MAU CONTATO NO PAINEL
Enviado: 03 Jun 2013, 14:06
MAU CONTATO NO PAINEL
A malha elétrica no verso do painel que habilita a iluminação, voltímetro, temperatura, conta-giros, pressão do óleo, farol alto, luz de carregamento da bateria, temperatura critica, pisca, tem seus pontos críticos devido à construção e conformação do painel.
Por vezes temos reclamações aqui no fórum sobre ‘ponteiros do voltímetro e da temperatura e do combustível que ficaram malucos’ e podem ser devido a curto circuito e ou rachaduras nas trilhas.
Por ser trabalhoso tirar o painel, pelo menos na primeira vez, podem-se provocar danos na malha. Há que se soltar o cabo do velocímetro junto à caixa de cambio para facilitar puxar o painel, para depois puxar a direita para fora e a esquerda empurrar para dentro e enfiar a mão no vão e pressionar a trava para soltar o cabo, e pressionar as duas travas do conector central e liberar o painel.
Por experiência própria de mexer no painel para instalar Leds de 1ª e 2ª geração (comum e SMD) já provoquei curtos e da última vez me levou a estudar e entender melhor o circuito, do qual coloco abaixo um diagrama que fiz no paint-brush e foto disponível na Internet.
A foto que segue dá para se verificar o ponto mais crítico que é no rebaixo da malha e as “meias luas” de contato do soquete das lâmpadas onde a ‘meia lua’ do negativo foi construída com deficiência. A foto que segue fala por si. O ressecamento do acetato e do manuseio ‘pode’ provocar trincas na trilha.


Esta situação se agrava devido à colocação dos Leds que dependem de uma polaridade para funcionar e o reposicionamento dos soquetes colocados invertidos ajuda a danificar a malha que é sensível a desgastes.
Na verdade, a malha é suficiente para suportar as lâmpadas pinguinho de 1.2 W * que demoram... e demoram... e demoram em queimar e a reposição deles (mais simples) não dependem de polaridade nem de resistores para reduzir a voltagem para 3,4V... hoje com as lâmpadas Led pinguinho(montadas) e disponíveis em Eletrônicas ou no Mercado Livre.
* Corrigido em função da aula que o Vinícius deu abaixo . Havia colocado 1.2Amperes quando na verdade é 1.2Watts e que sob tensão de 14,3V pode significar 84mA
Creio que observando a polaridade do painel (positivo e negativo) no diagrama abaixo poderá facilitar a substituição por Leds e em eventuais consertos.
Não se deve substituir a lâmpada do “alternador/bateria” por que a Pingo Incandescente funciona como excitador do circuito de recarga da bateria e o Led não oferece resistência de excitação.
Outra situação que se perde com os Leds é a função ‘dimmer’ das luzes (reostato) que não encontra resistência suficiente para ser rebaixada diminuindo o brilho das lâmpadas.
(6 pinguinhos x 1.2 W = 7,2 W que corresponde 500 mA considerando uma voltagem de 14,3V e 6 leds x 20 mA = 120mA)
e do porque que o reostato não atua com os Leds você poderá entender nos dois últimos parágrafos da matéria detalhista do Vinicius... é a terceira postagem que se segue a esta.

Quanto aos ‘ponteiros malucos’ antes de tentar ajustes via potenciômetro (não desregulam sozinhos) deve-se limpar eventuais oxidações nos pontos de contato que ficam sob os losangos plásticos de fixação e essa oxidação pode ocorrer no voltímetro; marcador de temperatura; marcador de combustível; e no conta-giros sob as porcas de fixação; e no conector central.
Para consertar trilhas rompidas é necessário: boa iluminação; lupa; um estilete para raspar; um multímetro ou uma caneta de polarização; ferro de solda ponta fina; fio solda; fio fino (0,5mm); uma fonte CC e ou uma bateria; e garrinhas jacaré para energizar o conector nas posições 1 e 12; 1 e 9(+).
Editando:
Quem tiver alguma 'intimidade' com ferro de solda e componentes eletrônicos poderá fazer reparos na malha elétrica e evitar gastar cerca de 70 reais por uma nova.
1-Identificada a ruptura por curto ou trinca na trilha, estude o circuito identificando o melhor local onde poderá fazer um 'jump' = pular, para restabelecer o fluxo elétrico.
1.1- Nem sempre é possível colocar o jump na mesma 'linha' tão próximo à ruptura, e há que se tomar cuidado para não danificar a linha paralela quando raspar e soldar, por isso escolha o local mais confortável e seguro para fazer a soldagem.
2- Pegue um estilete/lâmina comum e raspe com cuidado o verniz sobre a trilha até aparecer o cobreado... 5mm de área é o suficiente.
3- Pegue um fio flexível fininho, meça mais ou menos o comprimento de um lado à outro do jump, dê uma pequena folga, desencape as pontas, enrole o o fio desencapado e pre-solde as pontas.
4- Coloque uma das pontas no local raspado, pegue uma 'gota' de solda na ponta do ferro e complete a solda do fio no local raspado. Idem para a outra ponta.
5- É possível fazer na mesma trilha a soldagem com um fio de resistor por exemplo, porém, é mais difícil, há necessidade de um alicate de bico fino para não queimar o dedo ao segurar posicionado no local... é uma questão de habilidade, risco, acabamento e conforto.
6- se quiser depois da soldagem pode-se passar uma camada de esmalte de unha para isolar a solda.

Waldir
03.06.13
A malha elétrica no verso do painel que habilita a iluminação, voltímetro, temperatura, conta-giros, pressão do óleo, farol alto, luz de carregamento da bateria, temperatura critica, pisca, tem seus pontos críticos devido à construção e conformação do painel.
Por vezes temos reclamações aqui no fórum sobre ‘ponteiros do voltímetro e da temperatura e do combustível que ficaram malucos’ e podem ser devido a curto circuito e ou rachaduras nas trilhas.
Por ser trabalhoso tirar o painel, pelo menos na primeira vez, podem-se provocar danos na malha. Há que se soltar o cabo do velocímetro junto à caixa de cambio para facilitar puxar o painel, para depois puxar a direita para fora e a esquerda empurrar para dentro e enfiar a mão no vão e pressionar a trava para soltar o cabo, e pressionar as duas travas do conector central e liberar o painel.
Por experiência própria de mexer no painel para instalar Leds de 1ª e 2ª geração (comum e SMD) já provoquei curtos e da última vez me levou a estudar e entender melhor o circuito, do qual coloco abaixo um diagrama que fiz no paint-brush e foto disponível na Internet.
A foto que segue dá para se verificar o ponto mais crítico que é no rebaixo da malha e as “meias luas” de contato do soquete das lâmpadas onde a ‘meia lua’ do negativo foi construída com deficiência. A foto que segue fala por si. O ressecamento do acetato e do manuseio ‘pode’ provocar trincas na trilha.


Esta situação se agrava devido à colocação dos Leds que dependem de uma polaridade para funcionar e o reposicionamento dos soquetes colocados invertidos ajuda a danificar a malha que é sensível a desgastes.
Na verdade, a malha é suficiente para suportar as lâmpadas pinguinho de 1.2 W * que demoram... e demoram... e demoram em queimar e a reposição deles (mais simples) não dependem de polaridade nem de resistores para reduzir a voltagem para 3,4V... hoje com as lâmpadas Led pinguinho(montadas) e disponíveis em Eletrônicas ou no Mercado Livre.
* Corrigido em função da aula que o Vinícius deu abaixo . Havia colocado 1.2Amperes quando na verdade é 1.2Watts e que sob tensão de 14,3V pode significar 84mA
Creio que observando a polaridade do painel (positivo e negativo) no diagrama abaixo poderá facilitar a substituição por Leds e em eventuais consertos.
Não se deve substituir a lâmpada do “alternador/bateria” por que a Pingo Incandescente funciona como excitador do circuito de recarga da bateria e o Led não oferece resistência de excitação.
Outra situação que se perde com os Leds é a função ‘dimmer’ das luzes (reostato) que não encontra resistência suficiente para ser rebaixada diminuindo o brilho das lâmpadas.
(6 pinguinhos x 1.2 W = 7,2 W que corresponde 500 mA considerando uma voltagem de 14,3V e 6 leds x 20 mA = 120mA)
e do porque que o reostato não atua com os Leds você poderá entender nos dois últimos parágrafos da matéria detalhista do Vinicius... é a terceira postagem que se segue a esta.


Quanto aos ‘ponteiros malucos’ antes de tentar ajustes via potenciômetro (não desregulam sozinhos) deve-se limpar eventuais oxidações nos pontos de contato que ficam sob os losangos plásticos de fixação e essa oxidação pode ocorrer no voltímetro; marcador de temperatura; marcador de combustível; e no conta-giros sob as porcas de fixação; e no conector central.
Para consertar trilhas rompidas é necessário: boa iluminação; lupa; um estilete para raspar; um multímetro ou uma caneta de polarização; ferro de solda ponta fina; fio solda; fio fino (0,5mm); uma fonte CC e ou uma bateria; e garrinhas jacaré para energizar o conector nas posições 1 e 12; 1 e 9(+).
Editando:
Quem tiver alguma 'intimidade' com ferro de solda e componentes eletrônicos poderá fazer reparos na malha elétrica e evitar gastar cerca de 70 reais por uma nova.
1-Identificada a ruptura por curto ou trinca na trilha, estude o circuito identificando o melhor local onde poderá fazer um 'jump' = pular, para restabelecer o fluxo elétrico.
1.1- Nem sempre é possível colocar o jump na mesma 'linha' tão próximo à ruptura, e há que se tomar cuidado para não danificar a linha paralela quando raspar e soldar, por isso escolha o local mais confortável e seguro para fazer a soldagem.
2- Pegue um estilete/lâmina comum e raspe com cuidado o verniz sobre a trilha até aparecer o cobreado... 5mm de área é o suficiente.
3- Pegue um fio flexível fininho, meça mais ou menos o comprimento de um lado à outro do jump, dê uma pequena folga, desencape as pontas, enrole o o fio desencapado e pre-solde as pontas.
4- Coloque uma das pontas no local raspado, pegue uma 'gota' de solda na ponta do ferro e complete a solda do fio no local raspado. Idem para a outra ponta.
5- É possível fazer na mesma trilha a soldagem com um fio de resistor por exemplo, porém, é mais difícil, há necessidade de um alicate de bico fino para não queimar o dedo ao segurar posicionado no local... é uma questão de habilidade, risco, acabamento e conforto.
6- se quiser depois da soldagem pode-se passar uma camada de esmalte de unha para isolar a solda.

Waldir
03.06.13