O gerenciador é inteligente a ponto de corrigir rapidamente a mistura pela temperatura do ar, tem precisão de 1KPA? A maioria dos gerenciadores que vejo por aí são burros, têm mapa fixo.500EF escreveu: Exatamente, então como até entrar pressão seu carro continua original, nada vai ser melhor do que ela. Certo?
E quando entrar pressão, ela continua fazendo seu papel como nada mais faria, e o gerenciador atua com base nas curvas dela. É um par perfeito... hehehe...
...Aí eu discordo, porque você vai ter que programar todos os parâmetros para as curvas, que já vêm "de brinde" na injeção original e feito pelos engenheiros, com horas e mais horas de testes, estudos e equipamentos adequados...
É um erro achar que o motor continuará funcionando como o original até entrar pressão positiva. De cara você já muda dois aspectos, um deles é a taxa de compressão (a não ser que se monte turbo taxado, algo que sou totalmente contra) ou o combustível (gasolina para álcool), a outra, um pouco mais complicada de solucionar, é que com a contrapressão que a turbina gera no escape, toda a curva de torque e potência do motor tende a cair para regimes de rotação mais baixos, ou seja, foi pro lixo o "perfeito" mapeamento feito pelos engenheiros. Leve em conta que estou considerando um motor realmente original, que não sofreu trabalho no cabeçote, admissão ou troca de comando de válvulas, pois nesse caso, seria impossível usar os mapas originais da injeção, e em alguns casos, como no uso de comandos de grande graduação, é impossível até mesmo usar o módulo original (especialmente o que trabalham em malha fechada).
Vale lembrar também que o mapeamento da fábrica, por mais perfeito que supostamente seja, é um equilíbrio entre potência, consumo e emissão de poluentes. Meu foco é apenas potência. Sobre o equipamento adequado para fazer o mapeamento (visando potência), ele se chama dinamômetro, e está ao alcance de praticamente qualquer um :smt023