BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Assuntos específicos sobre Injeção eletrônica e Carburador.
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dutra s a
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por dutra s a »

Lembrando que ao ajuste do potenciômetro de CO, junto a uma sonda no escape só deve ser feito em ultimo caso, não é muito bom ficar mexendo nele toda vez que achar que deve, pois tira toda regulagem perfeita da IE e, para acertar de novo é dor de cabeça.

abs estamos ai
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Ipanema
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por Ipanema »

Comprei um manômetro para ver a pressão e vazão. Neste ponto, a bomba original do carro está ok, por incrivel que pareça, já uma Delphi nova que tentei por só por ser mais nova mesmo, não dá estanqueidade!! E um módulo HEI da Delphi que também comprei por precaução, também apresenta problemas!! Analisador de gases sim faria falta de usar para fazer um ajuste fino. Da primeira vez que medi, o valor era de 2,49v e imagino ser este o valor original do carro, já que verifiquei há 15 anos atrás e acho que dificilmente alguém teria mexido nesse valor antes de mim, já que análise de gases aqui em Porto Alegre, ninguém faz praticamente.
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Luiz Carlos (Rio)
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por Luiz Carlos (Rio) »

Ipanema

Não esquente com a voltagem medida no potenciômetro de CO.
A do meu carro indica 3,5 volts e aqui no Rio de Janeiro o Detran exige vistoria todo ano, e nessa vistoria é analisado o percentual de CO.
No meu carro o percentual está baixíssimo.
Uma vez, usando um escaner amador, um que foi criado por um usuário do fórum, baixei a voltagem só para ver como ficava, deixei em 2 volts, e o carro começou a falhar.
Voltei aos 3,5 volts na hora e tudo voltou ao normal.
Sem um analisador de gases e com o motor na temperatura normal de funcionamento não se mexe no potenciômetro, sob pena de arranjar problemas, de excesso ou de falta de combustível.

Abs
Luiz Carlos
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Felipe Lichirgu
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por Felipe Lichirgu »

Boa noite, nobres!

Quanto ao ajuste do potenciômetro de CO, após inúmeras mexidas e testes ao longo dos anos cheguei as seguintes conclusões, onde algumas coincidem com a do colega Luiz Carlos:

i) Em regra não se mexe no ajuste. Se faz a manutenção normal e por último verifica e, eventualmente, ajusta. O correto é usar um analisador de gases, como todos nós estamos exauridos de saber.

ii) O ajuste é algo muito singelo. De fato, no sistema EFI a regulagem mais significativa da mistura reside no ajuste do regulador de pressão de combustível. De fábrica, sai com 2,0 bares exatos. Hoje tenho um dispositivo digital de precisão (três escalas decimais após a vírgula), que me permite ajustar com precisão o regulador. Fiz isso nos dois Monzas, recentemente. Antes, dispunha somente do analógico que ao marcar 2,0 bar, na verdade não chegava a 1,95bar. Apesar que existe uma tolerância de 1,9~2,1 bar, no ajuste. Diante disso, cheguei a conclusão que 0,05bar no ajuste faz diferença. É mais perceptível a diferença de 0,1bar, pois há mudança no comportamento do motor.

iii) Meu Monza a gasolina não opera bem com valores baixos de tensão no potenciômetro de CO, tal qual o do Luiz Carlos. O melhor ajuste no meu carro, reside em 3,20 volts (creio que foi ajustado com analisador e chegou a este valor). Com 2,60 volts (tensão original dele) funciona ainda bem, digamos. Com 2,0, 1,8, 1,5 volts, começam as pequenas falhas na marcha lenta e uns "tuf" esporádicos no escapamento. O irmão movido a álcool, o melhor ajuste dele é em 1,50 volts, somente. Pega rápido, com bom consumo e desempenho. CONSIDERANDO que AMBOS os carros estão com o mesmo ajuste de pressão (exatos '2,000' bares, por mim), ponto de ignição em 10º APMS (conferidos por mim, com a pistola) com as marcas do distribuidor, de ambos, casadas, as manutenções são seguidas a rigor da mesma maneira e ambos os motores são originais, sem retífica.

iv) Descobri uma forma de ajustar o CO caseira, pela leitura do sensor MAP em marcha lenta. Partindo do princípio que quanto mais vácuo produz um motor em marcha lenta e regimes de cruzeiro, melhor está sendo sua eficiência, mexi no potênciometro de CO com o multímetro ligado na saída (fio B - Verde) do sensor MAP. Segundo os manuais e uma equação, quanto menor a tensão de retorno do sensor MAP, maior o vácuo. Posto isto, ao abaixar a tensão para 1,5v, o sinal do MAP foi para 1,2~1,27v (com oscilações maiores). Em 2,0v, ficou em média de 1,20v. Com 2,60v, em 1,11~1,16v. Ao chegar em exatos 2,94v, a tensão caiu abruptamente para 1,05v. Oscilando até 1,08v. Em 3,20v, se mantém fixa entre 0,98~1,0v, quase sem oscilar. Subi para valores maiores e começou a subir a tensão do MAP (consequente queda de vácuo). Diante disso, conclui que a tensão de 3,20v seria o "melhor(?) ponto", de fato para o meu motor (gasolina). No álcool cheguei na mesma tensão em 1,50v.

Com esses dados, resolvi calcular o vácuo do motor com a equação, acima mencionada:

Vácuo (mmHg) = 143,75 * tensão MAP (volts) - Pressão Atmosférica local (mmHg)

Segundo uma literatura que tenho, que inclusive o usuário que criou o Scanner Caseiro, qual o Luiz Carlos se referiu, existe menção da equação acima e de que o vácuo ideal produzido pelo motor seria de 530 à 555mmHg.

Por exemplo, no caso do meu Monza a gasolina

a) com 1,50v no potenciômetro de CO, o sinal do sensor MAP em marcha lenta estava em 1,25v, num termo médio. Sendo assim,

Vácuo (mmHg) = 143,75 * 1,25v - 685mmHg (pressão atmosférica de Curitiba/PR, em média)
Vácuo = 505,31mmHg --> Vácuo BAIXO.

b) com 3,20v no potenciômetro de CO, o sinal do sensor MAP ficou 0,99v, em média. Sendo assim,

Vácuo (mmHg) = 143,75 * 0,99v - 685mmHg
Vácuo= 542,68mmHg --> Vácuo ALTO e BOM!


Diferença de desempenho entre as duas tensões: algo muito singelo, na prática. Isso confirma que o ajuste de CO é perceptível nesses testes como eu fiz.

v) Com isso, confirma-se todas as teorias e práticas sobre o potenciometro de CO. Confirma, também, que deve ser um ajuste final. Para ter maior precisão no cálculo, sugere-se que verifique a pressão atmosférica local, em razão das diferenças de pressão devido a altitude. Pois o sensor MAP atua como um altímetro, também.
FelipeLichirgu
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Felipe Lichirgu
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por Felipe Lichirgu »

Ipanema escreveu: 16 Abr 2020, 17:43 Comprei um manômetro para ver a pressão e vazão. Neste ponto, a bomba original do carro está ok, por incrivel que pareça, já uma Delphi nova que tentei por só por ser mais nova mesmo, não dá estanqueidade!! E um módulo HEI da Delphi que também comprei por precaução, também apresenta problemas!! Analisador de gases sim faria falta de usar para fazer um ajuste fino. Da primeira vez que medi, o valor era de 2,49v e imagino ser este o valor original do carro, já que verifiquei há 15 anos atrás e acho que dificilmente alguém teria mexido nesse valor antes de mim, já que análise de gases aqui em Porto Alegre, ninguém faz praticamente.
Acho que você é o do canal DIGGER76, no YouTube. Procede? Se for, lá nós conversamos sobre a questão do ponto (referência de PMS e marcações das polias).
FelipeLichirgu
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dutra s a
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

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Felipe, você mexeu em todo esse aparato sem jumpear as saidas A e B da UCE?

Nos momentos dos seus ajustes você monitorou o tempo de injeção, para se enquadrar com os gases no escape e avanço de ignição também, jumpeado a UCE para deixar no ajuste de fabrica?

Temos de lembrar uma variantes de coisas, pois a regulagem de CO é crítico por demais, pois 1 mvolt pode sim fazer diferença.

Digo isso, pois ando com 2 monitoramentos: 1 via wide band + sonda, 2 HIS com sonda Astra flex 4 vias, sem contar o vacuômetro digital, manômetro de combustível e relógio digital, mostrador de voltagem do potenciometro de CO entre outras coisas. Portanto, um combustível ruim, velas erradas ou ruins, cabos errados ou ruins, ponto de distribuidor fora, avanço fora, compressão fora do adequado, estanqueidade de bico ruim, CTS + TPS + VSS + bateria e regulador de voltagem fora do padrão, HEI de marcas diferentes e distribuidores também, entre muitas coisas poderão causar variação na leitura do MAP para UCE, e nisso, muitos passam a mexer também no CO, quando na verdade não é para mexer nele.

O valor da voltagem de CO se enquadra quando a leitura no escape esta conforme o manual do carro. Claro que com tudo no carro em ordem e com qualidade, nao importando o valor de voltagem e , sim se enquadrando no tempo de injeção, e também EFI álcool o avanço é 7° APMS e não 10° APMS como disse acima.

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Felipe Lichirgu
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

Mensagem não lida por Felipe Lichirgu »

dutra s a escreveu: 18 Abr 2020, 01:29 Felipe, você mexeu em todo esse aparato sem jumpear as saidas A e B da UCE?
Sim, no ajuste de CO sem jumpear a UCE, pois queria ver o funcionamento DINÂMICO. Não de forma estática, tendo em vista que não disponho de sonda ou analisador de gases.
dutra s a escreveu: 18 Abr 2020, 01:29 Digo isso, pois ando com 2 monitoramentos: 1 via wide band + sonda, 2 HIS com sonda Astra flex 4 vias, sem contar o vacuômetro digital, manômetro de combustível e relógio digital, mostrador de voltagem do potenciometro de CO entre outras coisas. Portanto, um combustível ruim, velas erradas ou ruins, cabos errados ou ruins, ponto de distribuidor fora, avanço fora, compressão fora do adequado, estanqueidade de bico ruim, CTS + TPS + VSS + bateria e regulador de voltagem fora do padrão, HEI de marcas diferentes e distribuidores também, entre muitas coisas poderão causar variação na leitura do MAP para UCE, e nisso, muitos passam a mexer também no CO, quando na verdade não é para mexer nele.
Exatamente. Todas as variantes que você colocou podem influenciar no ajuste. O exemplo disso, é a discrepância de tensão existente entre os dois Monzas que ilustrei. Sendo que, AMBOS, possuem TODOS os componentes da injeção originais GM. Inclusive, o HEI! Disponho de mais dois HEI originais, reserva pois fui comprando essas peças na medida que surgiram. Por exemplo, numa madrugada, um sujeito anunciou no ML um HEI original GM novo, por apenas R$150,00, fui e arrematei em menos de cinco minutos após o anúncio. No outro dia, tava na minha mão.

E nas outras variáveis, ambos os carros estão com absolutamente TUDO em ordem. Motores não são cansados (sem compressão), nem taxados demais. Funcionam tudo, como de fábrica. Inclusive, há menos de dois anos comprei até aquela ponta do Thermac nova. Escape original e etc.

Quanto a leitura do MAP, não mexi no CO por discrepância na leitura, mas sim por curiosidade e porque no sistema EFI (originalmente) o sensor MAP é a única referência dinâmica confiável para sabermos em que condições de funcionamento o motor anda. Isso se o sensor tiver Ok, que é o meu caso. Com isso cheguei a conclusão que em, ambos, os carros o melhor sinal de vácuo é com o ajuste de CO que foi feito lá no passado, com analisador. Meu Monza a gasolina foi ajustado há uns anos atrás, conforme manda o figurino, e a tensão ficou em 3,20v. O Cinza, a álcool, também, em 2017 foi ajustado numa oficina Bosch Service e chegou na tensão de 1,50v.

Realmente, sou ciente que o correto é utilizar o analisador de gases mesmo. Sem sombra de dúvida. Aí é certeiro.
dutra s a escreveu: 18 Abr 2020, 01:29 também EFI álcool o avanço é 7° APMS e não 10° APMS como disse acima.
Então, sempre soube que o Manual indica 7º APMS. Mas o distribuidor do cinza (alcool de fábrica, chassi 9BGJK69SPPBxxxxx) é o original que venho com o carro e possui marcação. E o ponto dele acusa 10º APMS, com a pistola. Verifico com 0º e 10º setados na pistola. Pior que já vi pessoalmente, outros Monza EFI a alcool (2.0), cujo avanço originalmente venho ajustado com 10º APMS. Mas ocorre o seguinte, teve épocas que a GM lançava uns boletins técnicos para as CCS que falavam sobre alterações nos ajustes dos veículos. Certa vez, vi um boletim desse falando do ajuste de ponto que eram para atrasar de 10º para 7º, no caso desses motores em específico. Em contrapartida, o manual técnico original da Multec 700 não fala nessa diferença de ajuste. Manda 10º APMS para todos os motores. Vai saber, né?


Abração!!!
FelipeLichirgu
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Re: BICO EFI, ORIGINAL, FALSOS E DERIVADOS, SINTOMAS

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Funcionam tudo, como de fábrica. Inclusive, há menos de dois anos comprei até aquela ponta do Thermac nova. Escape original e etc.
Então você tirou o ajuste que estava e acertou a mistura correta para o motor (de fábrica) sem usar a sonda?
Então, sempre soube que o Manual indica 7º APMS. Mas o distribuidor do cinza (alcool de fábrica, chassi 9BGJK69SPPBxxxxx) é o original que venho com o carro e possui marcação. E o ponto dele acusa 10º APMS, com a pistola. Verifico com 0º e 10º setados na pistola. Pior que já vi pessoalmente, outros Monza EFI a alcool (2.0), cujo avanço originalmente venho ajustado com 10º APMS. Mas ocorre o seguinte, teve épocas que a GM lançava uns boletins técnicos para as CCS que falavam sobre alterações nos ajustes dos veículos. Certa vez, vi um boletim desse falando do ajuste de ponto que eram para atrasar de 10º para 7º, no caso desses motores em específico. Em contrapartida, o manual técnico original da Multec 700 não fala nessa diferença de ajuste. Manda 10º APMS para todos os motores. Vai saber, né?
Mas você já tentou regular para 7° APMS o EFI a álcool para ver no que dá?

Pois aqui no fórum tem muitos relatos de capa de correia fora de posição e polias que com tempo sai de posição, neste caso da polia, seria a de acessorios e nisso, engana ao usar a pistola de aferição.

Só por informação o ptco possui seu aterramento junto do MAP para a UCE no pino a 11.

Essa da GM fazer boletim sobre essa ocorrencia eu não sabia, agora, só resta saber o porquê.


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