Segunda-feira passada peguei a estrada, rumo à cidade de Cruzeiro, que fica na beira da Rodovia Presidente Dutra, a uns 220 km daqui do Rio de Janeiro.
A viagem foi normal, só que, qdo parei o carro no destino, notei que o eletro-ventilador do motor não desligava, após eu ter desligado o ar condicionado. Normalmente, ao desligar o ar, o ventilador pára em alguns segundos.
Observei que o ponteiro do indicador de temperatura do motor estava próximo da marca vermelha, e não baixou mais.
Deixei o motor funcionando e fui ver se havia algum vazamento de água, etc. O único lugar por onde saía água era o dreno do ar condicionado.
Como o motor parecia não ter ultrapassado a faixa de temperatura normal, abri com cuidado a tampa do reservatório de água para ver o nível, pois meu reservatório está todo verde e fica dificil ver o nível com exatidão.
O nível estava baixo. Coloquei um litro de aditivo já misturado a água, que carrego sempre no porta-malas, e o nível continuou baixo. Passei a completar com água, e nem assim o nível ficou normal. Depois de colocar uns 2 litros parei e desliguei o motor.
Como saía muita água pelo dreno do ar condicionado, imaginei que a colméia do ar quente tivesse furado fazendo com que a água do sistema de arrefecimento do motor vazasse por ali, vindo a sair pelo tal dreno.
Carro frio, coloquei mais água e fui até o hotel, pois eu precisava resolver alguns problemas na cidade antes de retornar ao Rio (além do problema do carro).
Qdo cheguei ao destino, notei que vazava água perto da roda dianteira direita, na direção da bomba dágua.
Na autorizada GM me pediram 335 reais para trocar a bomba dágua.
Fiquei de decidir mais tarde, e acabei concordando com a 'facada'(já que não havia outro jeito) e levei o carro na manhã do dia seguinte para fazer o serviço. Havia 7! carros na fila, o que inviabilizaria aprontar o carro naquele dia.
Conversando com dois cidadãos cruzeirenses que estavam na autorizada, os dois possuidores de Monzas, descobri uma oficina perto dali, para onde fui, tendo um dos monzeiros como 'batedor', em outro carro.
Na oficina, foi feito um orçamento de 80 reais de mão-de-obra e 96,00 por uma bomba dágua Indisa, que o dono da oficina disse ser melhor do que a Urba.
A indisa tem rolamento INA.
Coisa de hora depois, o suficiente para o mecânico terminar o trabalho em outro carro, começou o serviço. Um motoqueiro trouxe uma bomba dágua nova, que foi instalada, e...descobriu-se que os dois tensionadores, tanto o da correia dentada, qto o da poli-v, estavam secos. A oficina tinha os dois tensionadores, originais GM, e eu acabei concordando em substituir os dois, já que as correias estavam fora.
Final da história:
1 bomba dágua: 96,00,
1 tensionador da correia dentada: 175,00,
1 tensionador da correia poli-v: 90,00,
Mão-de-obra: 80,00.
Coisas que me foram ditas pelo mecânico (8 anos trabalhando na GM de São José dos Campos) e pelo dono da oficina:
1- O aditivo verde (mesmo o original GM) causam corrosão. O dono da oficina me mostrou um aditivo que disse ser bom, Bardall Rad Cool Long Life, mas, antes que pensem que ele estava querendo me vender o dele, ele recomendou que eu não colocasse aditivo naquele momento, abastecesse só com água e, uns dias depois, fizesse uma drenagem total e colocasse aditivo, pois deveria sair muita impureza depois da troca da bomba. Recomendou o aditivo longa vida (rosa);
2- A bomba dágua Urba não é boa;
3- Motores de monza que usam o tensionador da correia dentada plástica não precisam de ajuste na bomba dágua, para tensionamendo correto da correia dentada.
4- Qdo a correia dentada quebra, só os motores à alcool podem sofrer problemas nos pistões e nas válvulas, causadas pela quebra da correia.
Tirem suas proprias conclusões a respeito dessas dicas.
Abraços
