MAU CONTATO NO PAINEL
Enviado: 09 Jun 2014, 10:52
Reeditado em virtude das fotos armazenadas no ImageShack não serem mais gratuitas e uma série delas se tornaram indisponíveis para veiculação automática nas matérias que emiti aqui nos Monzeiros como poderão verificar no link que segue, como também os comentários dos associados na ocasião da emissão e que enriqueceram as informações pretendidas.
Vide tópico originário: viewtopic.php?f=15&t=27204
A malha elétrica no verso do painel que habilita a iluminação, voltímetro, temperatura, conta-giros, pressão do óleo, farol alto, luz de carregamento da bateria, temperatura critica, pisca, tem seus pontos críticos devido à construção e conformação do painel.
Por vezes temos reclamações aqui no fórum sobre ‘ponteiros do voltímetro e da temperatura e do combustível que ficaram malucos’ e podem ser devido a curto circuito e ou rachaduras nas trilhas.
Por ser trabalhoso tirar o painel, pelo menos na primeira vez, pode-se provocar danos na malha. Há que se soltar o cabo do velocímetro junto à caixa de cambio para facilitar puxar o painel, para depois puxar a direita para fora e a esquerda empurrar para dentro e enfiar a mão no vão e pressionar a trava para soltar o cabo, e pressionar as duas travas do conector central e liberar o painel.
Por experiência própria de mexer no painel para instalar Leds de 1ª e 2ª geração (Comum e SMD) já provoquei curtos e da última vez me levou a estudar e entender melhor o circuito, do qual coloco abaixo um diagrama que fiz no paint-brush e foto disponível na Internet.
A foto que segue dá para se verificar o ponto mais crítico que é no rebaixo da malha e as “meias luas” de contato do soquete das lâmpadas onde a ‘meia lua’ do negativo foi construída com deficiência. A foto que segue fala por si. O ressecamento do acetato e do manuseio ‘pode’ provocar trincas na trilha.
Esta situação se agrava devido à colocação dos Leds que dependem de uma polaridade para funcionar e o reposicionamento dos soquetes colocados invertidos ajuda a danificar a malha que é sensível a desgastes.
Na verdade, a malha é suficiente para suportar as lâmpadas pinguinho de 1.2 W * que demoram... e demoram... e demoram em queimar e a reposição deles (mais simples) não dependem de polaridade nem de resistores para reduzir a voltagem para 3,4V... hoje com as lâmpadas Led pinguinho(montadas) e disponíveis em Eletrônicas ou no Mercado Livre, ficou mais fácil.
Creio que observando a polaridade do painel (positivo e negativo) no diagrama abaixo poderá facilitar a substituição por Leds e em eventuais consertos.
NÃO se deve substituir a lâmpada do “alternador/bateria” por que a Pingo Incandescente funciona como excitador do circuito de recarga da bateria e o Led não oferece resistência de excitação.
Outra situação que se perde com os Leds é a função ‘dimmer’ das luzes (reostato) que não encontra resistência suficiente para ser rebaixada diminuindo o brilho das lâmpadas.
(6 pinguinhos x 1.2 W = 7,2 W que corresponde 500 mA considerando uma voltagem de 14,3V ; e 6 leds x 20 mA = 120mA)
Quanto aos ‘ponteiros malucos’ antes de tentar ajustes via potenciômetro (não desregulam sozinhos) deve-se limpar eventuais oxidações nos pontos de contato que ficam sob os losangos plásticos de fixação e essa oxidação pode ocorrer no voltímetro; marcador de temperatura; marcador de combustível; e no conta-giros sob as porcas de fixação; e no conector central.
Para consertar trilhas rompidas é necessário: boa iluminação; lupa; um estilete para raspar; um multímetro ou uma caneta de polarização; ferro de solda ponta fina; fio solda; fio fino (0,5mm); uma fonte CC e ou uma bateria; e garrinhas jacaré para energizar o conector nas posições 1 e 12; 1 e 9(+).
Quem tiver alguma 'intimidade' com ferro de solda e componentes eletrônicos poderá fazer reparos na malha elétrica e evitar gastar cerca de 70 reais por uma malha nova que pode ser comprada no Mercado Livre.
1-Identificada a ruptura por curto ou trinca na trilha, estude o circuito identificando o melhor local onde poderá fazer um 'jump' = pular, para restabelecer o fluxo elétrico.
1.1- Nem sempre é possível colocar o jump na mesma 'linha' tão próximo à ruptura, e há que se tomar cuidado para não danificar a linha paralela quando raspar e soldar, por isso escolha o local mais confortável e seguro para fazer a soldagem.
2- Pegue um estilete/lâmina comum e raspe com cuidado o verniz sobre a trilha até aparecer o cobreado... 5mm de área é o suficiente.
3- Pegue um fio flexível fininho, meça mais ou menos o comprimento de um lado à outro do jump, dê uma pequena folga, desencape as pontas, enrole o o fio desencapado e pre-solde as pontas.
4- Coloque uma das pontas no local raspado, pegue uma 'gota' de solda na ponta do ferro e complete a solda do fio no local raspado. Idem para a outra ponta.
5- É possível fazer na mesma trilha a soldagem com um fio de resistor por exemplo, porém, é mais difícil, há necessidade de um alicate de bico fino para não queimar o dedo ao segurar posicionado no local... é uma questão de habilidade, risco, acabamento e conforto.
6- se quiser depois da soldagem pode-se passar uma camada de esmalte de unha para isolar a solda.
waldir
09.06.14
Vide tópico originário: viewtopic.php?f=15&t=27204
A malha elétrica no verso do painel que habilita a iluminação, voltímetro, temperatura, conta-giros, pressão do óleo, farol alto, luz de carregamento da bateria, temperatura critica, pisca, tem seus pontos críticos devido à construção e conformação do painel.
Por vezes temos reclamações aqui no fórum sobre ‘ponteiros do voltímetro e da temperatura e do combustível que ficaram malucos’ e podem ser devido a curto circuito e ou rachaduras nas trilhas.
Por ser trabalhoso tirar o painel, pelo menos na primeira vez, pode-se provocar danos na malha. Há que se soltar o cabo do velocímetro junto à caixa de cambio para facilitar puxar o painel, para depois puxar a direita para fora e a esquerda empurrar para dentro e enfiar a mão no vão e pressionar a trava para soltar o cabo, e pressionar as duas travas do conector central e liberar o painel.
Por experiência própria de mexer no painel para instalar Leds de 1ª e 2ª geração (Comum e SMD) já provoquei curtos e da última vez me levou a estudar e entender melhor o circuito, do qual coloco abaixo um diagrama que fiz no paint-brush e foto disponível na Internet.
A foto que segue dá para se verificar o ponto mais crítico que é no rebaixo da malha e as “meias luas” de contato do soquete das lâmpadas onde a ‘meia lua’ do negativo foi construída com deficiência. A foto que segue fala por si. O ressecamento do acetato e do manuseio ‘pode’ provocar trincas na trilha.
Esta situação se agrava devido à colocação dos Leds que dependem de uma polaridade para funcionar e o reposicionamento dos soquetes colocados invertidos ajuda a danificar a malha que é sensível a desgastes.
Na verdade, a malha é suficiente para suportar as lâmpadas pinguinho de 1.2 W * que demoram... e demoram... e demoram em queimar e a reposição deles (mais simples) não dependem de polaridade nem de resistores para reduzir a voltagem para 3,4V... hoje com as lâmpadas Led pinguinho(montadas) e disponíveis em Eletrônicas ou no Mercado Livre, ficou mais fácil.
Creio que observando a polaridade do painel (positivo e negativo) no diagrama abaixo poderá facilitar a substituição por Leds e em eventuais consertos.
NÃO se deve substituir a lâmpada do “alternador/bateria” por que a Pingo Incandescente funciona como excitador do circuito de recarga da bateria e o Led não oferece resistência de excitação.
Outra situação que se perde com os Leds é a função ‘dimmer’ das luzes (reostato) que não encontra resistência suficiente para ser rebaixada diminuindo o brilho das lâmpadas.
(6 pinguinhos x 1.2 W = 7,2 W que corresponde 500 mA considerando uma voltagem de 14,3V ; e 6 leds x 20 mA = 120mA)
Quanto aos ‘ponteiros malucos’ antes de tentar ajustes via potenciômetro (não desregulam sozinhos) deve-se limpar eventuais oxidações nos pontos de contato que ficam sob os losangos plásticos de fixação e essa oxidação pode ocorrer no voltímetro; marcador de temperatura; marcador de combustível; e no conta-giros sob as porcas de fixação; e no conector central.
Para consertar trilhas rompidas é necessário: boa iluminação; lupa; um estilete para raspar; um multímetro ou uma caneta de polarização; ferro de solda ponta fina; fio solda; fio fino (0,5mm); uma fonte CC e ou uma bateria; e garrinhas jacaré para energizar o conector nas posições 1 e 12; 1 e 9(+).
Quem tiver alguma 'intimidade' com ferro de solda e componentes eletrônicos poderá fazer reparos na malha elétrica e evitar gastar cerca de 70 reais por uma malha nova que pode ser comprada no Mercado Livre.
1-Identificada a ruptura por curto ou trinca na trilha, estude o circuito identificando o melhor local onde poderá fazer um 'jump' = pular, para restabelecer o fluxo elétrico.
1.1- Nem sempre é possível colocar o jump na mesma 'linha' tão próximo à ruptura, e há que se tomar cuidado para não danificar a linha paralela quando raspar e soldar, por isso escolha o local mais confortável e seguro para fazer a soldagem.
2- Pegue um estilete/lâmina comum e raspe com cuidado o verniz sobre a trilha até aparecer o cobreado... 5mm de área é o suficiente.
3- Pegue um fio flexível fininho, meça mais ou menos o comprimento de um lado à outro do jump, dê uma pequena folga, desencape as pontas, enrole o o fio desencapado e pre-solde as pontas.
4- Coloque uma das pontas no local raspado, pegue uma 'gota' de solda na ponta do ferro e complete a solda do fio no local raspado. Idem para a outra ponta.
5- É possível fazer na mesma trilha a soldagem com um fio de resistor por exemplo, porém, é mais difícil, há necessidade de um alicate de bico fino para não queimar o dedo ao segurar posicionado no local... é uma questão de habilidade, risco, acabamento e conforto.
6- se quiser depois da soldagem pode-se passar uma camada de esmalte de unha para isolar a solda.
waldir
09.06.14