Dúvida sobre junta de cabeçote.

[Rafaelo]

mais uma pesquisei no 4°

http://forum.monzeiros.com/viewtopic.ph ... &start=160

galera,ontem fiquei sabendo a junta do motor esta queimada no 4° cilindro,pois a vela esta meio enferrujada e a agua do reservatorio baixa,so q ñ tem vestigio de agua no oleo,é muito perigoso ficar andando assim?o mecanico me disse q gastarei + ou - 1000 reais c/ isso pois quando abre sempre tem mais coisas a trocar,e ja q esta aberto é bom fazer pois a mao de obra é a mesma,gostaria da opiniao de vcs






------------------------------------

Carlos, se mudaram é pq tinha problema de engenharia, é simples. nao é so a junta que mudou, como disse o desenho da galeria mudou, no meu FGP e de milhares de carros com ele ficou mais eficiente e tambem corrigiram (a palavra correta) esse problema no monza.

rsrsrs nao estou dizendo que ficou blindado Carlos, so disse que corrigiram esse grave problema que tinha antes

nao da pra ficar escondendo o tempo todo. carro tem problema de engenharia ainda mais feito a 35 anos atras.

nao ficou chateado em ter ofendido o monza ne Carlos ? rsrsrsr

[Luiz Carlos (Rio)]

Tati

Vc deve estar desanimada depois de ler o que o Rafaelo disse sobre seu motor novo.
Mas não fique.
Apesar de antigo, o motor do Monza não dá mais problemas que qualquer motor da sua época. Pelo menos é o que tenho visto e lido nestes 18 anos que sou proprietário de Monza.
Claro que o projeto desse motor não é perfeito, como nenhum projeto, mesmo os atuais, de carro ou até de avião.
Trabalhei muito anos com motores de avião, e não tinha um ano em que não apareciam várias modificações, visando melhorar o desempenho, diminuir a ocorrência de panes e até para facilitar os trabalhos de manutenção dos motores.
Uma junta de cabeçote de Monza é constituída de um tipo de material parecido com um papel reforçado, com vários anéis metálicos nos pontos onde há calor ou pressão (em volta dos cilindros, por exemplo). Essa junta é instalada quando se instala o cabeçote, e exige uma série de medições na instalação dos parafusos do cabeçote, para não dar problemas depois.
Esse material é feito para resistir à temperatura de funcionamento normal do motor, mas não suporta temperaturas mais altas. É por isso que quando um motor ferve, por algum razão (falta de água ou aditivo, mangueira furada, selo do motor furado, bomba dágua com defeito, válvula termostática com defeito, etc), diz-se que a junta 'queimou'.
Essa junta dá problemas também quando o cabeçote é instalado sem seguir as recomendações de fábrica, que exige o uso de torquímetros, por exemplo, para dar o torque ideal nos parafusos do cabeçote.
Por outro lado, essa junta pode deteriorar com o tempo de uso, o bloco do motor, que é de ferro fundido, pode enferrujar em alguns pontos, dando origem a passagem de água ou óleo entre as galerias.
A água do motor pode baixar por vários motivos. Uma tampa de reservatório defeituosa, por exemplo, deixa sair o vapor dágua e quando o motor for desligado o nível terá baixado.
Falta de aditivo na água também pode fazer baixar o nivel, pois a água evapora, coisa que não acontece com aditivo.
E por aí vai.
Existe um instrumento, nas oficinas que trocam aditivo de motores, que é rosqueado no reservatório e indica se há vazamento. Esse instrumento também testa as válvulas da tampa.
Sair água no escapamento, principalmente em carros à álcool, nem sempre indica vazamento. Mesmo carros à gasolina, com motor frio e umidade do ar alta, soltam água durante algum tempo, até aquecer o motor e o escapamento.
Vc diz que vaza óleo pela junta de escapamento. Será que esse óleo não está vazando na junção entre a caixa de válvulas e o cabeçote?

Abs

[Carlos A. Freire]

nao ficou chateado em ter ofendido o monza ne Carlos ? rsrsrsr

Não Rafaelo, nenhum pouco, rs!

É que suas palavras parecem dizer que o carro não presta e sempre vai dar defeito. Por isso coloquei aqueles exemplos.

É fácil verificar aqui vários casos, mas só tratamos de Monza, mas nas oficinas e a maioria aqui não passaram por muitos problemas que alguns passaram. Também acho injusto comparar um carro da idade do Monza com carros mais atuais e mais evoluídos. Para mim a comparação sempre deve ser feita com veículos da mesma época.
Meu Monza, como sabe, comprei em 1999 e estava com 30.000km e hoje com 308.000km. Rodo com carro todos os dias e não facilito nada.
Aqui na capital paulista, temos muitas ruas esburacadas e mau remendadas, não carro o carro no colo para passar em buracos ou pista ruins. O trânsito aqui é feroz e, os problemas que tive nesse tempo e KM, foram muito poucos. Só para ter uma ideia, nem bucha de bandeja eu precisei trocar, muito menos coifa de homocinética. A embreagem, troquei quando estava com 240.000km e troquei por estar pesada. Ao remover ainda tinha material para rodar um bom tempo.
Além do carro ser ou ter que ser bom, vale muito do proprietário ou do condutor. Se fizer a manutenção preventiva desde novo, os problemas serão minimizados.
Até a pintura e processo de pintura evoluem.
Quando tive os outros Monza, também não passei pro problemas, embora nos dois anteriores tive de trocar a embreagem com 60.000km por esterem pesadas.
Já nos outros carros que tive da VW e Fiat, suspensão, coifas de homocinéticas e a própria homocinética duravam pouco.

Como disse, tudo evolui, mas não quer dizer que o antigo era ruim, apenas foi melhorado e nem sempre é defeito. Dentro da produção do próprio Monza, muita coisa foi melhorada, e pós produção também.
Considero defeito ou erro de projeto, problemas que nunca são solucionados, onde o proprietário tem que conviver com esse "inconveniente", e isso todo carro antigo ou novo tem algum.



Abs,

Carlos Freire

[Gilmar Martins]

Concordo com o Carlos.
Tive 3 três Monza , atualmente tenho dois. Um deles (Classic 86) rodei 80.000km com motor RETIFICADO! vendi, e uns três anos depois o dono ainda estava com ele sem problemas. Fiz várias viagens de Jaboticabal sp para Jaguarao rs, enfrentando vários tipos de estradas, eu não tive problemas mecânicos ou elétricos, na época meu Monza já tinha 18 anos de uso.
Atualmente meu Classic 90 deu problema na junta de cabeçote (apodreceu devido falta de cuidado do anterior dono) procedi a troca com orientação do fórum e após montagem funciona como um relógio! (198.000km) já está com uns dez meses assim.
Concordo que nenhum projeto humano é perfeito, mas o Monza para sua época era o melhor que se podia ter em matéria de carro nacional. Sei que posso estar equivocado, mas é minha opinião. Compare com os carros da WW da época, mesmo o Santana, sem exagero parecem umas carroças, Os da Ford eram também confortáveis mas, pode comparar o motor GM com os do Corcel?
Bem, como eu disse, é o que penso.
Abraços
Gilmar

[Edelbrock]

O cabeçote FGP veio em qual carro?