Buenas povo!
Os dias andaram sendo de muitas emoções, umas boas e outras nem tanto...
Inicialmente, a coisa começou maravilhosamente bem, comigo finalmente indo buscar o glorioso Monzão da pintura! Cheguei lá, todo animado, e a sensação não poderia ser melhor: estava ele lindo, pintadinho, simplesmente como lembrava dos idos anos da década de 80, quando meu avô o diria, maravilhado com a maciez do carro, hehehe:
Alguns mais atentos já devem ter conseguido notar o primeiro fato que arrancou o meu sorriso da cara: confirmando a máxima de que "a alegria de pobre dura pouco", o matungo que tinha que fazer a pintura só do contorno da gravatinha nas colotinhas das rodas foi lá e fez todo o preenchimento! Até agora não consegui entender o que passou na cabeça do sujeito para chegar a conclusão de fazer uma atrocidade dessas! Parei, expliquei para o senhor da oficina, que me deu inteira razão, fomos atrás de fotos para afinarmos bem o que eu queria, combinamos de retirá-las do carro e deixar com ele para corrigir o dano. Depois, tirado da oficina, voltei a ficar contente: a pintura do carro estava impecavelmente uniforme! Lindo! Como não fizemos tudo, tinham detalhes de picadas de pedrinhas da estrada para dar resguardar de que não se trata de uma restauração, enfim, perfeitinho para mim.
Entrei no carro, emoção batendo forte, virei a chave e ele reinou um pouquinho, mas pegou de primeira. Percebi que ele não estava nada normal, querendo falhar, mas tudo bem, afinal, estava indo levá-lo justamente para regular o carburador, que deveria ter até teia de aranha na bengala ou coisa do jeito. Sai, faceiro, passeando de Monza, percebendo que ele estava chamando tanta atenção no trânsito quanto a minha C5 quando a comprei. Percebendo o ponteiro do combustível (agora funcionando) lá na reserva, parei num posto para abastecer, quando veio a consagração, com uns quatro rodeando ele e fazendo perguntas:
Comecei a notar, depois que a turma falou, que aqui em Porto não se vê muitos Monzas em bom estado, aqui eles realmente estão nas mãos de pedreiros de modo geral (e aqui não estou desfazendo da profissão, apenas querendo me dizer que é carro de por na lida, carregando tropa, saco de cimento, ferramentas e escadas no teto). Enfim, com o meu ponteirinho de felicidade lá no full, sai com o glorioso Monzão, em direção ao mecânico que iria trabalhar a carburação...
Mas ae, é aquela coisa... Como a alegria de pobre dura pouco, tinha chegado a minha hora de novo. Notei que o ponteiro da temperatura estava quase no vermelho! Sim, aquele trabalho todo de trocar tudo que é mangueira, recondicionar radiador, trocar bomba d'água, aditivos para limpeza, aditivo de água, enfim, todo aquela grana investida para ter um carro confiável e lá estava eu, pela primeira vez na minha vida, preocupado com o carro ferver! Consegui chegar na oficina e, como o lá faziam mecânica geral, pedi para olhar.
Ae as coisas voltaram a melhorar: gostei bastante do atendimento deles. O dono da oficina foi quem me recebeu, muito solícito, elogiou muito o visual do carro, disse que não poderia ser nada demais ante todo o serviço que eu já tinha feito e que revisaria, bem como arrematou mostrando lá umas fotos de uns carros preparados para corridas que ele mexe. Percebi também que ele tinha mais uns antigos lá para revisar (na foto a seguir dá para perceber uma F100 e um 147 GLS - primeiro que vi na vida! - ambos já com suas glamourosas placas pretas, assim como uma Royale muito inteira, também carburada), de modo que fiquei contente de novo, confiante que tinha acertado o lugar para levar o Monzão:
Para arrematar, disse que precisaria de uns dois ou três dias se a coisa estivesse complicada, mas ligaria no fim do dia para me passar um orçamento e afinar a previsão, bem como já se prontificou de levar num autoelétrico para fazer uma revisão geral do carro, acessórios, lâmpadas, arranque, etc. Mais uma vez, estava o Leandro feliz da vida.
Mas, é aquela coisa... Como alegria de pobre dura pouco, a minha chegou ao fim por volta das 18h. Não sei se os amigos lembram, mas havia comentado que o cabo do acelerador estava preso por um arame e o rapaz lá descobriu a razão: simplesmente porque, quando trocaram o carburador dele (não sei se lembram, mas o recebi com um carburador novinho em folha), não só colocaram um xing-ling dos mais vagabundos como ainda por cima se tratava de um modelo da linha VW! Ou seja, agora minha mais nova e urgente empreitada é ir atrás de um carburador novo! Ae acabou de vez a minha felicidade, ficou muito pequena...
Bom, ante esse novo percalço, atrasei os planos novamente, precisando de uma pausa maior para resolver o lance do carburador. Já me foi indicada uma loja daqui de Porto Alegre mesmo para eu ir atrás do coração da injeção do pobre Monza, fazer o quê?! Mas a luta continua, vou ver quanto tempo leva para ter um em mãos e, de repente, passo direto para a etapa das elétrica e reforma dos estofados, a ver.
[]'s,
Lrucks.