Vai desculpar, mas essa "tese" de que amortecedor a gás deixa o carro duro é lenda.... tanto que os carros que são top de linha sempre usaram amortecedores Turbo Gás, exemplo disso são: Monza Classic, Diplomata, Comodoro (opcional), Omega CD, etc... fiz curso sobre mecânica e amortecedores e o principio de funcionamento dos amortecedores com assistência a gás é justamente proporcionar maior conforto, o carro fica mais macio, com mais molejo e não mais duro, jamais!
Diego, que vai me desculpar é você.
Eu falei e digo, porque eu usei os dois tipos de amortecedores no meu Monza e com molas novas. Amortecedor pressurizado a gás deixa a suspensão mais dura sim! Você deve ter feito o curso, mas parece que não usou os dois tipos no mesmo carro.
Faça um teste. Veja uma Monza com amortecedor convencional e outro com com a peça pressurizada a gás e, balance o carro com as mãos, em cima de cada roda. Vai perceber que no veículo com amortecedor convencional fica mais macio. Andando se percebe a mesma coisa.
Como disse lá em cima, com amortecedor pressurizado, na cidade com baixa velocidade e carro vazio, se sente todas as imperfeições do asfalto, muito mais do que com o componente convencional.
Em rodovias ou com veículo pesado, o amortecedor pressurizado fica muito melhor de conduzir. Foi que que disse lá em cima. Como rodo a maior parte do percurso em trânsito urbano, na última troca de amortecedor, que ocorreu a 20 meses molas e kit, pois sempre troco as molas junto com amortecedores, optei por amortecedor convencional Cofap.
Quanto aos veículo novos, a calibragem da suspensão foi prevista para o uso desse tipo de amortecedor, coisa diferente do Monza, que na época do projeto e início da fabricação não tinha esse componente aqui no país.
Se não usou os dois no mesmo carro, use e faça o teste. Faça o teste de balançar o carro com as mãos que já vai sentir diferença.
PS: Quanto ao Opala, Caravam e Del Rey, que tinham suspensão mole como geléia, esses sim ficam perfeito ( na minha opnião) com amortecedores pressurizados a gás.
Abs,
Carlos Freire