500EF escreveu:Poderia me explicar o motivo do "problema na certa"?
A bobina é um mero transformador (normalmente com razão de transformação entre 1:60 e 1:100). Se você amplificar a tensão antes da entrada, ela vai continuar transformando na mesma razão...
O problema na certa é justamente pelo que você falou! Pegue um transformador simples, 127v - 12v, que certamente tem um desses em casa, em qualquer fonte de aparelho eletrônico. Coloque uma tensão mais alta em seu primário, 180v, por exemplo (pois 220v vai queimar em segundos). Repare que a tensão no secundário vai aumentar, pois a corrente, e consequentemente o campo magnético, aumentaram no primário, porém, deixe ligado com alguma carga em cima e veja quanto tempo vai durar...
Segundo os dados do osciloscópio (feito no tal trabalho de graduação ou, pelo que parece na foto, pelo próprio César?), parece que realmente aumenta a potência da centelha (coisa que cheguei a duvidar de início), mas se isso realmente acontece, qual é o custo? Eu sou muito cético com essas coisas. Ele chega a dizer que o carro vira "Flex" com esse módulo! Acho estranho, já que as montadoras, que supostamente deveriam cortar custos, investiram tanto no desenvolvimento de complexos sistemas de injeção, com dúzias de sensores, para fazer o carro funcionar corretamente com álcool e gasolina em qualquer proporção. Quando eu tiver a oportunidade de colocar a mão em uma caixinha dessas, vou colocar no meu carro para tirar a conclusão definitiva, mas certamente vou andar com um módulo HEI (esse maldito queima fácil!) e uma bobina reserva no porta-luvas
