Pessoal, vocês já tentaram usar o 2E com uma bomba que estão vendendo no mercado livre? Eu já pesquisei vídeos no YouTube e é uma bomba de baixa pressão para carburadores. Ela utiliza o mesmo princípio da bomba mecânica e por isso não daria problema com o carburador.
Basicamente quando a cuba enche de combustível a boia vai fazer uma pressão na linha e a bomba não vai conseguir enviar combustível, porque uma mola dela com uma pré carga não vai conseguir vencer a resistência que a boia está oferecendo.
Não sei se fui claro mas a bomba é essa:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB ... a311cd24de
A principal vantagem seria de que o carro pegaria na primeira partida mas não sei se elas são tão confiáveis quanto uma Brosol mecânica.
Alguém tem experiências com ela?
Bomba elétrica + carburador
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Bomba elétrica + carburador
110, 120... 160... só pra ver até quando o meu monza aguenta...
- Carlos A. Freire
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Re: Bomba elétrica + carburador
Bom dia.
Na primeira partida em veículos com carburador, basta a cuba estar no nível, não depende da bomba de combustível. A bomba elétrica seria interessante para veículos que tem motores preparados, onde o consumo é alto e a cuba precisa ser alimentada rapidamente em conduções esportivas. Fora isso, não vejo necessidade de tal adaptação. Apenas uma opinião.
Abs,
Carlos Freire
Na primeira partida em veículos com carburador, basta a cuba estar no nível, não depende da bomba de combustível. A bomba elétrica seria interessante para veículos que tem motores preparados, onde o consumo é alto e a cuba precisa ser alimentada rapidamente em conduções esportivas. Fora isso, não vejo necessidade de tal adaptação. Apenas uma opinião.
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Re: Bomba elétrica + carburador
Eu concordo Carlos. Fora que a chance de dar um b.o. elétrico é grande.Carlos A. Freire escreveu: ↑12 Out 2019, 07:05 Bom dia.
Na primeira partida em veículos com carburador, basta a cuba estar no nível, não depende da bomba de combustível. A bomba elétrica seria interessante para veículos que tem motores preparados, onde o consumo é alto e a cuba precisa ser alimentada rapidamente em conduções esportivas. Fora isso, não vejo necessidade de tal adaptação. Apenas uma opinião.
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monza classic se 1989 a/c, direção hidráulica, vidros,travas,espelhos elétricos,computador de bordo e uma beleza Incomparável.
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Re: Bomba elétrica + carburador
Não é coisa do tempo da maioria aqui no fórum, mas antigamente muitos carros carburados vinham de fábrica com bomba elétrica de combustível.
Era uma bomba igual às bombas mecânicas dos Monzas carburados, com a diferença de que quem acionava o diafragma não era o eixo de comando de válvulas, e sim um solenóide elétrico.
Como hoje em dia isso não existe mais, pela lógica, é porque não era melhor do que as bombas convencionais. Um solenoide, abrindo e fechando o tempo todo, desgasta rapidamente. Além disso, quando a bateria está baixa, o motor de arranque rouba grande parte da carga da mesma, e está arriscado a bomba nem funcionar.
Como bem disse o Carlos Freire, o motor carburado não precisa da bomba de combustível para pegar, pois a cuba do carburador permanece cheia ou quase cheia quando o motor está parado.
Em casos de vazamento na cuba, ou muito tempo parado, quando o combustível da cuba evapora, aí sim uma bomba elétrica, que não depende do motor girando, auxilia na partida. Mas a bomba convencional também bombeia combustível com o motor girando no arranque. Duas ou três tentativas seguidas e a cuba já terá combustível para o motor pegar.
No meu Renault Gordini 1965 havia uma alavanquinha sobre a bomba de combustível, para ser acionada manualmente. Eu nunca usei, nos 3 anos em que fiquei com o carro. Uma coisa tão desnecessária que não existe mais.
Outra coisa é a pressão da bomba original, projetada para fornecer a pressão ideal para o motor. Pressão demais força a passagem pela válvula agulha, aumentando o nível da cuba e enriquecendo a mistura ar+combustível. O carro fica mais gastão.
Bomba ideal era a do meu DKW Vemag. Quem acionava o diafragma era a sucção do cárter, não havia nada mecãnico. Essa sim era a bomba ideal, pois o único problema era furar o diafragma ou uma das duas válvulas pifar. Mas isso é passado e só possível em motores a dois tempos.
No Monza carburado, pode furar o diafragma, pode pifar uma ou as duas válvulas de retenção, ou (como aconteceu com meu Chevette, cuja bomba é idêntica à do Monza), vazar óleo do cárter. No Chevette a bomba ficava lá embaixo, onde havia grande pressão de óleo. Já no Monza, fica em cima do motor, região onde a pressão é menor.
Eu não entraria nessa de substituir uma bomba original por uma elétrica. É jogar dinheiro fora, na minha opinião, além de ter mais um componente elétrico junto do combustível. Eletricidade e combustível são duas coisas que não combinam.
Abs
Era uma bomba igual às bombas mecânicas dos Monzas carburados, com a diferença de que quem acionava o diafragma não era o eixo de comando de válvulas, e sim um solenóide elétrico.
Como hoje em dia isso não existe mais, pela lógica, é porque não era melhor do que as bombas convencionais. Um solenoide, abrindo e fechando o tempo todo, desgasta rapidamente. Além disso, quando a bateria está baixa, o motor de arranque rouba grande parte da carga da mesma, e está arriscado a bomba nem funcionar.
Como bem disse o Carlos Freire, o motor carburado não precisa da bomba de combustível para pegar, pois a cuba do carburador permanece cheia ou quase cheia quando o motor está parado.
Em casos de vazamento na cuba, ou muito tempo parado, quando o combustível da cuba evapora, aí sim uma bomba elétrica, que não depende do motor girando, auxilia na partida. Mas a bomba convencional também bombeia combustível com o motor girando no arranque. Duas ou três tentativas seguidas e a cuba já terá combustível para o motor pegar.
No meu Renault Gordini 1965 havia uma alavanquinha sobre a bomba de combustível, para ser acionada manualmente. Eu nunca usei, nos 3 anos em que fiquei com o carro. Uma coisa tão desnecessária que não existe mais.
Outra coisa é a pressão da bomba original, projetada para fornecer a pressão ideal para o motor. Pressão demais força a passagem pela válvula agulha, aumentando o nível da cuba e enriquecendo a mistura ar+combustível. O carro fica mais gastão.
Bomba ideal era a do meu DKW Vemag. Quem acionava o diafragma era a sucção do cárter, não havia nada mecãnico. Essa sim era a bomba ideal, pois o único problema era furar o diafragma ou uma das duas válvulas pifar. Mas isso é passado e só possível em motores a dois tempos.
No Monza carburado, pode furar o diafragma, pode pifar uma ou as duas válvulas de retenção, ou (como aconteceu com meu Chevette, cuja bomba é idêntica à do Monza), vazar óleo do cárter. No Chevette a bomba ficava lá embaixo, onde havia grande pressão de óleo. Já no Monza, fica em cima do motor, região onde a pressão é menor.
Eu não entraria nessa de substituir uma bomba original por uma elétrica. É jogar dinheiro fora, na minha opinião, além de ter mais um componente elétrico junto do combustível. Eletricidade e combustível são duas coisas que não combinam.
Abs
Luiz Carlos
Monza GLS 2.0 -1994 EFI 2 portas - gasolina - prata argenta
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Re: Bomba elétrica + carburador
Não sabia que essa ideia dessa bomba elétrica era antiga, e sim... essa que mandei funciona com uma solenoide batendo um êmbolo para dar pressão na linha de combustível.
Já vi relatos no youtube de pessoas que instalaram essa bomba em carros que costumam ficar muito tempo parados e por isso a cuba fica seca, daí não precisam ficar dando partida toda vida para o carro funcionar.
E eu instalei essa bomba em uma parati 88, queria saber se vocês já tentaram em um 2E pois ela está usando um mini progressivo e estou com planos de trocar por um 2E, no mini eu acho que a bomba está forçando muito a agulha, eu coloquei essa bomba porque o carro usa GNV e o jeito que ele controla os dois combustíveis não é muito do meu agrado, tem uma válvula solenoide que controla a passagem do combustível, mas a bomba mecânica continua funcionando normalmente... a única diferença é que a passagem é interrompida, instalei a bomba elétrica do lado do tanque, lá no final do carro e assim não corro o risco de ter combustível pressurizado no cofre do motor. Comprei um relé duplo e na chave que iria ligar ou desligar a solenoide ela liga e desliga o relé, puxei o fio positivo da bateria e joguei no relé (coloquei um fusível entre eles) e do relé lá pro final do carro pra bomba.
Já vi relatos no youtube de pessoas que instalaram essa bomba em carros que costumam ficar muito tempo parados e por isso a cuba fica seca, daí não precisam ficar dando partida toda vida para o carro funcionar.
E eu instalei essa bomba em uma parati 88, queria saber se vocês já tentaram em um 2E pois ela está usando um mini progressivo e estou com planos de trocar por um 2E, no mini eu acho que a bomba está forçando muito a agulha, eu coloquei essa bomba porque o carro usa GNV e o jeito que ele controla os dois combustíveis não é muito do meu agrado, tem uma válvula solenoide que controla a passagem do combustível, mas a bomba mecânica continua funcionando normalmente... a única diferença é que a passagem é interrompida, instalei a bomba elétrica do lado do tanque, lá no final do carro e assim não corro o risco de ter combustível pressurizado no cofre do motor. Comprei um relé duplo e na chave que iria ligar ou desligar a solenoide ela liga e desliga o relé, puxei o fio positivo da bateria e joguei no relé (coloquei um fusível entre eles) e do relé lá pro final do carro pra bomba.
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Re: Bomba elétrica + carburador
Estou a ponto de tirar a minha bomba mecânica e colocar a elétrica, como o carro fica as vezes até 5 dias na garagem é um sufoco quando vou ligar, 4 ou 5 partidas para ligar e encher a cuba, por enquanto já adquiri o que preciso, bomba elétrica de 0,3 a 0,5 , mangueira de combustível novas, dosador de pressão de 0,0 a 1 bar! Vamos ver como ficará!