Bom pessoal, já com muitas fotos, mas sem tempo de postá-las, e sem pressa também, afinal, o carro já é um velho conhecido aqui de vcs...rsrsrs
Há mais ou menos um mês, por uma casualidade que só os astros explicam, o Monza do Lott veio parar aqui junto ao Hugo, o Barão e o Zé.
Curiosamente, eu estava, sem a mínima intenção de comprar um, olhando Monzas tubarão Classic 93, que são realmente muito raros. Se, por algum designio dos astros, eu encontrasse um MPFI, quem sabe...tinha o desejo de ter essa versão, principalmente depois que li sobre seu desempenho em aceleração, velocidade final e potencia extraída do velho Monzatech, ainda em 1993.
Bom, como disse, por mera casualidade, o Lott estava em busca de um outro carro, e, por sorte, chegamos a um acordo bom para ambos, como diria um apresentardor picareta que virou político.
Ele esteve aqui no Estado de S. Paulo, e nos conhecemos pessoalmente.
Gente fina demais!!!!!!
Bom...como disse, não preciso ficar me alongando demais, já que muitos aqui conhecem o carro melhor que eu mesmo.
Aos poucos, vou ir apresentando minhas percepções, quais são os planos e desafios.
Por ora, deixo a foto do Lott se despedindo de seu velho companheiro, que é também a primeira foto que tirei dele.

Como ainda estou me dedicando, e pagando, as coisas que estou fazendo no Zé, o Marechal está, infelizmente, do mesmo jeito que chegou de Curitiba. Sujo, mas merecidamente descansando. Só saiu da garagem para o emplacamento, semana passada, como vcs veem abaixo.


Minha relação com os tubas ainda é bem distante. Nem por isso, tenho menos interesse ou admiração.
É que tudo tem sua hora na vida. Assim como demorou para eu ter o primeiro Monza quadrado para curtir, demorou para eu ter o primeiro tubarão. E tinha que ser um especial, como o Marechal.
A primeira vez que entrei em um foi em 1990, no salão do automóvel. Fiquei fascinado.

Depois desse evento, dá para contar nos dedos de uma mão as vezes que entrei em um tuba.
Dois episódios de admiração que eu recordo: um amigo da ZL, cujo pai era o mais fera em materia de carburadores e IE lá pelos lados do Aricanduva, comprou, em 1994 ou 95(eu acho) um SL/E 93, a coisa mais linda! Aquele carro me enchia os olhos.
O outro episódio foi no meu estágio, em 1994, na então empresa Alcan, em Santo André. Quando eu entrava no estacionamento da diretoria/gerência, o Monza era o carro predominante, nessa época, os SL/E e já os GLS. Tive a satisfação de andar no GLS do chefe do setor, numa visita ao escritorio central da empresa, em 95, lá na Paulista. Me sentia o maioral, andando de Monza, no coração do mundo corporativo daquela época.
Nessa época, enquanto os caras da minha idade eram fissurados em Gols e Kadetts, eu já era meio careta, e minha fissura eram os Monzas, Omegas, Tempras, Santanas e Versalilles.
Mas quis o destino que, de 95 até 2011, eu simplesmente nem me sentasse em um tuba, quando então me foi oferecido aquele tuba SL/E 93 que mencionei aí acima. Mas o preço não encaixava na minha disponibilidade. Passou.
Desde então, me dediquei ao mundo dos caixotes.
Agora, vou enfrentar o desafio, com esse ilustre desconhecido, que é o Monza tubarão, certamente um futuro colecionável, daqui uns 10 anos. Já estou garantindo um pra mim....rsrsrs
O nome, Marechal, tem duas explicações básicas...
Primeiro, quando eu comecei a acompanhar o tópico do Lott, eu meio que já tinha associado o Monza ao seu sobrenome. E seu sobrenome me remete ao Marechal Lott, que para os que gostam de história, foi um cara decisivo na manutenção da democracia nos anos 50, e foi quem apoiou o JK, o patrono da industria automotiva, a tomar posse. Desde então, associei o Lott, ao Marechal, e ao carro. Bom, essas são aquelas associações inexplicáveis que fazemos...kkkkkk
Por outro lado, esse Monza é o carro que é o topo da cadeia alimentar da linha Monza, o ápice da linha. Nada mais justo do que receber a maior patente: Marechal.
Dadas as devidas apresentações, espero que curtam acompanhar o passo a passo aqui.
Lembrando que, pelo fato do carro estar em um muito bom estado geral, o trabalho em si não será profundo. No entanto, não menos desafiador, já que desconheço o modelo, as manhas, os macetes. E a idéia, nesse primeiro momento, é trocar o mínimo de peças, fazer o mínimo de intervenções possíveis no carro, já que ele está, como disse, em muito boa forma.
Por ora é isso..."vamo que vamo" dar continuidade na saga do Lott nesse carro tão especial.
Boa semana a todos!