gabri_hawk escreveu:vrsilva escreveu:Como falei Gabri... o meu é original de fábrica, o Carlos Freire também não tem dores de cabeça com o HEI, e eu no meu ex-monza usei por muito tempo o HEI da marca MTE que todos aqui do fórum condenam...
Fala Vrsilva ! Tenho um amigo com um Kadett EFI que também nunca deu pau no Hey dele nÃo , que bom !!! Fico feliz por vocês e que Deus queira que continue assim !!!

Agora estatísticamente esse esse Hey é triste

. O chato é que não há como saber quando ,e se o regulador do alternador poderá te sacanear aí fica uma parada meio "roleta russa" tá ligado ? Some a isso o excesso de calor ... Eu sei que o seu MTE tá firme e forte graças a Deus , já um outro amigo meu mecânico experiente desistiu do Kadett dele por causa do HEY . Usou original e MTE , pasta térmica verificou a tensão etc... passava um tempo e queimava . Pura falta de sorte sei lá

Seu amigo pode ser experiente em alguma coisa, mas teimoso em insistir e analisar todo o sistema para a correção, isso ele não é... Não sei seu grau de amizade com ele, mas para mim é um trocador de peças.
O HEI não tem tanto segredo como falam... é um módulo de ignição eletrônica, ele precisa ter uma qualidade boa na alimentação dele para não fritar o transistor de potência que tem dentro dele, se a alimentação estiver ruim o componente se sobre aquece chegando a queimar, pode ser Delphi, original GM, MTE, qualquer um vai fritar.
A diferença entre um Delphi e um MTE é que, a Delphi manda fabricar o módulo com componentes de primeira linha, ou seja, aqueles componentes perfeitos, com baixíssima margem de erro. Já os da MTE pode até ser que comprem componentes por encomenda, mas é certo que não possuem a mesma qualidade. Portanto nesse caso eles aguentam menos que um Delphi, mas isso não é normal, se está queimando é porque tem coisa errada... Até o aterramento do bloco pode danificar o HEI...
Se a pessoa tem a total certeza de que tudo está devidamente revisado, não tem porque ficar com um pé atrás por conta do HEI, agora se a pessoa tem dúvidas de pontos críticos do próprio carro, aí é pra desconfiar MESMO...
Pra quem não é da área de Elétrica/eletrônica/mecatrônica não entende o porque deste módulo queimar tanto e aparentemente com certa facilidade, mas acontece que todo e qualquer carro é um gerador de ruídos, picos de tensão, e ainda de ondas eletromagnéticas, a ignição de um carro gera muito ruído, e esse ruído todo é jogado no aterramento, que é a lataria inteira do carro e bloco do motor, TUDO que está ligado no carro está sujeito a ter interferências em seu funcionamento, até rádio pode ter mau funcionamento num carro por conta de problemas no sistema de alimentação e ignição.
Já se perguntou porque que os rádios de carro são todos de metal a carcaça? É pra isolamento de tudo que é ruído que o aparelho pode receber.
Veja os alarmes por controle remoto, eles se popularizaram de um modo geral só em 97 pra cá, se for pensar bem é MUITO recente, mas porque?
Porque simplesmente os caras ficavam loucos com os problemas que encontravam de ruídos nos carros... Muitos fabricantes de alarmes por controle remoto desistia da ideia, sistema de controle por rádio frequência é bem antiga, mas qualquer ruído que entrar no circuíto poem o sistema por água abaixo....
Dessa época só a positron sobreviveu, por isso que antigamente os alarmes eram quase todos na tranca da porta, virando chave, segurando a chave por um tempo, ou imã como no monza, em fim...
Acho que deu pra entender um pouco do mistério por de trás das queimas de módulo HEI...
O meu atual não é MTE, é original GM de fábrica, ou seja, desde 1994 meu monza nunca teve o módulo HEI queimado... E o dia que queimar não vou ficar chorando e fazendo velório, basta por um novo e aceitar isso como vitória, quase 20 anos no carro.
Meu pai sempre me falava, carro é igual à um relógio, uma engrenagem que estiver fora do lugar ou danificada, poem todo o conjunto em mal funcionamento.