DISPOSITIVO REMOTO DA PARTIDA A FRIO - ETANOL
Enviado: 09 Jun 2014, 19:27
Reeditado em virtude das fotos armazenadas no ImageShack não serem mais gratuitas e uma série delas se tornaram indisponíveis para veiculação automática nas matérias que emiti aqui nos Monzeiros como poderão verificar no link que segue, como também os comentários dos associados na ocasião da emissão e que enriqueceram as informações pretendidas.
Vide tópico originário: viewtopic.php?f=14&t=24185
DISPOSITIVO REMOTO DA PARTIDA A FRIO - ETANOL
Na partida a frio do Monza EFI, a Unidade de Controle Eletrônico (UCE, ECU, Centralina) através do terminal A4 fornece sinal negativo ao relé com base na informação do Sensor de Temperatura CTS, fazendo com que o relê acione a bombinha de gasolina e a válvula solenoide injetando uma quantidade mínima de gasolina no TBI abaixo da borboleta.

No Manual de reparos do Monza 93 a GM informa que abaixo de 20º já aciona a partida a frio. Porém de 20 a 16ºC o pulso de injeção de gasolina é tão curto que é praticamente inaudível (solenoide) e consequentemente o volume de gasolina injetada no TBI não chega ser significativo/misturar com ar para que a partida seja de 1ª.
A injeção de gasolina só vai ser perceptível nos 15º C (um bzzz meio longo).
Ocorre que em temperaturas acima de 16º a 20ºC demanda duas ou mais tentativas na partida, o que contribui para um desgaste prematuro dos componentes do motor de partida e descarga acentuada na bateria.
Motor de partida - consumo: 180 a 250 Ampères. (700 A suportados pela bateria na partida ) divididos por (180 A do motor de partida) = 4 partidas em sequência, daí a necessidade de dar um tempo entre as partidas, para que haja uma pequena recuperação daquela situação crítica.
Isto posto, a solução é colocar em paralelo ao relé de partida a frio 52288733 (DNI 0123) um sistema manual para quando a UCE não contribuir o suficiente na partida.
Para isso basta aterrar o terminal 85 do relê de partida a frio. O terminal 86 é a alimentação da bobina do relê, e os terminais 30 e 87 são a chave do relê que energiza a eletrobomba e a válvula solenoide. O fusível M3 de 5 Amperes protege e fornece os 12 V ao circuito. Conforme figura acima.
A parte mais trabalhosa desse processo é soltar e recolocar a cx de fusíveis. Solte os parafusos da parte superior da caixa, desencaixe-a para trás e para baixo em direção aos pedais. Com uma chave de fenda pequena ajuda-se abaixar a aba superior. Para recolocar, encaixam-se as inferiores e puxa-se a aba superior com jeito e com um alicate bico fino.

Identificado o fio do terminal 85 da caixa do relé pode-se desencapar uns 3mm do fio e juntar outro pedaço de bitola equivalente (não é crítico pq é o negativo) e ou soldar e cobrir com fita isolante sem cola e conectá-lo num dos polos do push bottom NA (Normalmente Aberto).
Monta-se o push bottom numa chapinha de 80mm x 20mm x 2mm e aproveita-se o parafuso que fixa o tabellier para prender a chapinha. Fica próximo à alavanca de liberar o capuz do motor.


Após isso é somente apertar de leve e escutar o bzzz da bombinha e da válvula solenoide.
Quando está frio demais abaixo de 10º C vai precisar de dois bzzz ou um bzzzzzzz longo.
Uso este sistema alternativo há cerca de 10 anos e sempre pegou na primeira virada da chave após o bzzz. Independente de estar frio ou não eu uso na 1ª partida do dia o injetor remoto. Exceto no frio quando percebo que a UCE forneceu pulso suficiente para a partida a frio.
E ultimamente com melhor estabilidade no motor pela manhã após ter reativado a resistência de aquecimento do coletor.
OUTRA CONEXÃO POSSÍVEL:
Se optar pela conexão que segue, eu sugiro que compre um push bottom parecido com o meu (da foto) e que faça as ligações com os terminais de latão protegidos por que estará trabalhando com 12,6V e há que se evitar curto circuito com a lataria.
E os fios flexíveis podem ser desencapados a 10mm na ponta e o cobre espalhado conforme o diagrama e inserir por traz dos pinos 87 e 30 onde vai ser encaixado o relé que será o suficiente para formar contato.
Porém convém passar uma presilha plastica em cada um amarrando a qualquer fio que chegam na cx de fusíveis para que estes não escapem. Mas podem ser soldados também nos fios correspondentes já existentes ou com habilidade juntar os fios e crimpar novos terminais para 87 e 30.
Funciona por chaveamento acionando diretamente a bombinha e o eletro injetor... e o sistema anterior é acionado a bobina do relé que chaveia o pino 30 ao 87.

Caso tenham dúvidas estarei à disposição via MP ou aqui mesmo no forum.
Abs
waldir
09.06.14
Vide tópico originário: viewtopic.php?f=14&t=24185
DISPOSITIVO REMOTO DA PARTIDA A FRIO - ETANOL
Na partida a frio do Monza EFI, a Unidade de Controle Eletrônico (UCE, ECU, Centralina) através do terminal A4 fornece sinal negativo ao relé com base na informação do Sensor de Temperatura CTS, fazendo com que o relê acione a bombinha de gasolina e a válvula solenoide injetando uma quantidade mínima de gasolina no TBI abaixo da borboleta.

No Manual de reparos do Monza 93 a GM informa que abaixo de 20º já aciona a partida a frio. Porém de 20 a 16ºC o pulso de injeção de gasolina é tão curto que é praticamente inaudível (solenoide) e consequentemente o volume de gasolina injetada no TBI não chega ser significativo/misturar com ar para que a partida seja de 1ª.
A injeção de gasolina só vai ser perceptível nos 15º C (um bzzz meio longo).
Ocorre que em temperaturas acima de 16º a 20ºC demanda duas ou mais tentativas na partida, o que contribui para um desgaste prematuro dos componentes do motor de partida e descarga acentuada na bateria.
Motor de partida - consumo: 180 a 250 Ampères. (700 A suportados pela bateria na partida ) divididos por (180 A do motor de partida) = 4 partidas em sequência, daí a necessidade de dar um tempo entre as partidas, para que haja uma pequena recuperação daquela situação crítica.
Isto posto, a solução é colocar em paralelo ao relé de partida a frio 52288733 (DNI 0123) um sistema manual para quando a UCE não contribuir o suficiente na partida.
Para isso basta aterrar o terminal 85 do relê de partida a frio. O terminal 86 é a alimentação da bobina do relê, e os terminais 30 e 87 são a chave do relê que energiza a eletrobomba e a válvula solenoide. O fusível M3 de 5 Amperes protege e fornece os 12 V ao circuito. Conforme figura acima.
A parte mais trabalhosa desse processo é soltar e recolocar a cx de fusíveis. Solte os parafusos da parte superior da caixa, desencaixe-a para trás e para baixo em direção aos pedais. Com uma chave de fenda pequena ajuda-se abaixar a aba superior. Para recolocar, encaixam-se as inferiores e puxa-se a aba superior com jeito e com um alicate bico fino.

Identificado o fio do terminal 85 da caixa do relé pode-se desencapar uns 3mm do fio e juntar outro pedaço de bitola equivalente (não é crítico pq é o negativo) e ou soldar e cobrir com fita isolante sem cola e conectá-lo num dos polos do push bottom NA (Normalmente Aberto).
Monta-se o push bottom numa chapinha de 80mm x 20mm x 2mm e aproveita-se o parafuso que fixa o tabellier para prender a chapinha. Fica próximo à alavanca de liberar o capuz do motor.


Após isso é somente apertar de leve e escutar o bzzz da bombinha e da válvula solenoide.
Quando está frio demais abaixo de 10º C vai precisar de dois bzzz ou um bzzzzzzz longo.
Uso este sistema alternativo há cerca de 10 anos e sempre pegou na primeira virada da chave após o bzzz. Independente de estar frio ou não eu uso na 1ª partida do dia o injetor remoto. Exceto no frio quando percebo que a UCE forneceu pulso suficiente para a partida a frio.
E ultimamente com melhor estabilidade no motor pela manhã após ter reativado a resistência de aquecimento do coletor.
OUTRA CONEXÃO POSSÍVEL:
Se optar pela conexão que segue, eu sugiro que compre um push bottom parecido com o meu (da foto) e que faça as ligações com os terminais de latão protegidos por que estará trabalhando com 12,6V e há que se evitar curto circuito com a lataria.
E os fios flexíveis podem ser desencapados a 10mm na ponta e o cobre espalhado conforme o diagrama e inserir por traz dos pinos 87 e 30 onde vai ser encaixado o relé que será o suficiente para formar contato.
Porém convém passar uma presilha plastica em cada um amarrando a qualquer fio que chegam na cx de fusíveis para que estes não escapem. Mas podem ser soldados também nos fios correspondentes já existentes ou com habilidade juntar os fios e crimpar novos terminais para 87 e 30.
Funciona por chaveamento acionando diretamente a bombinha e o eletro injetor... e o sistema anterior é acionado a bobina do relé que chaveia o pino 30 ao 87.

Caso tenham dúvidas estarei à disposição via MP ou aqui mesmo no forum.
Abs
waldir
09.06.14