Exatamente Eduardo, não se esqueça que, os cálculos são feitos a cada fração de segundo, e não é pouco, mesmo a injeção do monza EFI já é muito rápida e eficiente nesses cálculos...500EF escreveu:Mas é que ponto enviado pela ECU varia o tempo todo. Ela faz as análises ciclo a ciclo, considerando as leituras dos sensores.
Não creio que dê para tentar calcular com precisão quantos graus APMS ela vai mandar no próximo ciclo.
Se for assim, talvez até explique os avanços malucos que apareceram no osciloscópio... hehehe
Esses controladores de carbono que eu faço manutenção, são da década de 80, eles usam os microprocessadores da família ZILOG simplesmente um dos primeiros microprocessadores fabricados depois dos intel, inclusive, é o mesmo que é usado na ECU do EFI.... os famosos Z80...
Mesmo com a grande variação das leituras de sensores, a central não faz correções abruptas, ela faz pequenas correções para deixar o funcionamento do motor estável, até porque, se fosse tudo em tempo real o motor iria ficar doido, os sensores se estressariam rapidamente...
Mas pode acreditar, é tempo real sim, mudou leituras, os atuadores já entram em cena instantaneamente... essa é a vantagem dos digitais sobre os analógicos, por serem precisos, e responderem em velocidades absurdas...
E com algoritmos como PID, a ECU consegue PREVER o funcionamento do motor de acordo com o regime de trabalho, e tudo atualizado e calculado em tempo real... Imagina as centrais atuais....