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Amigos,

Ao trocar a correia dentada/sincronismo há que se verificar se as polias do virabrequim e a polia do eixo do comando de válvulas
correspondem às marcações de referência.
Se estiver correto, o encaixe da contraparte do distribuidor também estará, devendo casar as marcas das flanges e apertar os parafusos de
fixação do distribuidor na carcaça do comando de válvulas.

Pergunta: Porque há necessidade de aferir com a lâmpada estroboscópica? seria uma 'sintonia fina' ?!

Como relatei no viewtopic.php?f=50&t=11346#p161587 impiricamente para estabilizar uma oscilação na marcha lenta
foi 'chutado' a voltagem para 5,0 pelo 'mechanico eletrotechino' e que retornei para 2,4V

Pergunto: Se (teoricamente) colocar o CO para 1,9 ou 2,0V é possivel fazer uma "compensação" com o avanço no distribuidor?

observando-se que no Doutor IE recomenda-se mexer no CO quando as demais funções do motor estiverem estabilizadas, sem entradas falsas de ar etc.

Agradeço comentários/quero entender

abs
waldir

waldir escreveu: Pergunta: Porque há necessidade de aferir com a lâmpada estroboscópica? seria uma 'sintonia fina' ?!

Ao trocar a correia dentada há que se verificar se as polias do virabrequim e a polia do eixo do comando de válvulas correspondem às marcações de referência, com isso vc faz o sincronismo entre o movimento do virabrequim e o movimento do comando de válvulas. No distribuidor vc faz o acerto do ponto em que a faisca deve ser enviada para as velas. Tanto que o ponto é referenciado em graus APMS, ou seja, quantos graus antes do pistão atingir o ponto morto superior, a faisca deve ser enviada para as velas. Esse ajuste interfere na marcha-lenta do carro. tanto que é um recurso utilizado por alguns mecânicos para esconder defeitos de motores como batida no comando de válvulas por exemplo.

Espero ter sanado a tua dúvida

rogertecmec escreveu:

waldir escreveu: Pergunta: Porque há necessidade de aferir com a lâmpada estroboscópica? seria uma 'sintonia fina' ?!

Ao trocar a correia dentada há que se verificar se as polias do virabrequim e a polia do eixo do comando de válvulas correspondem às marcações de referência, com isso vc faz o sincronismo entre o movimento do virabrequim e o movimento do comando de válvulas. No distribuidor vc faz o acerto do ponto em que a faisca deve ser enviada para as velas. Tanto que o ponto é referenciado em graus APMS, ou seja, quantos graus antes do pistão atingir o ponto morto superior, a faisca deve ser enviada para as velas. Esse ajuste interfere na marcha-lenta do carro. tanto que é um recurso utilizado por alguns mecânicos para esconder defeitos de motores como batida no comando de válvulas por exemplo.

Espero ter sanado a tua dúvida

Roger, de minha parte especulando pq não entendo, em principio a sua resposta me satisfaz peleo seguinte:
1- o avanço/regulagem de fábrica é o casamento das marcas originais no distribuidor.

2- No meu caso como o cabeçote foi aplainado, "pode" ter saido das medidas originais, digo " pode" pq o enchimento foi de solda na flange do suporte da VT com o cabeçote e o enchimento da borda de duas galerias e aplainado para manter medidas e planicidade.

3- Se houve alteração para menor 0,alguma coisa, talvez os 7º APMS pode ter virado 6º p.ex e depende de nova aferição.

4- está certo eu pensar assim?

obrigado por ter espondido
Abs
waldir

waldir escreveu:
Roger, de minha parte especulando pq não entendo, em principio a sua resposta me satisfaz peleo seguinte:
1- o avanço/regulagem de fábrica é o casamento das marcas originais no distribuidor.

2- No meu caso como o cabeçote foi aplainado, "pode" ter saido das medidas originais, digo " pode" pq o enchimento foi de solda na flange do suporte da VT com o cabeçote e o enchimento da borda de duas galerias e aplainado para manter medidas e planicidade.

3- Se houve alteração para menor 0,alguma coisa, talvez os 7º APMS pode ter virado 6º p.ex e depende de nova aferição.

4- está certo eu pensar assim?

obrigado por ter espondido
Abs
waldir

Respondendo.
1)O casamento das marcas do virabrequim com o comando de válvulas é a realização do sincronismo de funcionamento entre os dois eixos (virabrequim e comando de válvulas). A regulagem do ponto nada mais é do vc adiantar ou atrasar o envio da faisca da vela para um momento antes do pistão chegar no ponto morto superior.

2) Não, 7 graus APMS continua sendo 7 graus APMS independente da altura do cabeçote. O que pode mudar, em função do cabeçote ter sido rebaixado (pois esse rebaixamento aumenta a taxa de compressão do motor) é sim o avanço inicial do distribuidor que pode ter sido mudado por exemplo de 9 graus numa regulagem original para 12 graus numa regulagem pós-retifica.


Espero ter sido claro.

Ok Roger,

entendi agora. Próximo passo será procurar uma oficina especializada em IE e aferir e corrigir o ponto con. manual, no meu caso 7º APMS etambém a aferição do percentual de CO com o analisador de gases e corrigi-lo para 0,2 à 0,7 %

grato

waldir

Mas em que situação ocorre a oscilação da marcha-lenta???
Vc já verificou se a ventilação forçada do cárter esta limpa??? Pois se ele a estiver suja, pode ter entrado sujeira nas mangueirinhas do MAP e isso causa oscilação de marcha-lenta também.

os EFI nao sao 10º de ponto ?

Rafaelo escreveu:os EFI nao sao 10º de ponto ?

Até onde eu sei o ponto do EFI é 10 graus mesdmo Rafaelo. Só não lembro se o ponto do EFI a álcool é diferente.

Segue abaixo o link para verificar / colocar o mnza no ponto, de acordo com o tipo de alimentação do motor (carburado, injeção monoponto e injeção multiponto).

viewtopic.php?f=3&t=2469&p=156911&hilit ... or#p156911