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sexta dia 27/01 vindo de um sitio a noite meu carro apagou do nada,e eu fiz uma palhaçada de soltar o pe da embreagem antes dele parar tentando dar um tranco.depois tentei da algumas partidas e não pegou.(eu tive essa atitude porque qdo ele estava com problema no distribuidor ele apagava do nada e no tranco ele pegava).procurei se tinha fios soltos,cabos, mangueiras e depois olhei a correa que estava faltando dentes.reboquei o carro pra casa preocupado de ter empenado valvulas.no outro dia procurei o melhor mecanico da cidade que me disse que dificilmente um monza 2.0 a alcool 87 empenaria as valvulas.tirou a correa que tinha 13 dentes roçados.ainda ele me disse que se dependesse da chevrolet pra sobreviver iria passar fome,principalmente na questão de motor.
meu carro não empenou nada e esta otimo como antes,so tem um assobiado baixo quando aumenta a aceleração ou diminui ,que não tinha antes, acho que a bomba dagua.
abs.

esse é um dos problemas desses cabeçotes tradicionar de alto atrito da GM. gera muita torque motriz que acaba estourando a correia em algumas situaçõe, especialmente os Fase-1 onde as molas tem alta pressao nas molas. eu ate ja fiz um video de comparação primitiva de força de um sistema tradicional de HF e de LF(roletado) onde seu acionamento é bem mais suave e preciso.

usem apenas correia de marca conceituada e nao esperem chegar a kilometragem do manual. outra dica e fazer o tensionamento corretamente. esse sistema ja gera muita força e com uma correia esticada é quebra na certa. uma correia custa 65,00 de marca, uma manutençao desse tipo pode passar de 500,00 dependendo do estrago.

Carlos A. Freire escreveu:Ele estava saindo com o carro e ele apagou. Tentou várias partidas, deu tranco e nada, foi quando me chamou. Fiz a primeira avaliação e vi que a correia dentada tinha quebrado.
Coloquei a correia nova e o carro ficou bom como antes.

Abs,

Carlos Freire

Esse teu ex-chefe comprou o carro certo.... Se fosse um 2.0 ele teria colocado o motor pela descarga (escapamento) O cara fez tudo que não é pra fazer, até pegar no tranco, kkkkkkkkkkk!

Ele teve uma tremenda sorte... Comprou o carro 0km e não fazia manutenção preventiva. Apenas a corretiva quando o carro parava, ai fazia tudo o que precisava, rsrsrsrsrs!!!
Esse Monza depois de muitos anos, foi roubado, ficou desaparecido por 1 ano, quando foi encontrado.
Fui com ele na sede da Polícia Civil de São Paulo, e antes passamos no pátio e reconhecemos o carro. Estava reformado e com muitos acessórios, inclusive com aro 14", já que se tratava de um SL/E 89 com rodas de liga original. Ficamos aproximadamente 2 horas esperando, quando foi tudo liberado e fomos ver o carro no pátio, estava depenado.
Falei para o investigador que dizia ter encontrado o carro que tínhamos passado por lá antes e o carro não estava daquele jeito, disse até onde estava e quais carros estavam por lá e posições. Eles ficaram sem jeito e disseram que poderiam arrumar umas rodas para ele, já que naquele momento estava com roda de ferro do Kadett e pneus carecas. Disseram que poderíamos fazer uma queixa, mas meu chefe deixou "pra lá". Não esperava encontrar o carro, e estava com ele novamente. Não mexeram nem no chassis, apenas mudaram a placa.
Ainda falei para eles que se fosse na rua, poderia entender, mas no pátio da polícia... isso era muito ruim,pegava muito mal, e estava explicado o chá de banco que tomamos. Estavam depenando enquanto aguardávamos lá dentro da delegacia.

Ficou mais 2 anos com o carro e foi roubado novamente. Desta vez não encontrou mais.

Abs,

Carlos Freire

Indiscutível, prevenção é a melhor solução...
já por diversas vezes deixei partir a correia do meu Monza (1.8a) já aconteceu até de morder a cabeça do pistão (a válvula), até descobrir que precisa trocar o conjunto ( engrenagens) pelo menos a cada 100.000, independente de atropelar ou não é conveniente desmontar e verificar ( in lócus), troca a junta e descarboniza

Carlos Freire e Amigos,

Retomando a discussão! Pelo que andei pesquisando a partir de 87 (fase 2) no caso dos 1.8 gasolina, biela, vira, pistões, cabeçote são iguais! Só não achei o tamanho das válvulas e o comando de 91 a 96 é diferente dos anteriores acredito mais por causa do rasgo do distribuidor!

Como você havia dito que o 1.8/89 do seu antigo chefe não bate os pistões nas válvulas, provavelmente nos 1.8 EFI gasolina não bateriam, a não ser que as válvulas fossem maiores, o que não acredito serem!

Claro que isso hipoteticamente, não tenho como comprovar!

Como disse, tenho dúvidas com motores 1.8l EFI, por não ter nenhum relatos de problemas com quebra de correia dentada e, por tem ter Monza de amigos e família com esse motor.

Podemos comparar também a compressão dos motores:

1.8l álcool carburado - 12:1
1.8l álcool EFI - 11,7:1

1.8l gasolina carburado - 8,8:1
1.8l gasolina EFI - 8,8:1

2.0l álcool carburado - 12:1
2.0l álcool EFI - 12:1

2.0l gasolina carburado - 8,8:1
2.0l gasolina EFI - 9,2:1

Então, nessa comparação, teoricamente os motores 1.8l álcool e gasolina carburado e EFI não devem ter problemas com quebra de correia dentada. Os motores 2.0l álcool carburados e EFI podem ter problemas.
Os motores 2.0l gasolina carburados não deve ter problema, e o 2.0l gasolina EFI talvez.

Mas é apenas comparação, não sei o quanto abre (desce) cada válvula em cada motor, a distância da câmara das válvulas em relação a face do cabeçote em contato com o bloco do motor, já que temos diferenças entre cabeçote do carburado e EFI, como mostra o CepChev.

Teria que testar em cada motor. O fato é que tenho vários relatos de problemas nos motores 2.0l com quebra de correias. Alguns casos apenas válvulas, outros, válvulas, balancins e escoras, outros válvulas, balancins, escoras e cabeçote, como foi o caso do Monza GLS 94 álcool do meu tio. Alguns dizem que podem até furar pistões, eu nunca vi ou tive relato desse acontecimento.

Abs,

Carlos Freire

Claro que isso hipoteticamente, não tenho como comprovar!

Para comprovar, coloque a correia dentada no ponto, remova todas as velas para não oferecer resistência da compressão, solte a correia e vire devagar a polia do comando e verifique se há resistência. Se houver não force para não danificar o motor.
Pode fazer também movendo o virabrequim, mas usando a chave e não o pneu com carro engatado. Neste caso não tem a sensibilidade para identificar se encostou ou não.

Se as válvulas baterem nos pistões, dá para sentir ao fazer o movimento.

De qualquer forma, é um procedimento arriscado e não aconselho fazer quando não se tem conhecimento e experiência no assunto.

Abs,

Carlos Freire