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Re: Monza do Coy

Enviado: 18 Abr 2015, 15:04
por coy
Mestre Waldir parece que descobri o problema.
Hoje estava transitando em uma via e fui abaixar os vidros, e pronto o carro morreu e nada de os vidros baixarem, desliguei a chave e religuei o carro e ele funcionou o motor mais novamente ao tentar baixar os vidros morreu e a partir dai ficou cortando corrente direto ou seja pegava e morria.
decidi que isto tinha de acabar e a hora era esta pois este defeito era intermitente e eu tinha de aproveitar esta oportunidade, ali onde estava mesmo tirei a caixa de fusíveis e não encontrei nada de anormal (exceto que acho que a caixa esquenta um pouco, não sei se é normal mais sempre foi assim) tirei os botões do console central e fui medir os botões do vidro e estavam sem tenção mesmo com a chave desligada.
Dai lembrei que peguei um sinal de pós chave no chicote dos botões dos vidros para alimentar um anti-furto, desativei este anti-furto e o carro pegou, mas os vidros continuaram "mortos", segui para minha residência e tirei o relê temporizador que simplesmente estava com soldas frias. Ressoldei e montei tudo novamente e aparentemente acabou o problema.

Pelo que entendi, o relê estava com mau contato e quando tentava abaixar os vidros ele cortava a corrente e como o segredo anti-furto estava junto cortava tudo.
Imagem

Re: Monza do Coy

Enviado: 18 Abr 2015, 21:36
por DÉCO
.
Que bom que descobriu cara!


Abraço

Re: Monza do Coy

Enviado: 19 Abr 2015, 08:19
por waldir
Dai lembrei que peguei um sinal de pós chave no chicote dos botões dos vidros para alimentar um anti-furto
Olá Coy!

Ainda bem que vc lembrou da conexão do antifurto... aí tudo ficou mais fácil e justificou o que estava ocorrendo.

Imagine as fiações mexidas que passam por vários donos... quem tem paciência de checar e procurar os caminhos 'obscuros'?
As autoelétricas fogem pq se a intuição não funcionar serão horas de 'fuçassão' por um preço não reconhecido do proprietário.

Agora é só alegria.

Bom domingo e feriado

Re: Monza do Coy-- Marcha ré não entra

Enviado: 17 Jun 2015, 08:00
por coy
Há alguns dias estava tendo em alguns momentos uma certa dificuldade de engrenar a marcha ré, mais era só insistir que entrava. Hoje cedo fui pegar o carro para trabalhar e simplesmente não consegui sair com ele, pois não entrou a ré.
Estou pensando na possibilidade de ter de regular o liame, nunca mexi nisto, mais aceito sugestões.
Vou aproveitar e trocar o retentor do trambulador que esta vazando muito e novamente trocar o óleo da caixa, vi o Rafaelo fala de um óleo mais atual e barato que o Isafluido.
Edit:
Para explicar melhor a questão do óleo mais atual, vou postar o que encontrei:
Rafaelo escreveu:
DÉCO escreveu:.
ÓLEO DE CÂMBIO:

Rafaelo
Sempre ouvi falar que NÃO PODE colocar outro óleo senão o 556, por causa da composição de materiais das engrenagens, que me parece, tem várias ligas, inclusive Bronze (somente "informações", não tive a oportunidade de ver por dentro).
Pode sim Deco, eu já tive e tb faço manunteção em câmbio, aliás fiz nos meus dois F16 e o atual F17, o pessoal que te informou está um pouco por fora.

Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Como disse, na época que foi feito o manual só tinha isso no mercado, rsrsrs! Só podem recomendar o que tem no mercado na época.
1° Todo anel sincronizador é feito de Bronze (não existe outro material para isso) isso desde quando inventaram a sincronização lá nos anos 40 e poucos e tb não tem relação alguma com óleo "especial" que te falaram.
2° Toda caixa é engrenagem helicoidal, isso já desde 50 anos e poucos quando inventaram. É aqueles dente em formato de curva, dente reto não se usa há séculos atrás. Ele ronca menos esse...
3° A caixa F18 e a F17 são idênticas (F18 Monza recomenda óleo mineral pq na época só tinha óleo mineral não tem como eles recomendar algo que não existe, rsrsrs! A F17, mais recente óleo sintético, porem ambos 75W 85 tanto faz) a F16 e a F17 são a mesma base, mesmo sincronizador de Bronze, mesmo tipo de dente helicoidal, mesmo rolamentos, mesma caixa, tudo igual a mudança fica no trambulador, e no torque. Então não poderia usar óleo sintético 75W85? Teria que usar esse Ipiranga 80... não faz nenhum sentido isso que te passaram :wink:

4°Todo óleo sofre evolução com os anos, e a da caixa de marcha é a mesma coisa.
5° A mesma caixa F18 usado no Monza (recomenda esse óleo mineral Isafluído) e no Vectra 96 (óleo 80 não diz a marca que tem que usar). É a mesma caixa.
DÉCO escreveu: Já ouvi falar também que foram trocar o óleo do câmbio e colocaram óleo 90 comum e " deu pau " no câmbio.

Tem que saber Exatamente qual óleo superior usar, afinal muitos outros vão ver este tópico e a sua sujestão da troca por um óleo superior, para não correr o risco de gente pouco experiente colocar óleo errado no câmbio e mata-lo :smt023
Vai saber o que fizeram ai, tem que ser 80W e esse 75w90 atenderia.

Depois que lavar o câmbio demora para parar de roncar pq não lubrificou bem ainda todas as partes, leva alguns quilômetros para isso acontecer. E um óleo mais atual melhora isso. O meu está assim tb, desmontei todo o câmbio e montei ele e está roncando pq ainda não lubrificou todas as partes. Até pq o sistema de lubrificação desse câmbio é passivo.

Outra coisa; tem cara aí que coloca óleo de cambio AT aquele vermelho, dai vai dar pau mesmo, pq ele é mais grosso. Já que câmbio AT trabalha mais quente.

Não tem pq tamanho medo, parece que vai ter água ao em vez de óleo, kkkkkk! Eu te garanto que faz mais mal óleo baixo e sujo como muitos estão rodando por ai do que um óleo que não foi descrito no manual :smt023


Não vejo pq teria problema em usar um óleo mais atual de caixa.


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Não tem problema podem colocar um óleo superior desde que seja para câmbio manual e atenda a faixa 80. Tanto é que o multi-viscoso atende de 75w a 90 estando dentro ok, ou seja ele frio e quente. E já esse esse de 30 anos atrás só atende a uma faixa de temperatura 80.

O óleo do motor não é multi-viscoso tb? O óleo de motor não evolui sendo sintetico? Pois bem, o de câmbio tb Deco.
Leia mais em: http://forum.monzeiros.com/viewtopic.ph ... &start=885


Para complementar encontrei este post no fórum hotcampinas.
"Pessoal faz certa confusão com aditivação e viscosidade na hora da troca, lembrando que não precisamos seguir a recomendação do fabricante a risca desde que, usufruamos dos benefícios adicionais que o mercado oferece referente a óleos de qualidade superiores aos indicados.

ADITIVAÇÃO:

A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipoides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos; operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa.

Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipoides; operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais).

A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e “arranhamento” durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças.

Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas.

Resumindo, para não conter erros na hora da troca de óleo em veículos tração dianteira (onde o diferencial é banhado no lubrificante junto à transmissão) usar sempre GL4. Em veículos cujo diferencial é separado da relação, no caso dos trações traseiras, usar um GL4 no cambio e GL5 no diferencial sendo ambos multi-viscosos.

VISCOSIDADE:

Carros mais antigos, eram indicados óleos mono viscosos por não existirem os multi-viscosos na época, a qual trariam uma proteção muito superior por atenderem uma viscosidade a frio e a quente abrangendo uma área mais vasta de cobertura e proteção em diversas condições diferentes de uso, carga, velocidade, temperatura etc...
Porém, mesmo usando um óleo multi-viscoso, temos que respeitar a viscosidade indicada pelo fabricante, mesmo sedo essa indicação de um lubrificante mono.
EX.
O fabricante me indica um óleo SAE 90. Um multi-viscoso 70w85 não me atenderia teoricamente. Já um 80w95 me atenderia com sobra, pois, cobriria a exigência a frio (a qual não foi solicitado, onde o fabricante pegou um meio termo para ambas faixas de trabalho de quente a frio e determinou uma viscosidade que não fizesse sofrer as engrenagens em ambas situações), tendo então uma proteção adicional ao indicado.

Segue alguns óleos multi-viscosos disponíveis no mercado:

EATON 75W80 (SEMI-SINTETICO) 17,00
EATON 75W90 (100%SINTÉTICO) 28,00
ELF 75W90 (100%SINTETICO) - 35,00
ACDELCO 75W80 (100%SINTÉTICO) 60,00
MOTUL HD 80W90 (SEMISINTETICO) - 45,00
MOTUL Motylgear 75w90 (SEMISINTETICO) - 50,00
MOTUL Gear 300 75w90 (100%SINTÉTICO) - 110,00
"

Link da fonte: http://forum.hotcampinas.com/archive/in ... 48032.html

Re: Monza do Coy

Enviado: 17 Jun 2015, 08:21
por waldir
Coy,
Se for trocar o liame procure colocar o liame específico para o Monza. Se estiver bom na cruzeta é só ajustar.

Tempos atrás eu comprei um genérico para Monza e Kadett e não deu regulagem perfeita devido furação. Era mais Kadett do que Monza.

Aí comprei outro genérico para Monza marca Kit & Cia e funcionou certinho.

O retentor é Sabó

Junta, procure uma grossa, pq tem uma que parece folha de papel sulfite verde. Preste atenção da distancia que está o varão fixado pela 'batatinha' no liame. Assim não precisará fazer muito ajuste ( é meio caminho andado). De resto é tirar a cola ou junta velha grudada nas partes.

Dê uma olhada no vídeo abaixo como tirar o pino do liame

https://www.youtube.com/watch?v=aeJPx6Tp_yQ

Re: Monza do Coy

Enviado: 17 Jun 2015, 09:01
por coy
Valeu Waldir. Vou ter de ler um pouco sobre o assunto, pois nunca mexi nisto.
Para frente está andando normal. Passei um sufoco agora; parei em um local e dois cornos pararam colados atrás e na frente do meu carro; tive de esperar um... aparecer para tirar o carro.

Re: Monza do Coy

Enviado: 17 Jun 2015, 09:55
por DÉCO
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Vamos lá amigão:

Troquei o meu liame e depois na viagem tive problemas de defeito de fabricação nele.

Eu acredito que no seu caso pode ter afrouxado a abraçadeira que fixa o liame na haste da alavanca(causando um desposicionamento e consequentemente a incapacidade de engatar a ré ), ou as buchas de borracha que ficam na cruzeta do liame estão com alto desgaste; criando o mesmo sintoma.

Segue o que o Waldir falou, veja o vídeo com atenção, pois tem um macete muito especifico (posição) para se tirar o pino que fixa o liame dentro do trambulador (só acessado apos a remoção da tampa do trambulador). Não é muito difícil não, porém meio chato pela posição e pela quantidade de fios e canos de freio que ficam no caminho.

Agora pode ser tbm dentro da borracha que fica logo apos a manopla onde fica o eixo que aciona a ré através do botão que a gente levanta quando engata ré :

Imagem


TOMARA que não seja problema na alavanca, pois aí eu não tenho como te ajudar, não conheço ainda o funcionamento dela, mas tem gente aqui no fórum que já mexeu, e vídeos no YouTube que explicam, inclusive feito por amigos aqui do fórum.

Voltando ao liame do trambulador, para confirmar se é apenas uma folga na abraçadeira que vai perto da parede corta fogo, você precisa pedir para alguém entrar no carro e engatar marcha por marcha enquanto vc observa o trabalho do liame de acordo com cada marcha, e a partir disso vc vai perceber que posição ele tem que estar para engatar a ré e fazer o devido ajuste e reaperto do liame.

Para fazer este ajuste, que de qualquer jeito vc vai ter que aprender, afinal vc quer trocar o retentor, não é ?
Você vai ter que procurar por vídeos tbm, pois é quase impossível te explicar por palavras, precisaria de imagens e vídeos.

Espero ter ajudado.

Re: Monza do Coy

Enviado: 17 Jun 2015, 10:49
por coy
Deco seu magrelo; está afim de me assustar é?
Kkkk! Estou brincando, já deu uma bela ajuda acho que depois do almoço já poderei ir para casa começar a fuçar esta parada ai.
Abraços.