Blazer 2.4 8v - Cabeçote preparado + álcool

[500EF]

Apenas para dar um retorno sobre o comportamento do carro com a ignição Plus, já é o segundo abastecimento depois dela que rodo uns bons km a mais com os mesmos 50 reáu de abastecimento.

Neste período não houve trecho rodoviário para ajudar na média e antes estava percorrendo uns 120 km com 50 pratas (com direito a somente trechos urbanos, sendo vários com engarrafamentos e velocidade média bem baixa, tipo anda-e-para, pior situação para quem pesa quase 2 toneladas). Depois dela, o primeiro deu cento e trinta (mas também foi nos dias que fiz várias puxadas até o corte, porque estava fazendo alguns testes) e nesta semana rodou 148 km e ainda faltava um tiquinho até chegar no risco do 1/4, que é quando eu faço a média.

Mesmos percursos, mesmos horários, mesma maneira de conduzir.

Claro que este método não é preciso como completar o tanque e calcular. Mas como sempre a abasteci desta forma, sei que a variação não é grande entre os abastecimentos.

Além disso, nitidamente ganhou disposição em pouca e média carga no pedal, acompanha o trânsito andando pisando só na casquinha, partidas e funcionamento na fase fria muito melhores.

Agora, tudo isso sem ainda mexer em mais nada. Só tirei um módulo e emendei os fios do outro no mesmo lugar.

O próximo passo é providenciar um jogo de velas não-resistivas (BP8ES) e vou aproveitar para trocar os cabos de vela por outros novos NGK com isolamento por mangueira de silicone, com a diferença que desta vez vou tentar não tirar as chupetas de borracha deles.

Na época eu não consegui desmontar sem estragar então cortei as chupetas dos que estão nela. O problema é que sem elas, com o calor e a movimentação do motor nas acelerações, tem hora que um ou outro desencaixa da vela e aí começa a dar umas falhadinhas e eu tenho que ir lá encaixar novamente.

[vrsilva]

A chupeta que você fala é a que vai no distribuidor?

[500EF]

Do outro lado. A que encaixa na vela.

Eu tirei e deixei somente a mangueira mais comprida que o cabo, fazendo a função da chupeta. E depois dobro a proteção, passando outra mangueira mais grossa por fora de tudo.

Até que isola a tensão numa boa. Mas a mangueira é mais molenga que a borracha da chupeta, então, com o calor e motor movimentando às vezes desencaixa o conector metálico do cabo com o da vela e a centelha tem que formar um arco para pular.

E ela não tem distribuidor... rsrsrs

Edit: Achei uma foto do isolamento dos cabos do monza. Acho que dá para entender melhor:

[vrsilva]

Entendi, com a parte metálica o cabo fica bem mais firme. Mas como passar mangueira de silicone mantendo a parte metálica? Isso que você vai resolver né? Porque olhando assim parece bem complicado. E se você bolar algum suporte preso na tampa da gaiola e prender o cabo com cinta heller?

[500EF]

O tubinho metálico tem que sair. Ele é um convite para a centelha escapar.

Assim:



O que vou tentar não tirar é a chupeta de borracha, que tem debaixo dele.

E de qualquer forma, tem que passar uma mangueira mais grossa por cima dela também.

[José Leal]

Me passou isso pela cabeça agora. Tem como recolocar essa chupeta depois? Ou teria que "fabricar um cabo" em casa para ficar no padrão?

[500EF]

Já estou dando um jeito nisso.

Por enquanto, aqui estão as velas diretas:

[500EF]

Como eu disse, rodando mais de 150 km com 50 pratas de álcool (=26 litros neste posto).

Minha referência para abastecimento é quando o ponteiro chega na marca de 1/4 e no último faltava um pentelhinho para chegar nela. Desta vez, rodou os 154 km e o ponteiro ainda ficou mais distante da marca do que da outra.

Lembrando que por enquanto está tudo do mesmo jeito que estava, mudando apenas a top pela plus.

Já consegui desmontar os cabos sem estragar (conferi a resistência deles) e passar as mangueiras. Inclusive por cima das chupetas das velas.