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[dutra s a]

porque nao esculacham de vez e falem logo que o futuro do etanol aqui é duvidoso porque o governo nao quer que tenha futuro ??
é vergonhoso

http://exame.abril.com.br/economia/noti ... -e-incerto
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Aumenta produção de etanol no país, mas seu futuro é incerto
Produção de etanol cresceu quase 19% durante o período enquanto a de açúcar só 0,66%, segundo a Unica



Adriano Machado/Bloomberg
Trabalhador colhendo cana de açúcar na fazenda Jalles Machado em Goianesia, próximo de Brasília
Trabalhador colhendo cana de açúcar: mais de 54% da cana de açúcar colhida este ano no Brasil foi estimada para ser usada na produção de etanol
A produção de etanol na maior região açucareira do Brasil aumentará este ano, mas os produtores enfrentam problemas financeiros que podem prejudicar futuras colheitas, afirmou a indústria nesta terça-feira.


A quantidade de açúcar processada nesta colheita até 1º de dezembro chegou a quase 60 milhões de toneladas, a maioria delas destinadas à crescente produção de etanol, segundo a Unica, que representa 60% dos produtores de cana de açúcar e processadores do país.

A produção de etanol cresceu quase 19% durante o período enquanto a de açúcar só 0,66%, acrescentou.

O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e o segundo, atrás dos Estados Unidos, na produção de etanol, que o produz a partir do milho. O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que a colheita 2013-2014 deve chegar a 589 milhões de toneladas.

A presidente da organização, Elizabeth Farina, atribuiu o aumento da produção de etanol em parte ao crescimento da demanda, originada na decisão do governo de aumentar a porcentagem de etanol misturado com a gasolina: de 20 a 25%.

Segundo ela, a crescente produção de etanol também se devia aos "excedentes no mercado mundial de açúcar e a potencial demanda vinculada à grande frota de veículos com tecnologia flex no país".

Mais de 54% da cana de açúcar colhida este ano no Brasil foi estimada para ser usada na produção de etanol, 50% a mais que no ano passado. O consumo doméstico, que absorve 85% do etanol brasileiro produzido a partir da cana de açúcar, está crescendo ao mesmo ritmo que o mercado para veículos flex.

Em 2020, espera-se que esses veículos representem 89% da frota brasileira, dos atuais 60%. Contudo, a Unica disse que está preocupada com a queda das receitas devido às fortes dívidas das usinas de açúcar.

"No ano passado, os produtores usaram quase 15% de suas receitas para pagar juros", disse a UNICA em nota à imprensa.

Farina destacou que, apesar das recentes medidas oficiais de estímulo, "a crescente produção registrada durante a colheita atual não deve se repetir nos próximos anos". "No contexto atual, não há rentabilidade que justifique a construção de novas usinas", acrescentou.

isso da revolta
abs estamos ai

[dutra s a]

eu quero ver isso sendo feito aqui, duvido

http://www.e-usinas.com.br/Conteudo/Not ... 2&Painel=1&
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17/12/2013 - 08h12
Postos da capital terão que informar proporção entre valores do etanol e gasolina



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Grupo e-usinas
Um decreto municipal determina que postos de combustíveis de Salvador terão de afixar cartazes ou letreiros digitais informando qual a razão entre o preço do etanol e da gasolina. A adoção da medida foi publicada no Diário Oficial do Município deste final de semana e começa a valer após 90 dias da sua divulgação. Com a lei, de autoria do vereador Tiago Correia, a Prefeitura busca informar ao consumidor quando será mais vantajoso consumir o etanol em vez da gasolina.

De acordo com os cálculos dos órgãos responsáveis pelo setor de combustíveis, hoje é vantagem optar pelo etanol quando seu preço for o equivalente a até 70% do valor da gasolina. Os cartazes deverão estar em locais visíveis e com letras de tamanho ou maior às usadas para exibir o preço dos combustíveis.

A Coordenação de Defesa do Consumidor do Município (Codecon) ficará responsável pela fiscalização. Nos casos de irregularidades, os postos poderão ser multados em até três salários mínimos. Os custos referentes à confecção dos cartazes ou letreiros ficarão a cargo do posto.

abs estamos ai

[dutra s a]

estou virado a um alien de tanta raiva em sp´,

vou levantar aqui meu ultimo fato acontecido a 2 semanas

fui a peruibe ,sp daqui da minha casa da exatos 125km, com meio tanque que botei aqui num posto qualquer , ao chegar lá fiquei com meio quarto !!!!!, e detalhe a maioria do percurso é só descida e lá embaixo só reta , reta mesmo e entao pensei , pô !!! p carro nao ta bom nao 100km/h na reta a 2,500 de giro !!!! :smt017 :evil: nem a/c eu usei

ao voltar , na saida da cidade botei os mesmos meio tanque num posto br , qualquer um que olha o posto logo imagina , nossa bandeira branca estrutura mais ou menos , quebra galho etc............ nessa saida todos que voltam passam la , preço nesse br 1,99 o litro etanol comum, aqui em cima em sp paguei 1,75
comum tambem ,

pois bem , sai da praia no seguinte horario : 4:30 da trade , cheguei aqui nos mesmos 125 km as 8:30 devido ao transito na reta e parte da subida da serra , pois pra descer levo entorno de 1:20 sem transito , como tambem ja levei 1:20 pra subir algumas vezes.

sabem quanto gastei de combustivel ao chegar aqui ??????????

MENOS DE 1/4 , (quase 1/4) POIS FALTOU 2 PAUZINHOS (PONTEIROS) PRA DAR EXATO 1/4 DE CONSUMO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

MINHA ESPOSA TA AQUI E NAO ME DEIXA MENTIR ,

HÁ E PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO , O AR VEIO LIGADO ATE A METADE DA SERRA , APOS ESSE TRECHO ONDE NAO HAVIA MAIS TRANSITO PARADO DESLIGUEI O AR CONDICIONADO E PASSEI A USAR AR AMBIENTE POIS EU TAVA COM ESPOSA E FILHA NO CARRO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

nao da pra fazer a conta e afirmar que gastei 8 por litro ou qualquer conta pois na volta eu tava no sistema anda e para, anda e para , e esse anda e para ,era coisa de menos de 3 metros ate a metade da serra

mas da pra dizer que

SP CAPITAL ESTA COM O ETANOL PORCARIA MESMO , E É BOM A COSAM TOMAR PROVIDENCIA NISSO E PRINCIPALMENTE O GOVERNO , POIS OS POSTOS QUE NAO TEM ORIGINALIDADE DE SEU PRODUTO E NOME , COMO SHELL/COSAN, BR, IPIRANGA ..........E QUE SEUS PRODUTOS NA SAO PROPRIOS DE PRODUÇAO , É AQUELA HISTORIA , MACACO QUE PULA DE GALHO EM GALHO UM DIA CAI , E QUANDO CAIR NAO LEVANTA MAIS ,

PODEM ME PROCESSAR, ME PROCURAR , VIR ATRAZ DE MIM ETC.......MAS TO DE SACO CHEIO DE PAGAR POR COISA QUE NAO PRESTA E FICAR PORISSO MESMO E TAMBEM TER QUE PAGAR CARO NUMA COISA DE QUALIDADE QUE SE PRODUZ AQUI , POIS TENHO COMO PROVAR O QUE DITO AQUI COM TESTEMUNHAS , AMIGOS ETC......E SEI QUEM E QUAIS SAO OS POSTOS QUE ESTAO SACANEANDO COM ETANOL EM SP

NAO TO BRINCANDO NAO, TO COM MUITO ODIO MESMO QUE NEM IMAGINAM O QUANTO :evil: :smt093

abs estamos ai

[vrsilva]

Dutra meu grande amigo de etanol. Uma vez conversei com um frentista de um posto shell/cosan e perguntei pra ele, porque que não é todos os postos shell que tem bandeira cosan. Ele me disse que, a cosan tinha comprado a texaco no brasil, portanto todos postos que eram texaco eram combustível cosan. O lance com a shell e a cosan/texaco não me lembro bem, se não me engano foi uma joint-venture que fizeram e mudaram o nome tudo pra shell.
Portanto todo posto que era texaco é cosan, mas nem todo shell é. Eles podem comprar de quem quiser.
Eu já fiquei mais esperto com isso, só abasteco em determinados postos sendo eles cosan ou BR que também tenho notado uma qualidade boa por preços bons, mas postos que confio, não coloco do qualquer posto não.

Teve uma vez que mandei por 50 no tanque num posto até então de confiança. O casa colocou gasolina por engano. Eu fui embora pra casa na época ainda morava com meus pais, dava uns 4km e o carro rodou normal, só ficou ruim umas 2 horas mais tarde porque o álcool havia separado da gasolina. Mas consegui voltar depois normalmente até o posto para que fizessem a troca pra mim, foi quando aproveitei para trocar o filtro do pescador.
Onde quero chegar? Quero dizer que, como hoje a grande maioria dos carros são flex, o povo nem percebe se a gasolina está com mais álcool, certeza que essa que colocaram no bartok tinha pelo menos 50%. E o pessoal que tem carro só gasolina nem percebe, mas o carro vive dando problemas precocemente. Se eu tivesse um carro só gasolina com motor bom eu iria por só podium, é mais caro mas é mais barato que gastar nos reparos e manutenções, eu pagaria essa diferença, aqui acho que está 3,30 o litro, contra 2,80 da comum bixada.

[S h E e Q u O]

Sou brasileiro e tenho muito orgulho disso. Mas, no Brasil, infelizmente, pagamos muito caro por porcaria. Se a gente compra algum produto caro, mas o produto é de qualidade, até existe um razoável saldo positivo numa relação de custo X benefício. Mas o duro é pagar caro por coisa ruim ou barato por coisa nenhuma, que não presta mesmo. Combustível, então, nem se fala. Já me acostumei a ouvir motores destes carros flex mais novos fazendo barulho de griladinhos ou "castanhadas". Creio, também, na culpa do próprio consumidor, que sobe no carro, e, em sua grande maioria, se preocupa só com o "desfile" da joia, não se importando com a qualidade dos combustíveis, até porque, não faz questão de entender deste produto e nem do bem estar do veículo. Ligou, funcionou: ok. Não funcionou: mecânico ruim. Isso reflete na qualidade ruim dos nossos combustíveis, na palhaçada que estão fazendo com a Petrobrás e no próprio preço dos combustíveis, sendo que, já em 1998, éramos para ser um país auto-suficiente no que diz respeito à produção/consumo de gasolina. Enquanto isso, no Paraguai, gasolina melhor, inclusive sem chumbo, com bandeira BR e ainda mais barata do que a nossa kkk....

Certa vez, estudando sobre o tema, li que existe uma grandeza ou especificação padrão para os combustíveis. Desde que se obedeça a esta grandeza padrão, você pode colocar o que quiser na fórmula, como, por exemplo, mais água no álcool ou parafina na gasolina. Sendo assim, só nos resta a sorte de acertar o local de abastecimento, contemplando o fornecedor honesto e justo, o que, na prática, significa uma verdadeira roleta russa.

[dutra s a]

e vamo que vamo , aos amigos do norte e fururamente aqui nosso monzas a pinga nao tera falta de etanol kkkkkkkkkkkkkk

http://exame.abril.com.br/negocios/noti ... o-ate-2024
apesar de ser uma noticia atrazada , ainda é consideravel , desculpem o atrazo rsrs

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Granbio vai inaugurar uma usina de etanol por ano até 2020
A primeira delas, no interior de Alagoas, começa a operar até o fim de março. Empresa quer investir R$ 4 bilhões no setor até lá

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Julia Carvalho, de
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Michel Rios/Granbio
Estação experimental da Granbio, em Alagoas
Estação experimental da Granbio, em Alagoas: instalação tem foco no desenvolvimento de fontes de biomassa que possam ser utilizadas para a produção de etanol
São Paulo – Até o fim de março, uma usina de etanol começa a funcionar em São Miguel dos Campos, no interior do Alagoas. Para ela sair do chão, a Granbio gastou 350 milhões de reais.

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Esta é só uma pequena parte dos 4 bilhões de reais que a empresa pretende investir no setor de biocombustíveis até 2020.

Entre os investimentos está a abertura de uma nova indústria por ano nos próximos 10 anos. Todas serão usinas de etanol e o local delas ainda não foi divulgado.

A Granbio foi criada em 2011 por Bernardo Gradin, membro da família que está em disputa judicial com o clã Odebrecht por sua participação de 20% na empresa dos agora rivais.

Depois de sair da presidência da Braskem, em 2010, o empresário decidiu criar uma empresa focada em biotecnologia, principalmente em alternativas para o petróleo, e promete revolucionar o setor.

A usina de Alagoas, de nome Bioflex Agroindustrial, será a primeira do Brasil a produzir o chamado etanol 2G, de segunda geração, e tem capacidade para entregar 82 milhões de litros ao ano.

A meta é produzir 1 bilhão de litros ao ano até 2020. Quando a usina estiver operando com 100% da sua capacidade, a previsão é que o faturamento chegue a 120 milhões de reais por ano.

Mais produtiva

O etanol 2G é produzido através da celulose não só da cana, mas também de seu bagaço e da palha, que seriam descartados num processo normal. Até a cana utilizada é diferente: a chamada cana-energia é três vezes mais produtiva que a convencional e pode ser plantada em áreas degradadas.

Para tornar isso possível, a Granbio montou um laboratório em Campinas para um time de PhDs investigar enzimas e leveduras que facilitariam o processo de transformação da celulose em etanol, como afirmou a revista EXAME em novembro de 2013.

Como resultado, estima-se que o etanol produzido pela empresa será até 30% mais barato do que o normal. Em uma época em que os subsídios para produção do álcool foram diminuídos e o preço do combustível só cresceu, o início da produção da Granbio pode movimentar o setor, mas ainda não será suficiente para reaquecê-lo.

“Todo negócio passa por um processo de adaptação, de ajuste de logística, e o volume de produção dessa usina ainda não é tão grande. É cedo para falar em mudanças estruturais”, diz Pedro Galdi, analista do fundo de investimentos SLW.

abs estamos ai

[vrsilva]

Excelente notícia acho eu... tomara que realmente seja verdade e que esses caras não se corrompam com subornos políticos...

[dutra s a]

olha ai o rumo das coisas , no meu entender a dilma nao gosta de etanol nao rsrs ,
esse video é demais kkkkkkkkk http://www.youtube.com/watch?v=OS3Lh6vc1ts

acessem os link a seguir do estadao , e leiam os dois primeiros topicos no site deles

http://topicos.estadao.com.br/noticias-sobre-etanol
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http://exame.abril.com.br/topicos/etanol

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29/09/2014 - 07h09
DESTAQUE: Levantamento indica que há 30 usinas perto do default no país



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Contabilidade
A crise no setor sucroalcooleiro, que tem no controle dos preços dos combustíveis no país sua principal razão, pode levar à bancarrota mais usinas do país nos próximos seis meses. Levantamento feito pela consultoria Ricardo Pinto Associados (RPA), com sede em Ribeirão Preto (SP), indica que 30 usinas no Brasil estão inadimplentes há meses com o pagamento de fornecedores, insumos e outros débitos e poderiam requerer recuperação judicial. Dessas 30, sete já estão paradas, sem operar.



Juntas, elas somam uma capacidade de moagem próxima de 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, segundo estimativas da RPA. "O prognóstico considera uma situação muito difícil para essas empresas se recuperarem nos próximos seis meses, intervalo no qual não se espera uma melhora para o preço do açúcar. Essas unidades também não vão conseguir aproveitar a alta esperada para os preços do etanol na entressafra, pois quase já não têm o que vender", explica o diretor da consultoria, Ricardo Arruda Pinto.

Ele observa que o levantamento não usa critérios contábeis, pois a maior parte dessas usinas não publica balanços auditados. "Fizemos levantamentos com fornecedores de matéria-prima e insumos. São usinas que estão atrasadas no pagamento e muito próximas de entrar em default", esclareceu.

Desse total de 30 usinas, oito estão na região Nordeste, em especial em Pernambuco e Alagoas. As outras 22 estão no Centro-Sul, sendo 14 em São Paulo - 7,5% do total de usinas do Estado, que soma 190 unidades, nos cálculos da consultoria.

O levantamento da RPA tem como ponto de partida a existência de 439 usinas sucroalcooleiras no país em 2000. Dessas, 96 foram afetadas de alguma forma pela crise, segundo Arruda Pinto. "33 estão apenas paradas, 31 estão em recuperação judicial, mas operando, 22 estão em recuperação e sem operar, e 11 entraram em falência e estão desativadas", resume. Ele observa que, por outro lado, entre 2006 e 2010, 103 usinas foram inauguradas no país.

A maior parte das 30 usinas que está na "corda bamba" tem capacidade de moagem máxima de 2 milhões de toneladas por safra, informa o diretor da consultoria. Segundo ele, 19 das 30 unidades pertencem a cinco grupos sucroalcooleiros com mais de uma usina.

Até o momento, a cana-de-açúcar proveniente das unidades fechadas está sendo processada por outras usinas, de acordo com Arruda Pinto. "Em algum momento, pode haver mais cana do que capacidade industrial de moagem. Daqui em diante, o setor pode voltar a ter cana bisada (que fica no campo de um ano para outro)", diz.

Nos cálculos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entre 2012 e 2014, usinas que somam capacidade para moer 40 milhões de toneladas de cana foram desativadas e os equipamentos ficaram parados, ou seja, não foram desmontados e aproveitados em outras usinas. Segundo o diretor técnico da entidade, Antonio de Padua Rodrigues, 70% dessas usinas estão no Estado de São Paulo.



A perda de capacidade de moagem, no entanto, não vem apenas do fechamento de usinas, afirma Rodrigues. Ele explica que, com a colheita mecanizada, aumentou muito a quantidade de impurezas minerais que vão para a fábrica juntamente com a cana. "A matéria-prima vai com 8% a 9% de impureza, em alguns casos, acima de 10%", citou. Essa situação, acrescenta Rodrigues, impacta na indústria. "Estimamos que o efeito é uma perda de capacidade da ordem de 3%".

O diretor da Unica afirma que é difícil calcular a capacidade industrial instalada do setor, uma vez que essa capacidade é uma função também do número de dias de moagem, o que pode depender, portanto, da incidência de chuvas, das quebras de safra, entre outros imprevistos, como, por exemplo, a interrupção da moagem para manutenção durante a safra. Houve uma grande perda de capacidade com o fechamento de usinas, mas alguns grupos também expandiram suas unidades, observa Rodrigues. Ele estima que o limite industrial de moagem de cana do Centro-Sul esteja na casa das 600 milhões de toneladas de cana, considerando uma safra com condições favoráveis ao processamento. Neste ciclo 2014/15, a previsão da Unica é de um volume de 546 milhões.

(Valor Econômico)

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29/09/2014 - 07h09
Voto de Rubens Ometto vale cada gota de combustível



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Grupo e-usinas
Os planos de Rubens Ometto na área de bioenergia não cabem entre as quatro paredes daNovvi, a joint venture recém-formada

entre a Cosan e a Amyris. O firme propósito do empresário de se tornar o maior produtor de diesel à base de cana de açúcar do mundo exige um passo além: o ingresso no capital do próprio grupo norte-americano.

Ometto articula a compra de até 50% da Amyris, controlada pela
francesa Total e por fundos de investimento dos Estados Unidos. Este movimento lhe daria acesso direto, sem intermediários, à tecnologia desenvolvida pelos norte-americanos.

Ometto passaria também a ter ingerência sobre a própria fábrica da Amyris na cidade de Brotas, no interior de São Paulo. Hoje, a
capacidade instalada é de 50 milhões de litros de diesel de cana por ano. Embora a unidade jamais tenha atingido tal volume, Ometto
acha que é pouco.

Ele trabalha com projeções de que há demanda reprimida, tanto no mercado interno quanto no exterior, para o dobro desta produção – patamar que exigiria um investimento de R$ 1 bilhão. Impossível dissociar os planos de Rubens Ometto de seus recentes movimentos políticos, leia-se o duro rompimento com Dilma Rousseff e o posterior embarque na campanha de Marina Silva. Segundo fontes próximas ao empresário, Ometto já apresentou seus planos a Marina. Quem presenciou a conversa garante que ela demonstrou bastante empatia pelo projeto.
Além de biodiesel, o empresário anunciou também o interesse de usar a Novvi e a Amyris para a produção de lubrificantes à base de cana. Um eventual governo

Marina Silva criaria uma ambiência
propícia para a produção em larga escala de diesel e outros bioderivados de cana de açúcar.

Com o apoio de Marina, o que hoje é um projeto com um único dono poderia ganhar status oficial, tornando-se um programa de governo com o nobre propósito de soerguer a indústria sucroalcooleira. Tudo devidamente acompanhado dos incentivos

oficiais de praxe. Nada muito diferente do modus operandi que transformou a Cosan num dos maiores grupos de energia do país. Hoje, por exemplo, a companhia tem cerca de R$ 1,2 bilhão em empréstimos abertos com o BNDES.
A julgar pela ira que Ometto passou a destilar contra o governo Dilma Rousseff, foi pouco.

(Relatório Reservado, 26/9/14)


abs estamos ai