Robson Lott escreveu:Porém a MPFI do Monza é um pojeto de desenvolvimento mais antigo e possui alguns sensores que são específicos e arcaicos, como sensor de fluxo de ar (VAF) e válvula adicionadora de ar.
Depende.
Alguns são sensores outros sao dispositivos. As vezes o pessoal leigo confunde sensor com periférico como é o caso das válvulas termostáticas (essa que tu se referiu do ar é uma delas) que diga de passagem da muito problema. j
Justamente por ser dilatadora por uma lamina, muitas vezes entope de carbonizaçao e da problema e perde a calibração. O Leocastro já me contou o problema que ele teve no dele como lenta instável, é horrivel um auto ter uma lenta assim, e aqui no fórum ja vi gente reclamando dela e com razão, pode acontecer mesmo. Já a eletrônica controla isso com maior eficiência e o motor trabalha bem mais sincronizado com a temperatura, como é o caso a que eu tenho no meu motor a Bosch 'ISV'(idle stable valve)
Foi o que aconteceu no Omega 3.0 e no Vectra A, usam o mesmo sistema, evolução e que bom.
Já o VAF é verdade, aposentaram por justamente ter peça mecânicas que perdem a calibração com o tempo. Nenhum engenheiro opta por ela por esse mesmo motivo que falei e de ser difícil calibração, é preciso ter um laboratório para calibragem. Existem no Brasil quem faz isso, mas nao é barato mandar fazer.
No o meu Omega 3.0 C30NE usa esse sensor e a injeção é bem antiga também, de 1985, mas superior a essa do Monza MPFI que é de 1974.
Já outros sensores usada na Le Jetronic usa até os dias de hoje, como por exemplo o sensor CTS NPT Bosch, inclusive meu motor N20XF 2012 utiliza o mesmo sensor.
Robson Lott escreveu: Porém são peças que ainda se encontra no mercado e com profissionais que ainda fazem reparação, caso necessário. Por ser mais simples, tendo um pré conhecimento, essa ECU é muito interessante de "trabalhar com ela"! Nada que um bom multímetro, uma tabela de parâmetros, um fluxograma de Troubleshooting e um conhecimento de alguns comportamentos comuns não ajude a fazer parte do papel que um scanner faria! Eu mesmo tô tendo uma excelente e (ainda) divertida experiência com uma dessas e sua maneira "artesanal" me encanta!
Quando acha é caro, e se achar, depois vem os mercenários da vida e as MO é mais caro ainda, porquê ninguém mais quer mexer com isso pq sabe que é fria, arruma e volta a da problema, pouca demanda e alto custo. Tem que ser uma mesa de fluxo para calibrar o VAF, e o multímetro tem que ser profissional e outros equipamentos de medição, como a parte da temperatura do ar. Só a mesa custa mais de 10.000 reais usada, e se achar, é mais facil mandar calibrar em empresas de calibrações, senão tiver o equipamento correto vai fazer com que o motor opere de forma errada sendo até mais prejudicial. Nao é algo para mexer em casa, até da, mas não vai ficar calibrado corretamente.
Robson Lott escreveu:
Essa mesma ECU foi utilizada em alguns motores 1.6 Fiat, AP2000 da VW e AP2000 nos Ford na época da Autolatina. Só que para esses projetos da Autolatina, lamentavelmente essa ECU foi "julgada" como muito difícil de trabalhar, diagnosticar e deixar afinada, porém não por conta das características do projeto, e sim por problemas na fabricação dos componentes periféricos, como chicotes, conectores e alguns sensores. São vários os casos de problemas em Escorts XR-3, Pointer GTi, Versailles Ghia e Santanas com problemas ditos como crônicos. Já ouvi casos em que tentaram o que podia e o que não podia em um Gol GTi (sim, esse modelo recebeu essa injeção desde o 1o. exemplar fabricado!) e acabaram jogando toda ela no lixo e instalando uma mais moderna. Uma pena
Pau para toda obra! Por não ser eletrônica digital, ela é analogica e pode ser adaptada em qualquer carro 4T 4 cil apropriado. Essa ECU foi adaptada para tudo que carro como o Robson lembrou, universal mesmo, justamente para ser simples o funcionamento. Aliás até num Fusca 2.0 pode ser colocada por ser simples e de malha aberta permite esses negócios ae.
Até um Uno turbo já teve a mesma.
Projeto de 1974 nem era para terem usado no Brasil lixão, mas como tudo nesse país venderam sucata e povo gostou pq saíram do carburador e todos gostaram (no ponto de vista da eng não, hehehe!) em pleno 1990 onde já tinha IE sequencial. Vergonha, mas diante de um carburador, melhorou. Mas do ponto de vista da engenharia das injeções é a mais básica que existe e ineficiente. A falta da eletrônica digital diz tudo.
Aliás para quem não sabe, em 1985 já existia IE digital de malha fechada semi sequencial, como é o caso do meu motor C30NE do Omega 3.0 importado. Não tem desculpas e em 1979 (olhem isso) já existia um Volvo injetado de malha fechada e o Monza 96 ainda dependia de regulagem. Nao da para aceitar uma coisa dessa. Me desculpe quem tem, isso é culpa da montadora e do governo da época.
Robson Lott escreveu:Brincadeiras se é "um carburador de 4 bicos" é por simples fato de ser uma ECU complexa, porém sem a facilidade de conferir a ação dos sensores por monitoramento computadorizado (scanner). Só que sabendo manuteni-la, é um sistema simples, robusto e que faz extrair mais potência do motor
Carburador não! Quem disse isso está por fora.
Ela faz a mistura dentro do cabeçote como todo sistema multi ponto, SFI, etc. O EFI que é um carburador com injetor eletrônico, daí que vem "injeção eletrônica" e não é mais por vácuo que é puxado o combustível, pq ele faz exatamente o mesmo que um carburador, faz a mistura DENTRO do coletor e debaixo da borboleta do carburador e TBI, porém sem o vácuo do carburador para puxar o combustivel.
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Vejam bem, estou falando como Eng em injeção eletrônica, e não como proprietário. Não vão me interpretar mal, até pq tenho uma IE parecida com essa e tenho muito problemas com ela e essa gasolina magnífica, e nem por isso fico puxando saco, falo os problemas dele com franqueza. Fico imaginando quem tem uma IE mais defasada como é o Monza MPFI, sem malha fechada é um parto para acertar, pq ela é manual o acerto, tanto é que já projetei e fabriquei uma nova ECU totalmente genuína para Monza EFI com motores N20XF, com todo recurso disponível, pensando no mercado e lendo esse fórum todos os dias por mais de 10 anos. Achei um bom mercado, mas esse é outro caso de deficiência.
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Carlos, só uma correção.
Essa ECU é digital no módulo de expansão, onde ele tem como objetivo gerenciar o avanço eletronicamente por meio do MCU, mas também sensor de pressao MAP, e alguns altímetro, todos eles passam pelo canal digital que depois é modulado a (ECU MAIN) essa é analogica onde controla toda ECU.
Era uma bagunça para pegar leve, o que fizeram na época.
Hoje tudo isso se resumi num CI do tamanho da uma moeda de 1 centavo como é o caso da minha ECU. Fora a precisão que ganhou que é pouco falado por ser algo específico e técnico.
Sinais da evolução! Ainda bem que tem gente que pensa como eu.