Tuchos batendo mesmo após a troca

Sobre o motor e suas partes internas (pistões, bielas, válvulas, etc).
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Carlos A. Freire
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Mau de Chevrolet e de outras marcas que também usam tucho hidráulico, com por exemplo a VolksWagen com o Santana de 94 em diante. Já vi vários batendo válvulas na partida. Tem outras marcas e modelos de carros que também já percebi, mas não me lembro dos modelos.

Abs,

Carlos Freire
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waldir
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por waldir »

Amigos,
há alguns meses o cabeçote do meu Monza foi soldado em algumas galerias de refrigeração, trocado 2 válvulas e aplainado.
Há um mes eu troquei o óleo de 20w50 para 15w50 Shell para experimentar... e tenho notado que ao subir uma ladeira
em 2ª ou 3ª(dependendo) eu escuto um tec tec tec ... por esse esforço (no plano não ocorre)
Pergunto, isso pode ser batimento da válvula, tucho, ou o que? Entendo que falar de barulho, somente por hipótese... mas queria uma pista do que possa ser.
Na partida enquanto frio não ocorre o tec tec tec
Se acelero manualmente com o capuz aberto não escuto o tec tec tec

grato por comentarem

waldir
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Carlos A. Freire
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

Pela descrição do problema, me parece que o motor está "batendo pino". Ou por detonação ou por pré ignição.

Abs,

Carlos Freire
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waldir
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por waldir »

Carlos A. Freire escreveu:Pela descrição do problema, me parece que o motor está "batendo pino". Ou por detonação ou por pré ignição.

Abs, Carlos Freire
Sábado passado dei uma olhada nas velas de ignição e achei estranho que a abertura das velas do 3º e 4º cilindro estavam com 0,7 abri para 0,85.
Semana próxima vou conferir novamente.

Depois vou levar para re-conferir o avanço do distribuidor.

Comento que vi na Net alguns filmes, há pouco, sobre motor batendo pino, para saber mais ou menos o que é isso.
Mas os que vi/ouvi são trocentas vezes mais alto do que percebo de vez em quando nas subidas. Mas vou ficar 'esperto'... após as providências
acima eu vou trocar o óleo novamente e voltar ao 20w50 e então não resolvido vou tentar achar um 'especialista'.

Oportunamente conforme avançar vou postando novas informações.

muito obrigado

waldir
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por marciacostamc »

alguma novidade? como foi o resultado?
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waldir
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por waldir »

Marcia,
no meu caso que peguei carona no tópico, ainda não mexi.
Próxima semana vou trocar o óleo 15W50 para 21W52 (3 20W50 e 1 25W60 S.Helix) ;-)
Depois vou trocar o esticador da correia dentada que está 'barulhando'
E por último se for o caso verificar o ponto de avanço do distribuidor que faz uns 6 meses que foi ajustado por um mecanico que nem sabia onde ficava o conector AeB para o modo de ajuste.. Então vale conferir.
Editado pela última vez por waldir em 30 Nov 2010, 19:59, em um total de 1 vez.
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Luiz Carlos (Rio)
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por Luiz Carlos (Rio) »

Esse negócio de batida de pinos ou grilagem, como já foi dito aqui muitas vezes, pode ter várias causas. Em motores meia vida a carbonização excessiva nas paredes da camara de combustão ou na face dos pistões pode causar isso, bem como ponto de ignição avançado demais para o tipo de combustível que se está usando.
Na época em que a nossa gasolina, além de ruim, só tinha 2% de álcool, o que se via de motor grilando não era brincadeira.
Comprei um DKW Vemag, carro com motor a 2 tempos (para os que não conhecem esse carro) e fui do Rio para São Paulo com minha noiva na época.
Na ida tive um problema que já relatei aqui, o avanço da ignição travou na posição avançada e o motor não pegava mais de jeito nenhum. Perdi 2 horas no acostamento, até resolver conferir o ponto, ouvi então um estalo e o problema se foi.
Mas voltando ao foco inicial, na volta notei que nas subidas da Dutra, ali por Cumbica, quando pisava mais fundo ouvia um tic tic tic.
Retornei a São Paulo, para a casa da mamãe e fui pesquisar o que poderia ser.
Como motor de 2 tempos não tem válvulas, a coisa fica mais fácil.
Resolvi, não sei por que, tirar o cabeçote e ver se havia carbonização. No DKW tirar um cabeçote é brincadeira, pois são poucos parafusos, não tem trem de válvulas nele, não tem correia dentada, só tem nele 3 bobinas e alguma besteira mais. Também não precisei de torquímetro, pois com minha prática na aviação eu sabia qual o torque do parafuso de acordo com suas medidas e função. Foi no chute mesmo!
Removi os parafusos, retirei o cabeçote e de fato havia carbonização. Claro, todo motor a 2 tempos tem carbonização, pois o óleo queima junto com o combustível.
Raspei o tal carvão, montei tudo de novo....para meu azar, a rosca de um dos parafusos do cabeçote espanou a rosca, não dava mais aperto :smt010 .
Disseram me que havia uma oficina de torneiro a uns 500 metros dali, mas no caminho havia uma ladeira que não permitir de modo algum empurrar o carro até lá.
Não me lembro agora como consegui levar o carro, não sei se arranjei um repoque improvisado, mas o furo foi retificado e passei a ter um dos parafusos mais grosso que os outros segurando o cabeçote.
Tudo montado, peguei de novo a estrada e a batida de pinos se foi.
Tempos depois descobri que, na mesa de avanço do 'distribuidor'* havia um lugar onde se podia avançar ou recuar a mesa toda, e fuçando livros de mecânica descobri que aquela regulagem servia justamente para.....ajustar o ponto de acordo com a octanagem da gasolina!!!
Fique p. da vida, pois tive um trabalhão para resolver um problema que poderia ser resolvido em um minuto.
Mas a vida é assim mesmo, as vezes apanha-se demais para resolver um problema simples, mas fica o aprendizado.

* O distribuidor do DKW na realidade não é um distribuidor, pois cada cilindro tem seu próprio came, platinado, condensador e bobina.

Nota: saudade dessa época (1971?), quando em São Paulo se podia dar o luxo de pegar a Dutra, retornar, pegar de novo. Nada de engarrafamentos, E olha que a Dutra nessa época não era duplicada como é hoje, só havia o que hoje é a pista central. Só não tenho saudade dos meus carros da época. Meu DKW era um carro de 1967, com 4 anos de uso portanto, digo isso para que se tenha consciência de como os carros são melhores e mais confiáveis hoje em dia. Um carro com 4 anos, hoje, raramente dá qualquer problema desse tipo.

Abraços
Luiz Carlos
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Marcel Murai
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Re: Tuchos batendo mesmo após a troca

Mensagem não lida por Marcel Murai »

[OFF]interessante a historia do nosso amigo Luiz Carlos. Não é exclusividade da Dutra somente, dos velhos tempos onde mal existia transito. Outro dia ví um vídeo do lançamento do Opala sendo testado na Castello Branco na época pista simples ainda. Hoje em dia é duplicada e praticamente impossivel de fazer tal teste. A causa disso tudo é que são vendidos por dia 1.200 carros novos só em SP. Na época que ia pra Capital de Monza saía 7:00 da manha e chegava umas 8:30 Sem aborrecimentos. Da ultima vez que fiz este trajeto, saí 6:00 e já passei por engarrafamento por volta das 7:30 na marginal chegando assim ao meu destino as 8:20! absurdo. Com a inauguracao do Rodoanel, posso dizer que ficou um pouco melhor, mas é um paliativo. Logo voltará a ser oque era e pior.
Por isso não troco a cidade do interior pela capital por nada.
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