Olá amigos Monzeiros...
Cá estou de volta, para falar do Monzão, capítulo Farois, setas e afins...
Os farois, como vcs puderam ver nas primeiras fotos do tópico, estavam bem ruins. A noite, não iluminavam nada. Lente suja, bastante picadas pela abrasão dos pedriscos de 22 anos, os espelhos refletores muito ruins mesmo, ou sem cromo, ou então, podres em algumas partes.
Li muito sobre farois aqui no site, e concluí que os antigos são os melhores. Antigos Cibié ou Arteb que estejam zerados são os olhos da cara. Então, optei por uma solução "caseira". Aproveitei as carcaças dos originais, comprei dois espelhos cromados numa loja do Jaçanã, e um par de lentes bi-iodo Cibié originais, porém, sem o logo GM que as minhas tinham. As lentes velhas foram vendidas, depois de uma boa limpeza com lixa 1000.
As garrinhas dos vidros foram pintadas com Colorgin para alumínio preto fosco. Esta tinta é um pouco mais cara, mas tem uma pega inigualável (pois pintar alumínio é f.....), ainda mais no aço, que é o material que imagino que sejam feitas as garras.
O resultado ficou muito bom, por um preço digerível. Um par de farois Cibié que ficaram novos, por $ 180, contra $ 350 que estão cobrando no ML por um par de faróis.
E haja silicone nas borrachas pra não entrar água!!!!
Os spoilers laterais, como disse anteriormente, foram comprados de dois caras de dois estados diferentes. E segue foto do spoiler de Santa Catarina, que comprei de um Monzeiro Heavy Metal aqui do site (autoria da foto é dele)!!!
Não estão imaculados, mas estão praticamente perfeitos estes spoilers.
Os S/R 88 foram os únicos Monzas anteriores a 90 a terem o spoiler traseiro. Esse spoiler traseiro é praticamente impossível de se achar. Ele é formado de 4 partes: 2 curvas laterais, a parte traseira e uma tampinha. Ironia do destino: as partes que seriam mais difíceis de se reproduzir seriam as curvas laterais. Essas ainda se encontram. Já o spoiler traseiro e a tampinha, não existem. Ainda assim, achei num cara de Vinhedo (ou Valinhos), não me lembro agora. O cara não demonstrou interesse em garimpar o estoque dele para vender. Fiquei 3 meses ligando todas as semanas, pedindo ajuda para o cara, me oferecendo para procurar, etc, etc... mas não teve jeito. A solução foi reproduzir um. O meu funileiro fez isso em fibra. Até a textura plástica, similar à do para-choque, ele imitou perfeitamente com uma tinta especial e uma aplicação cuidadosa. Essa foi a peça que realmente, apesar de todos os esforços, não consegui, definitivamente. Nem consultando sites na Inglaterra, da Vauxhall. Esta peça, como diria o padre Quevedo, NON EXISTE !!!
Outros detalhes do Monza: plaqueta de identificação. Estas são de tamanho diferente das do 82 a 87, que são mais estreitas e em formato de trapézio (uma das extremidades é em ângulo). A do 88 é mais alta (4cm ao invés de 3cm) e retalgular e mais comprida (28 cm x 27,5cm, se não me engano). No caso, como poucos S/R 88 com esta plaqueta foram feitos, é impossível achá-las no mercado de reposição. Mandei fazer. Só fiquei na dúvida se a plaqueta seria preta com letra prata, ou preta com letra vermelha. Na revista Super-Auto, o carro tem plaqueta com letras vermelhas. Segui este padrão por achar mais esportivo. Mas existe também o fundo preto com letra prata, que pude ver num S/R de um amigo Monzeiro lá no encontro do Monza Clube.
Aqui, mais um componente de acabamento. Os piscas.
E, nesse caso, um furo. Santa ignorância! Devia ter comprado faróis de neblina. Mas comprei faróis de milha, como bem me alertou meu amigo Underfire, aqui do Monzeiros. O bloco e a lente são idênticos, mas as ranhuras do vidro são diferentes, mudando o alinhamento e a dispersão da luz. Decidi, neste momento, não remediar este equívoco. Num outro momento o farei. Esteticamente são muito similares, praticamente iguais. Funcionalmente, são diferentes. Mas esse faz parte daquele esquema do jogo dos 7 erros...
