Baleta, o que existe a respeito de injeção eletrônica de combustível no Monza é o seguinte:
Os primeiros Monzas com ie utilizavam um sistema multiponto.
Esse sistema, analógico, não permite uso de escaner para detectar panes e, caso algum sensor pife, pode causar um enguiço no motor, isto é, vc ficar na rua.
Além disso, essa injeção eletrónica não comanda o avanço de ignição, que é igual ao dos carburados.
Alguns Monzas com esse tipo de injeção tiveram uma melhoria, com adição de um sistema de ignição mais avançado (inclusive com sensor de detonação) que permitiu um aumento da potência do motor.
Esse sistema perdurou até 93, nos Classic.
Já em 91 surgiu o sistema EFI, monoponto, que permite um desempenho ligeiramente inferior ao carro, mas é digital, permite escaneamento para descobrir pane, tem luz de indicação de anomalia da ie no painel e não pára o carro caso algum sensor entre em pane.
Essa característica se chama 'recovery', e considero muito importante nos dias de hoje, onde ficar com o carro enguiçado mesmo de dia oferece todo tipo de risco.
Como em tudo nessa vida, existe gente que prefere um sistema e gente que prefere outro.
Eu, particularmente, prefiro o EFI, que, no meu caso, nunca deu problemas, nesses 11 anos em que sou dono de Monza.
Nunca substituí nada além de velas, cabos, filtros, óleo, correias, bomba dágua.
A única peça que precisei trocar na injeção foi a bomba de combustível, que, por ser elétrica, custa mais que uma bomba de motor carburado.
Abraços