INJEÇÃO ELETRONICA

Assuntos relacionados à performance, conversão para álcool, etc.
José Leal
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por José Leal »

Diego Paiva escreveu:É, como exemplo disso, temos a injeção do monza classic MPFi... é usada em vários carros, de outras montadoras...
Essa injeção é a LE-Jetronic, certo? Os outro carros que a usam, que eu me lembre são o Gol GTI quadrado e o Uno 1.6R mpi. Mas podemos ver que são motores com concepções diferentes, ainda mais por um ser 2.0 e o outro 1.6...
500EF escreveu:(...)E também, não deve ser tão complicado adaptar uma roda fônica externamente, a uma das polias... :roll:
Se não for dificil, então eu faria como o TheRipper disse, e colocaria uma IE igual a do Vectra 97 --->

Bom, então pelo jeito fica complicado usar a IE do Tipo.

Valeu a todos pelos esclarecimentos :smt023
Hoje ando de Escort SW e tenho um filho maravilhoso!
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por TheRipper »

500EF escreveu:
José Leal escreveu:Eduardo, mas a grande zica não seria a adaptação da roda fônica?
Acredito que remapear a IE seria mais fácil
Nem é questão de ser mais fácil ou mais difícil. O ponto que eu questiono é de usar ou não a programação que a fábrica fez (com equipe de engenheiros, equipamentos, $$$, muito $$$$$$$, etc.) para gerenciar o seu motor (ou um outro igual ao seu).

E também, não deve ser tão complicado adaptar uma roda fônica externamente, a uma das polias... :roll:
Você está achando que a programação da injeção é algo transcedental, impossível de se reproduzir. É bem mais simples do que você está pensando, com uma sonda lambda (de preferência wide band) e um dinamômetro se chega a um resultado perfeito, igual ao da fábrica, ou melhor em alguns casos, pois alguns motores são "amarrados" propositalmente pelo fabricante. Meu motor está rodando redondo redondo, econômico e potente, não fica devendo em absolutamente nada a um original :wink:

A questão da roda fônica não é de difícil solução, basta usar a criatividade.
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por 500EF »

TheRipper escreveu: Você está achando que a programação da injeção é algo transcedental, impossível de se reproduzir. É bem mais simples do que você está pensando, com uma sonda lambda (de preferência wide band) e um dinamômetro se chega a um resultado perfeito, igual ao da fábrica, ou melhor em alguns casos,
Opa... manda seu currículo para a GM / Bosch. E pode pedir alto, uns R$ 50.000,00 por mês, pois vão poder dispensar uma baita equipe de engenheiros (deve ter pelo menos uns 30 trabalhando nisso), e reduzir o tempo de programação das injeções de meses para dias, só com você um dinamômetro e uma "uaidibend" trabalhando lá... hehehe :smt005
pois alguns motores são "amarrados" propositalmente pelo fabricante. Meu motor está rodando redondo redondo, econômico e potente, não fica devendo em absolutamente nada a um original :wink:
Faziam isso quando os impostos no Brasil eram cobrados por faixas de potência dos motores. Eu mesmo tenho um Vectra 2.2 16v de 128 cv :?

Mas não conheço nenhum caso deste tipo atualmente, pois agora a tributação é por cilindrada. As faixas para o IPI são: 1.0, até 2.0 e acima de 2.0 (por isso a GM ressucitou os 2.0, e agora até o Vectra Elite vai ter este motor como opção ao 2.4).
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por TheRipper »

500EF escreveu:Opa... manda seu currículo para a GM / Bosch. E pode pedir alto, uns R$ 50.000,00 por mês, pois vão poder dispensar uma baita equipe de engenheiros (deve ter pelo menos uns 30 trabalhando nisso), e reduzir o tempo de programação das injeções de meses para dias, só com você um dinamômetro e uma "uaidibend" trabalhando lá... hehehe :smt005
Esse é um comentário típico de quando se perde os argumentos técnicos, parte para a ironia... Se você não quer estudar o assunto, prefere acreditar em picaretas tipo Cezar Marques que se escondem atrás de um suposto diploma, e pensa que o "canudo" de engenheiro confere superpoderes a quem o tem, então tudo bem, não há como discutir, e também não pretendo comentar mais nada sobre o assunto aqui no fórum.
Tenho amigos técnicos e engenheiros formados em universidades federais que não entendem P**** nenhuma de motores. E sim, quando me formar, pretendo conseguir uma vaga na GM / Bosch, por que não? Claro que os engenheiros que trabalham nessas empresas sabem muito, mas o conhecimento específico não foi adquirido na faculdade. De qualquer forma, o problema aqui é que você está achando que a parte de acerto do carro é algo de outro mundo, muito mais complicada do que realmente é. Talvez o CM tenha te convencido disso, sei lá...
Eu estudo motores há algum tempo, óbvio que não sei tudo, mas com certeza sei mais do que um "engenheiro" que nunca estudou o assunto específico. :roll:
500EF escreveu: Faziam isso quando os impostos no Brasil eram cobrados por faixas de potência dos motores. Eu mesmo tenho um Vectra 2.2 16v de 128 cv :?

Mas não conheço nenhum caso deste tipo atualmente, pois agora a tributação é por cilindrada. As faixas para o IPI são: 1.0, até 2.0 e acima de 2.0 (por isso a GM ressucitou os 2.0, e agora até o Vectra Elite vai ter este motor como opção ao 2.4).
Não conhecer nenhum caso não significa que não exista.
Mas como exemplo, vou citar um caso típico: Kadett GLS 97/98 x Kadett GSi
O Kadett GLS, por questões de segurança e durabilidade, não pode usar ponto de ignição "no talo" como no GSI, que tem ignição mapeada digitalmente pelo excelente sistema EZK, assistido por sensor de detonação. Um mapeamento de ponto mais agressivo no GLS traria risco de quebra por uso de combustível adulterado, carbonização e afins. É um caso típico em que é possível ganhar pelo menos uns 5 cavalos com acerto apenas no ponto. Claro que o motor poderá correr riscos caso ocorra um fatos que citei anteriormente, e não seria recomendado para um "tiozão" ou uma mulher que não sabe nem trocar pneu, mas para mim vale a pena. E no caso da injeção que uso no meu carro, ainda é possível o uso de knock sensor, ou seja, 100% de segurança, como num carro original.
Mas se você quer continuar achando que tudo que sai da fábrica é perfeito e atende plenamente a todos os públicos, desde o entusiasta até o tiozão que paga para encherem o pneu, tudo bem :wink:
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por 500EF »

TheRipper escreveu:Esse é um comentário típico de quando se perde os argumentos técnicos, parte para a ironia...
Calma, Ripper... Não entenda assim... :wink:

O ponto é que não faz sentido as fábricas se estribucharem para arrancar 4 cv a mais num motor 2.0 e você conseguir isso sozinho, (mudando o combustível, pois na gasolina a potência permaneceu a mesma de antes), como o recente caso do novo Golf 2.0 Flex que vou citar abaixo.

Best Cars Web Site
VW lança Golf GT e torna flexível o motor de 2,0 litros, que vai a 120 cv

A Volkswagen apresenta a versão flexível de seu motor de 2,0 litros para o Golf, que passa a contar também com a inédita versão GT. O propulsor vem apenas com câmbio manual, permanecendo o movido a gasolina para a versão automática. A VW fez diversas alterações no motor, como pistões, anéis, válvulas, comando, coletor de admissão e virabrequim, e elevou a taxa de compressão para 11,5:1. O resultado, porém, foi modesto em termos de potência: permanece de 116 cv para uso de gasolina e passa a 120 cv com álcool, com torque máximo de 17,7 e 18,4 m.kgf, na ordem, a 2.250 rpm. O fabricante anuncia velocidade máxima de 200 e 203 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8 e 9,6 segundos, na mesma ordem. A antiga versão a gasolina tinha torque de 17,3 m.kgf, máxima de 195 km/h e 0-100 em 10,4 s. Quarta e quinta marcha foram alongadas.
Se você não quer estudar o assunto, prefere acreditar em picaretas tipo Cezar Marques que se escondem atrás de um suposto diploma, e pensa que o "canudo" de engenheiro confere superpoderes a quem o tem, então tudo bem, não há como discutir, e também não pretendo comentar mais nada sobre o assunto aqui no fórum.
Gosto do assunto e não tenho motivos para chamar o CM de picareta. Já contei aqui outro dia sobre o atendimento dele... :wink:
Tenho amigos técnicos e engenheiros formados em universidades federais que não entendem P**** nenhuma de motores.
Tenho 2 primos formados que também não entendem de motores. Mas espero que aqueles que trabalham na área de desenvolvimento de motores e injeção nas fábricas entendam...
Eu estudo motores há algum tempo, óbvio que não sei tudo, mas com certeza sei mais do que um "engenheiro" que nunca estudou o assunto específico. :roll:
Não duvido disso, porque até eu, conversando com estes 2 primos que falei, sinto que sei mais que eles sobre motores.
Não conhecer nenhum caso não significa que não exista.
Mas como exemplo, vou citar um caso típico: Kadett GLS 97/98 x Kadett GSi
Posso parar de citar por aqui. Eu disse ATUALMENTE, e 1998 já passou faz 10 anos (o tempo voa... heheehe).

O vectra a que eu me referi é de Dez/1999. Lembro-me que nesta mesma época, o motor FIAT 1.8 16v que equipava os Marea (importado da Itália) tiveram o variador de fase travado para ficar abaixo dos 128 cv e ter redução no IPI. Aí, mudaram a lei em meados de 2000.
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por TheRipper »

Tô calmo, tô calmo :P

O exemplo que você citou do Golf é interessante, mas vale lembrar que ele continua sendo um carro feito para atender a uma vasta gama de consumidores, e precisar ter tolerância a combustíveis de baixa qualidade, donos "sem noção" que não fazem manutenção, neguinho que desce o coro 100% do tempo, etc. Não sabemos até que ponto a fábrica deixou margem de tolerância. Fora que é VW :smt005
O que você citou da "idade" é verdadeiro, os motores mais modernos são melhor gerenciados, e precisam de menor "margem de segurança" contra adversidades. Mas como você havia citado a injeção do Vectra 94, que hoje é arcaica, achei que considerasse perfeita qualquer injeção original, indepente da época.
Já que o Kadett é velho, vou citar um exemplo mais moderno :P
Civic Si tem 197cv nos EUA e 192cv aqui, por conta da nossa gasolina. É possível recuperar e até superar os 197cv, mas só poderá usar gasolina Podium, que atualmente é a de maior octanagem no mundo.
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500EF
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

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TheRipper escreveu: Civic Si tem 197cv nos EUA e 192cv aqui, por conta da nossa gasolina. É possível recuperar e até superar os 197cv, mas só poderá usar gasolina Podium, que atualmente é a de maior octanagem no mundo.
Mas aí o mérito é do combustível, né? hehehe

PS: Se eu tivesse um Si ou um turbo a gasolina, só andaria de Podium... Fico pensando o cara acelerando um motor desse com a nossa mijolina, que já está chegando a mais de 60% de álcool misturado em alguns postos (e são de bandeira famosa, como BR), em 5a marcha (6a no caso do Si) de pé embaixo por 1 minuto... imagina a falta "braba" que ia dar... :roll:
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Re: INJEÇÃO ELETRONICA

Mensagem não lida por TheRipper »

500EF escreveu:
TheRipper escreveu: Civic Si tem 197cv nos EUA e 192cv aqui, por conta da nossa gasolina. É possível recuperar e até superar os 197cv, mas só poderá usar gasolina Podium, que atualmente é a de maior octanagem no mundo.
Mas aí o mérito é do combustível, né? hehehe

PS: Se eu tivesse um Si ou um turbo a gasolina, só andaria de Podium... Fico pensando o cara acelerando um motor desse com a nossa mijolina, que já está chegando a mais de 60% de álcool misturado em alguns postos (e são de bandeira famosa, como BR), em 5a marcha (6a no caso do Si) de pé embaixo por 1 minuto... imagina a falta "braba" que ia dar... :roll:
Certamente, se eu gastasse tanto dinheiro em um carro, ele seria alimentado só com Podium. Acaba que o fabricante precisa dar uma margem de segurança, pois nosso combustível é uma verdadeira caixinha de surpresas, fora os donos "cuidados" que só completam óleo, etc :?
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