Assunto interessante...
O batismo de um automóvel às vezes reserva surpresas para seu fabricante: um nome inadequado pode gerar desastrosos apelidos. É para evitar isso que se fazem pesquisas de opinião antes da escolha final. A GM descartou para a Marajó o nome Parati (houve quem argumentasse: "Lembra pinga!"), que acabou denominando um concorrente de sucesso. A própria Parati quase saiu como Angra, nome abandonado pela possível ligação com a usina nuclear, com algo que pode explodir.
Também há casos em que uma denominação bem-aceita no mundo todo sofre restrições em um mercado específico. O Monza rodava na Europa como Ascona, mas a GM temeu que o nome sugerisse asco aos brasileiros. O Kadett nacional quase se chamou Astra, nome já usado na versão inglesa da época, mas mudou-se de idéia quando se constatou ser uma marca de acessórios sanitários.
NOMES INADEQUADOS GERAM APELIDO
A escolha infeliz do nome pode render ao modelo um desastroso apelido. Isso aconteceu com o Nova, da GM americana, quando exportado para o México: separadas as sílabas, o nome era lido como "no va", que em espanhol significa "não vai", isto é, não tem força. Caso similar foi o do SP-2, lançado pela VW nos anos 70. O fraco desempenho levou o público a traduzir a sigla não como Sport-Protótipo, mas como "Sem Potência". Mais recente (1989) foi a surpresa da Ford: após analisar mais de 100 opções para o Verona, um jornalista ironizou que o nome sugeria "sapatão", isto é, um aumentativo de Vera...
Fonte:
http://www2.uol.com.br/bestcars/nomes.htm