FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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Luiz Carlos (Rio)
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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.
..Da mesma forma, através da passagem acima ela passa em direção ao aquecimento, mas esta passagem é direta e só é controlada pela abertura ou fechamento do aquecimento de dentro do veículo, caso o aquecimento seja acionado ele circulará pelo circuito de aquecimento, caso contrário não vai circular...
Chevrolongo

O fluxo de água pelo cavalete é um dos "mistérios" que volta e meia intrigam a gente aqui no fórum. Principalmente aquele detalhe de inverter as saídas dele (coletor e aquecedor da cabine), que têm gerado alguma discussões.
Então, é muito importante essa descrição que você fez da coisa.
Só que tem um detalhe que acho que não bate com o sistema de resfriamento/aquecimento de cabine do Monza. Até onde eu sei, a água do radiador de ar quente circula o tempo todo em que o motor estiver funcionando. Não existe uma válvula, como existe em outros carros (Vectra - Corsa), que abre ou fecha a passagem da água quente para o radiador de ar quente.
Quando você aciona a alavanca de ar quente no painel do Monza, o único comando é para desviar o ar e obrigar ele a passar pelo radiador de ar quente.
Se eu estiver enganado alguém por favor me corrija.

Abs
Luiz Carlos
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chevrolongo
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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Luiz Carlos... Saudações!

Eu li os tópicos sobre o assunto e há muita confusão, então queria compartilhar as informações a respeito. A mangueira que leva a água para o pré-aquecimento do coletor de admissão vai para a saída inferior (isso já havia sido relatado por Carlos Freire) Simplesmente forneço mais alguns dados técnicos da operação. Quanto à questão de que não existe válvula que fecha ou abre a passagem da água no aquecedor, é provável, não tenha estudado o dispositivo do aquecedor, quase todos os veículos funcionam com uma válvula que abre ou fecha a passagem da água para o pequeno radiador do aquecimento, porém seria necessário ver como funciona no caso do Monza. Eu vou investigar. A verdade é que existe ou não válvula para passagem de água para o aquecimento, esse fluxo sempre opera constante desde o bloco do motor até a saída que fica na parte superior da carcaça. Essa água sai direto do cabeçote acionado pela bomba, esse fluxo bifurca-se em dois caminhos dentro da câmara da carcaça, um vai para o radiador do motor para resfriar e seguir viagem e outro para o sistema de aquecimento, esse fluxo é constante . Quando o termostato é fechado, a água não passa em direção ao radiador, mas retorna pelo desvio em direção ao coletor de admissão, ela passará por ele, aquecerá e continuará em direção ao tubo de fluxo de volta ao circuito frio e então pela bomba que o retornará para dirigir em direção ao bloco do motor. Ao inverter as mangueiras e deixar a mangueira de aquecimento na saída inferior quando o termostato abre a passagem para o radiador e ao mesmo tempo fecha o bypass, a água começará a circular mais fria pelo aquecimento, portanto não será eficaz, e por sua vez a água que vai para o coletor de admissão estará sempre em uma temperatura mais alta, descompensando todo o sistema de combustão e, portanto, elevando a temperatura do motor. Cuidado com a posição dessas mangueiras então. Mangueira de aquecimento na saída superior e mangueira para o coletor de admissão na saída inferior. No que diz respeito ao termostato, seu funcionamento é com duas placas, uma maior que abre ou fecha a vazão para o radiador do motor e outra menor que abre ou fecha o bypass. Quando aquecido à temperatura ideal, ele se contrai e o pires maior é retirado de sua sede, abrindo a passagem de água para o radiador e por sua vez empurrando o pires menor em direção ao outro orifício, fechando-o para bloquear o desvio, cortando o fornecimento de água quente para o coletor de admissão. Quando o sistema esfria novamente, a panela maior se fecha em sua sede e a menor se afasta de sua sede, dando lugar novamente à água. Os dois vão na direção oposta, quando um fecha o outro abre e vice-versa.
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Luiz Carlos (Rio)
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

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Chevrolongo

Esse assunto já foi muito discutido aqui no fórum. Inversão de mangueiras do cavalete, em alguns Monzas (como o do Waldir) não ocasionou nenhum efeito. Já em outros ocasionou superaquecimento do motor ou esfriamento do ar quente da cabine.
Essa questão do termostato com um flange na extremidade, destinado a fechar uma passagem no cavalete quando o referido termostato abre totalmente também foi motivo de muita conversa. Existe um termostato que não tem esse flange, e é tido como aplicável por alguns catálogos (acho que erradamente) para Monzas.
Dê uma olhadinha nesse tópico:
viewtopic.php?p=420998#p420998

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Luiz Carlos
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Re: FLUXO NO SUPORTE DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA

Mensagem não lida por chevrolongo »

Luiz Carlos: É verdade que existem vários modelos de Chevrolet Monza, alguns com funcionamento diferente em algumas partes mecânicas etc. Da mesma forma considero que este dispositivo onde está alojada a válvula termostática é muito claro e entendendo como funciona saberemos para onde vão as mangueiras, o caso é válido para o Monza ou para qualquer outro veículo, é minha opinião pessoal que encontrar corretamente com uma falha primeiro você tem que saber como os dispositivos mecânicos funcionam, caso contrário, em vez de mecânicos, entraríamos na profissão de charadas. Pelo menos meu Monza, SL carburado 1.8 (1991) e todos os modelos a gasolina que conheço têm este dispositivo e seu funcionamento é o mesmo. É um sistema de refrigeração com bypass (retorno) e um sistema de pré-aquecimento do coletor de admissão com água quente. Nos veículos mais antigos o pré-aquecimento da mistura era realizado pelo contato do coletor de escape com o coletor de admissão e havia uma borboleta com um termostato bimetálico que abria ou fechava uma passagem entre eles, o eixo montado no coletor de exaustão em breve O tempo estava acabando e não funcionava mais, então uma placa de cobre teve que ser encaixada no dispositivo.
Voltando ao Monza A carcaça, o termostato e o aquecimento estão interligados e a inversão dessas duas mangueiras altera o correto funcionamento do resfriamento, a temperatura da mistura carburada e o correto funcionamento do aquecedor. No que diz respeito ao termostato, concordo que às vezes por desconhecimento o vendedor vende qualquer peça e o proprietário do veículo compra qualquer coisa. É preciso revisar o catálogo e conferir com o modelo do carro ao qual se aplica a peça que você precisa, caso contrário corremos sérios riscos e teremos muitas dores de cabeça. Também li muitas discussões sobre qual termostato tem o monza. Existem diferentes modelos e também muitos deles alimentados com álcool e entre eles também existem diferenças com termostatos. Ouvi dizer que alguns colocaram, por exemplo, termostatos de 92 graus para Monzas com carburador a gasolina em modelos até o ano 91, que por catálogo tem o termostato de 82 graus junto com o sensor de eletro-ventilador 82/97. Porém, peças de outros modelos são colocadas e então a vida daqueles motores que passam o tempo todo sobreaquecendo e queimando "juntas" e com todo tipo de problemas não pode ser superada. Sugestão pessoal: a única forma certa é consultar o catálogo por ano e modelo, existe o respetivo número da peça fornecido pelo fabricante. Todos os revendedores de peças devem consultar o catálogo do veículo, mas este não é o caso, e alguns não são revendedores sérios de peças, mas apenas revendedores. Tenho alguns anos de experiência na área de hobby de conserto de automóveis e sei um pouco sobre o assunto, mas afirmo que cada carro e cada modelo é um universo em si, embora muitos acreditem que carros e motores são todos iguais ou semelhantes. Em todo caso, as discussões são sempre enriquecedoras e aqui no fórum encontrei informações vitais para muitos assuntos do meu Monza que me ajudaram muito.

Abraço fraterno.
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