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Boa tarde pessoal!

Sou novo aqui no grupo, mas sempre que tinha dúvidas com o meu Monza, acompanhava por aqui.
Porém essa semana tivemos uma noticia, que acredito eu, pode afetar a maioria de nos apaixonados por Monza e carros antigos a gasolina.

"O Ministério de Minas e Energia do Brasil aprovou, na quarta-feira (25), o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina de 27% para 30% (E30), com vigência a partir de agosto de 2025."

aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina de 27% para 30%

Segundo meus conhecimentos sobre motores, combustíveis, octanagem, etc, permitam-me dizer que, aumentando o percentual de etanol na gasolina, melhora-se seu poder anti detonante. Por outro lado, diminui-se o poder calorífico da mistura, fazendo com que o motor gaste mais.
Uma das medidas que podem minimizar o problema é adiantar o ponto inicial da ignição. Quando eu comprei meu Chevette lá nos anos 1975, ainda não havia o Proálcool.
Nessa época a gasolina era quase pura, com míseros 2% de álcool.
Fui avançando o ponto de ignição e aumentando o giclê principal do carburador, á medida em que os governos e usineiros foram aumentando a quantidade de álcool, para o carro pelo menos não perder desempenho.
Como meu Monza é um EFI, a única maneira correta de lidar com isso seria reprogramar a memória permanente da UCE. Não sei se alguém aqui consegue fazer isso. Essa programação é que dosa a proporção de ar+combustível, o avanço dinâmico da centelha, etc. A mistura de ar+ gasolina para uma queima perfeita é bem diferente da mistura ar+etanol.
Como medida mais simples, acho que adiantando o ponto inicial, que originalmente é de 10 graus, deve compensar esse aumento do etanol. No EFI.
É só uma conversa, não garanto que funcione. Na teoria tem tudo para funcionar.

Boa sorte para nós todos com Monzas a gasolina.