vazão, condição e calibração do bico injetor e a memória calibrada do módulo (MENCAL), que está sendo utilizada. É claro, considerando que os demais componentes do sistema de injeção e ignição, estão perfeitamente em ordem. Por outro lado, se você tem tudo muito ajustado e um sensor, seja o MAP, o CTS e etc, estiver ruim, a mistura ficará fora da faixa.
Por isso, sugiro, também, antes de mexer no ajuste de CO, verifique rigorosamente todo o sistema de injeção, ignição, a parte de compressão do motor, se o coletor de admissão está aquecendo normalmente, inclusive válvula termostática. Se realmente, estiver tudo certo, por último mexa no CO.
Em Curitiba, p.ex., há muitos anos não se vê um aparelho desse em oficinas.
Particularmente, tenho um método que uso para ajustar o potenciômetro de CO nos Monza e Kadett EFI que mexo, com frequência, atualmente.
Consiste em ajustar o potenciômetro com base no menor sinal (volts) emitido pelo sensor MAP em regime de marcha lenta, pelo fio verde. E funciona, pois quanto menor a tensão de retorno do MAP, a UCE emite menor tempo de injeção (possível) nos pulsos do injetor. Na prática, consegue aliar bom consumo e desempenho. Isso significa que o motor estará operando de forma mais eficiente. Todos os carros que ajustei dessa forma, ficaram excelentes, inclusive o meu. Faço médias de 14 km/l na rodovia, entre Curitiba/PR ao Litoral de SP, tranquilamente a 110 km/h, na gasolina comum.
Para ajustar, com um multímetro, aqueça bem o motor. Meça quantos volts está saindo do sensor MAP pelo fio verde com a ponta de prova positiva do multímetro e a preta no motor. Anote o valor. Faça o jumper nos terminais A e B do ALDL e ajuste o potenciômetro para mais ou para menos, no valor que achar conveniente (inicialmente). Tire o jumper, verifique o sinal do MAP novamente. Se aumentou a tensão, ou mesmo a amplitude de variação da tensão aumentou, ajuste novamente. E no paralelo, veja o comportamento do motor. Se ficar tremendo demais na lenta, dando leves pipocos no escapamento, reajuste. Nas tentativas verá que chegará num denominador bom.
Vou te sugerir umas faixas de ajuste do CO e anote os valores do MAP em cada uma:
1,50v
2,00v
2,50v
2,90v (a que ele já se encontra ajustado)
3,20v
Trabalhe com essas faixas, que te descrevi acima. Geralmente os ajustes giram nesses valores.
Sobre os valores médios que muitos manuais descrevem, de 1,50v para álcool e 2,0v para gasolina, eu discordo. Pois esses manuais são muito antigos e por experiência, esses valores não se aplicam a atual realidade de combustível. Em contrapartida, as vezes, ocorre de ficar bom num valor desse. Nas manutenções que tenho feito, ultimamente, noto que os carros movidos a gasolina sofrem mais modificações nos ajustes, devido ao aumento gradativo de percentual de etanol na gasolina nos últimos anos. Fora o desgaste do conjunto motriz, do injetor, e até mesmo a pressão de combustível, que podem influenciar nos ajustes.
Sobre as falhas no seu Monza: geralmente, o ajuste de CO não faz o carro falhar. Ou mesmo mudar drasticamente o comportamento do motor. Ele é um ajuste muito singelo, fino. É muito semelhante ao parafuso do AR num carburador 2E7. Ou seja, quem manda significativamente na mistura de um Monza EFI é o ajuste do regulador de pressão, a vazão, condição e calibração do bico injetor e a memória calibrada do módulo (MENCAL), que está sendo utilizada. É claro, considerando que os demais componentes do sistema de injeção e ignição, estão perfeitamente em ordem. Por outro lado, se você tem tudo muito ajustado e um sensor, seja o MAP, o CTS e etc, estiver ruim, a mistura ficará fora da faixa.
Por isso, sugiro, também, antes de mexer no ajuste de CO, verifique rigorosamente todo o sistema de injeção, ignição, a parte de compressão do motor, se o coletor de admissão está aquecendo normalmente, inclusive válvula termostática. Se realmente, estiver tudo certo, por último mexa no CO.
FelipeLichirgu