Não seria vacuometro?
O
econômetro do Monza e outros carros da época dele são vacuômetros com leitura simplificada.
Tenho minhas dúvidas se nos carros com injeção eletrônica o vacuômetro tenha alguma utilidade para economizar combustível.
Nos carros carburados sim, manter o ponteiro do vacuômetro na faixa ideal economiza combustível.
A diferença é que, nos carburados, a dosagem do combustível depende somente do vácuo abaixo da borboleta do carburador. Quanto maior o vácuo, mais combustível é mandado para o motor.
Nos carros com injeção o vácuo é só um dos parâmetros que influem na dosagem do combustível. A temperatura, a posição da borboleta, a programação da UCE, a altitude, tudo isso entra no cálculo da dosagem do combustível.
Para ter uma idéia de como o vácuo não tem tanta importância no EFI, se desligarmos a mangueira do MAP, que é quem mede o vácuo e manda a informação para a UCE, o motor continua funcionando quase igual a antes. Tanto que esse procedimento, de desligar o MAP, é recomendado quando o motor está falhando. Se ao desligar o motor ficar melhor, mais ou menos redondo, o MAP e seus colegas (manqueira, orificio, chicote) estão com problemas
Acredito que a GM tenha deixado o vacuômetro no painel do EFI e MPFI por deixar.
Eu tinha instalado no meu Chevette um vacuômetro desses completos, e através dele conseguia até diagnosticar panes no motor, como válvulas desreguladas, mistura de marcha lenta inadequada, etc.
Quem sabe operar corretamente um vacuômetro consegue diagnosticar problemas como escapamento com restrição, motor fora do ponto, válvulas desreguladas, etc.
No manual desse vacuômetro do Chevette, tinha tanta informação que era difícil até saber usar bem o instrumento.
Uma das instruções para economia de combustível era, quando numa subida de estrada, ir tirando o pé do acelerador, fazendo o ponteiro do vácuo baixar, sem que a velocidade do carro diminuísse. Quando a velocidade ameaçava diminuir, aí era só manter o pé na posição.
Abs