Dicas úteis de som.

Assuntos específicos relacionados à equipamentos e projetos de som.
Thiago.Classic

Dicas úteis de som.

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Aí vao algumas dicas de som para o pessoal aqui do Fórum.

Espero poder ajudar com essas dicas. Primeiro o BÁSICO, e depois as dicas mais específicas:

Os cuidados e medidas básicas:


A manutenção de um sistema de som automotivo é fundamental para que os equipamentos funcionem perfeitamente. Não podemos esquecer que todo produto tem um tempo de vida útil e após esse tempo, vem o desgaste natural. A bateria, que é a fonte de energia que alimenta o equipamento de som, deve permanecer sempre com carga estável (12 volts) e com contatos limpos e sem oxidação. A limpeza dos contatos e cabos deve ser feita mensalmente. Em casos de umidade, lubrificar com vaselina.

Aparelhos
O CD ou toca-fitas devem estar bem fixados no painel ou na parte traseira do carro e a cada 45 dias deve ser feita a limpeza do cabeçote do toca-fitas e do painel onde está fixado. O CD também deve receber a limpeza do painel e uma checagem se está bem fixado. Os amplificadores por exemplo, devem ser colocados em locais ventilados e bem fixados e, se possível montados em locais criados especialmente para eles, com proteção contra choques de outros objetos. A cada 45 dias verificar os fusíveis de proteção para ver se não estão oxidados e se estão bem fixados. A limpeza da carcaça deve ser feita com pano seco e limpo e, em caso de poeira, utilize pistola de ar para retirá-la.

Cabos
Os cabos de contato e os fusíveis de proteção têm influência direta na qualidade do som, por isso se forem instalados com um certo cuidado, exigem pouca manutenção, mas vale lembrar que a cada seis meses é bom dar uma olhada nos cabos que estão visíveis (normalmente, a maioria deles está escondido pela forração). Os cabos de contato e conectores RCA devem ser verificados para ver se não estão oxidados ou quebrados. O porta-fusível e os fusíveis também merecem o mesmo cuidado dos cabos e conectores. Se estiverem oxidados, uma boa limpeza resolve. Já os cabos, se estiverem quebrados, devem ser trocados.

Alto-falantes
Alto-falantes são os equipamentos que exigem os maiores cuidados na conservação e manutenção, pois são os responsáveis pela qualidade sonora do sistema de som. A primeira coisa a fazer é verificar as telas de proteção, se estão limpas e fixadas, se a proteção interna foi colocada e se está limpa, se os contatos dos falantes e o funil metálico não estão danificados ou oxidados e, por último, se o cone não está com umidade. Caso algum desses problemas seja encontrado, a solução passa a ser a substituição da peça. Os alto-falantes laterais dianteiros devem estar bem fixados e receber telas de proteção especial, já que estão em área de riscos e sujeitos a choques.

Quando for encontrada poeira nos cones ou telas, use uma pistola de ar. Os alto-falantes localizados no tampão (free-air) merecem tratamento especial devido à sua posição de funcionamento (horizontal) e à longas exposições à temperatura e à facilidade para entrada de resíduos, principalmente poeira. Eles devem estar bem fixados e possuir telas de proteção. Também é preciso observar se as telas não estão empenadas e se não há corrosão ou ainda se o cone não está ressecado. Em qualquer um desses casos, o alto-falante ou a tela de proteção devem ser trocados.

Subwoofer
As caixas de subwoofer não requerem tantos cuidados, por estarem dentro do porta-malas, no entanto é preciso estar atento na hora de transportar carga próxima à caixa, uma boa dica é colocar telas reforçadas de ferro ou acrílico grosso. É sempre bom dar uma olhada a cada três meses, para ver se a caixa está bem fixada, se as telas estão limpas e fixas e se os alto-falantes estão limpos e funcionando. Em caso de poeira, usar pistola de ar.

Antenas
As antenas que mais exigem cuidados são as automáticas, devido ao uso freqüente do sistema. Pelo fato de funcionarem com vários estágios tendem a acumular sujeira. Nesse caso, devem ser lubrificadas com óleo WD (ou similar), periodicamente, utilizando uma estopa. Em seguida devem ser totalmente secas. É válido verificar se as varetas estão retas.

E agora as mais específicas:

CAIXAS ACÚSTICAS

Para um perfeito funcionamento dos subwoofers, a instalação em caixas acústicas deve ser adequada às suas características. A caixa acústica permite ao alto-falante trabalhar em condições ideais, reproduzindo sons com eficiência e qualidade, sem riscos de danos por excesso de excursão. Uma caixa acústica corretamente projetada e construída realça a performance do subwoofer, aumentando a intensidade do som, obtendo um controle de excursão e uma boa resposta.
O cálculo da caixa acústica deve levar em conta os parâmetros Thiele-Small do alto-falante, bem como o resultado final que se deseja. Os graves bem pronunciados e até um pouco retumbantes, o tipo, o tamanho da caixa acústica e sua sintonia são diferentes, variando de acordo com o gosto particular de cada um. Por esse motivo existem vários tipos de caixas acústicas. As mais comuns são: SELADA (closed), DUTADA (vented) e BAND-PASS.
A escolha de uma caixa acústica depende de sua utilização. Para tanto, deve se levar em consideração as características de cada caixa. Suas características são:

Selada - Excelente resposta a transientes, resposta de freqüência plana, baixa distorção em toda faixa, alta potência, ideal para quem deseja um grave puro e profundo.

Dutada - Resposta de graves estendida, alto SPL, boa resposta a transientes, baixa distorção na freqüência de sintonia, ideal para quem deseja graves reforçados.

Band-pass - Resposta de graves estendida, banda de freqüência definida. Boa resposta a transientes.

CUIDADOS NA CONSTRUÇÃO DE UMA CAIXA ACÚSTICA

Na hora de construirmos uma caixa acústica, devemos sempre estar atentos a alguns detalhes. Estes detalhes fazem a diferença entre um som bom ou ruim, forte ou fraco, etc.
Existem alguns pontos que sempre devem ser levados em conta.

A caixa deve ser construída com madeira de espessura suficiente para garantir que as paredes não vibrem. Uma sugestão seria o uso de no mínimo 15mm.
Deve-se vedar todos os cantos da caixa com silicone ou material semelhante.
É aconselhável o uso de matérias como: Underseal (emborrachamento), Manta Asfáltica , etc. Isto garante uma maior rigidez a caixa.
A junção entre o alto-falante e a caixa deve ser bem vendada, com materiais como silicone, massa de calefatar, etc.
Deve-se utilizar caixas que possuam o menor número de paredes paralelas, ou seja, uma caixa do tipo trapézio, cilindro, etc. Caixas com paredes paralelas podem apresentar problemas de cancelamento (perda de eficiência).

INFLUÊNCIA DA IMPEDÂNCIA DO ALTO-FALANTE NA POTÊNCIA DO AMPLIFICADOR

A maneira como utilizamos os alto-falantes pode implicar em ganhos ou perdas de potência de um amplificador. Um ganho de potência pode ser conseguido através de um baixo valor de impedância. Para que possamos explicar melhor o que ocorre, vamos verificar este exemplo, onde temos os seguintes equipamentos:
1 alto-falante com impedância de 2 ohms
1 alto-falante com impedância de 4 ohms
1 alto-falante com impedância de 8 ohms
1 Amplificador de um canal com potência de 100 Wrms em 4 Ohms
Para analisarmos as diferentes formas em que o amplificador irá trabalhar, utilizaremos as seguintes fórmulas:

P = T ² / Z P = T x I P = I ² x Z

P = Potência (Watts)
T = Tensão (Volts)
I = Corrente (Amperes)
Z = Impedância (Ohms)

Primeiramente devemos calcular o valor da tensão de saída deste amplificador, para que possamos verificar os diferentes valores de potência apresentados pelo amplificador de acordo com a impedância que teremos na saída.
O fabricante deste amplificador nos fornece a informação de que teremos 100 Wrms quando utilizarmos uma impedância de 4 ohms na saída. Jogando estes dados na primeira fórmula teremos:

100 = T ² / 4
T ² = 100 x 4 = 400
T = 20 Volts

Como o valor da tensão de saída do amplificador é constante e já o temos calculado, podemos encontrar os diferentes valores de potência para cada valor de impedância:

Para o alto falante com impedância de 4 Ohms
P= (20x20) / 4 = 400/4 = 100 Wrms

Para o alto falante com impedância de 2 Ohms
P= (20x20) / 2 = 400/2 = 200 Wrms

Para o alto falante com impedância de 8 Ohms
P= (20x20) / 8 = 400/8 = 50 Wrms

Com isso, podemos chegar à conclusão de que a medida que diminuímos a impedância, automaticamente o amplificador aumenta sua potência.
Por outro lado existe um limite, que é exatamente o ponto em que se pode ocasionar a queima de um amplificador. Isso ocorre porquê ao diminuirmos a impedância fazemos com que o amplificador forneça o máximo de potência, resultando em altos valores de corrente na saída do amplificador.
Para utilizarmos corretamente o equipamento a dica é conferir sempre a impedância mínima de saída do amplificador (bridge e estéreo) e a impedância de cada alto-falante, evitando assim futuros problemas.

"Pezinhos"
O que são os "Pezinhos" em um sistema de som?

Muitos devem estar pensando o que deve ser um "pezinho". Bom, não é o membro inferior de um ser humano, muito menos uma pessoa com pé pequeno, mas sim a denominação do posicionamento dos alto falantes em um automóvel.

O "pezinho" geralmente é composto por um alto falante do tipo full-range, ou em sistemas mais refinados, composto por um tweeter e um alto falante do tipo mid-range que são montados na parte frontal do veículo, junto às caixas de roda, logo abaixo do painel de instrumentos.

Há algo mais relevante em se montar alto falantes na região do pezinho do que simplesmente equalizar a diferença de distância entre os alto falantes e o ponto de escuta. Dois dos mais importantes fatores são: a resposta no eixo e o controle de ângulo de um alto falante.

A resposta no eixo se prende ao fato de que a maioria dos alto falantes tem o seu melhor desempenho quando escutados no eixo dos mesmos, ou o mais próximo do eixo. Ou seja se você escuta os mesmos de frente, a um ângulo de 90o, este trará a melhor resposta tanto em potência como em qualidade sonora.

O segundo fator é que após a montagem dos seus alto falantes nos pezinhos, você pode ajustar o ângulo dos mesmos para se obter vantagens da resposta dos mesmos fora do eixo. Isso é utilizado para anular qualquer diferença de distância dos alto falantes e o ponto de escuta.

A equalização da diferença de distância entre os alto falantes e o ponto de escuta pode ser melhorada marginalmente se considerarmos os locais padrões para a instalação dos alto falantes. Por exemplo meça a distância entre os tweeters quando montados no topo do painel de instrumentos e quando montados no painel de porta. Você provavelmente encontrará uma distância maior que 60cm. Estes tipos de montagem irão requerer uma alto nível de ajuste para a correção dos problemas introduzidos por esta diferença.

O tweeter mais próximo está fora de fase em relação ao tweeter do lado oposto e estará chegando ao ouvido do ouvinte com uma amplitude muito maior em relação ao outro que está mais distante. Quando todos esses fatores são adicionados é muito difícil, mesmo para o mais flexível dos processadores digitais de sinal (DSP - Digital Signal Processor) fazer a correção. Acima de tudo, poucas pessoas tem acesso as ferramentas necessárias para adequadamente acertar os atrasos usando um processador digital de sinais, isso envolve equipamentos de medição muito caros e específicos para a medição do atraso de resposta de um sinal.

Há sempre uma pequena perda de resposta quando optamos pela utilização dos pezinhos, sendo essa ínfima em comparação aos benefícios dessa configuração. Um pequeno decréscimo no nível de sinal pode ser notado pelo cancelamento de fase, que será facilmente percebido quando um sistema não está com o posicionamento adequado. Uma solução para isso é mover o problema para as freqüências mais altas, que pode ser feito através de uma ajuste de ângulo adequado dos pezinhos, fazendo com que esse cancelamento diminua e possamos atenuá-lo com o aumento da amplitude do sinal.

Portanto, os pezinhos podem ser uma boa alternativa para que busca um sistema de som com qualidade e que possa recriar a sensação de estar diante de um sistema de som residencial, ou mesmo em uma sala de conserto. Grande parte do tempo na construção do pezinho deve ser gasta na etapa de ajuste de ângulo dos mesmos, pois isto que vai proporcionar o melhor aproveitamento do sistema.

O Uso de Capacitores de Alta Capacidade
O que são e como funcionam os capacitores em sistemas de som automotivo.

Os capacitores de reforço como são denominados estes componentes são capacitores com uma grande capacitância (milhares de micro-fards) colocados em paralelo com o amplificador. O propósito de fazer isso é prover uma espécie de reserva de energia de onde o amplificador pode rapidamente consumi-la quando este precisar (por exemplo, durante um som grave). A teoria elétrica é que quando o amplificador tenta "puxar" uma grande corrente, não somente a bateria é relativamente devagar para responder, mas a voltagem no amplificador será um pouco abaixo que a voltagem da bateria propriamente dita (isto é chamdado de "queda de linha").

Um capacitor no amplificador carregado pela voltagem da bateria irá tentar estabilizar o nível de voltagem no amplificador, descarregando corrente no amplificador. Uma outra forma de se pensar sobre isso é que o capacitor em paralelo com a carga age como se fosse um filtro passa-baixa, e a queda de voltagem no amplificador aparece como uma onda alternada imposta sobre uma tensão contínua. O capacitor então irá tentar filtrar esta onda alternada, deixando a tensão continua pura para o amplificador.

Portanto quando você tem problemas com as luzes do seu carro que diminuem de intensidade quando você aumenta o volume e os sons graves começam e você não quer mexer no seu alterador, uma solução pode ser o capacitor de reforço. O tamanho de capacitor é determinado pela seguinte formula: 1Farad para cada 1000 Watts. Por exemplo, um sistema com 300 Watts de potência irá precisar um capacitor de 0,3 Farads ou 300.000 mF (micro-Farads). Para instalar o capacitor, você não deve simplesmente instalar o mesmo junto a fiação de força do seu amplificador, pois este vai puxar uma quantidade muito grande de corrente do seu amplificador e pode queimar os fusíveis.

Para instala-lo corretamente, você deve colocar um resistor de alta potência e de baixo valor (por exemplo 25 ohms e ½ Watt de potência) ou uma lâmpada de teste de 12V entre a fiação de alimentação do amplificador e o capacitor, e então com isso o capacitor irá se carregar. Com a utilização da lâmpada, você pode desconectar os fios após a mesma ter se apagado, remova com muito cuidado os cabos de alimentação do capacitor e tome cuidado para não encostar as mãos nos terminais do capacitor. Após isso, você pode instalá-lo definitivamente, o mais próximo o possível do amplificador e assim usufruir de todos os benefícios do capacitor com graves consistentes e sem efeitos pisca-pisca nas luzes do seu carro.

Divisor de freqüências melhora qualidade do som

Cada alto-falante é especializado em reproduzir diferentes faixas da gama de sons audíveis. Para se obter uma boa qualidade sonora é recomendável encaminhar a cada um deles a faixa de freqüências que estão aptos a reproduzir eficientemente. Esta tarefa é desempenhada pelos divisores de freqüências, que deixam passar as freqüências adequadas para cada tipo de alto-falante e bloqueiam as outras, ou seja, um médio-grave deve receber apenas freqüências compreendidas na faixa de 80 a 5000 Hz, neste caso utiliza-se um divisor que limite em 80 e 5000 Hz a resposta em freqüência. Para isso são usados os filtros, que podem ser ativos, com circuitos eletrônicos, ou passivos, compostos de capacitores e indutores.

O divisor de freqüências passivo é instalado entre o amplificador e o alto-falante. Já o divisor de freqüências ativo é instalado entre a fonte de sinal e o amplificador. O divisor de freqüências ativo é mais eficiente, menos volumoso e geralmente mais econômico. Porém, tem a desvantagem de exigir um amplificador separado para cada alto-falante. A vantagem do divisor ativo é que ele não acarreta perdas. Isso ocorre pelo simples fato de que o corte é sempre feito antes do amplificador, ou seja, não existe nenhum componente que faz com que a tensão de saída do amplificador seja dividida. No caso do passivo existem perdas, pois são utilizados após a saída do amplificador e antes do alto-falante, fazendo com que a tensão de saída do amplificador seja dividida.


Os divisores de freqüências também são utilizados como uma espécie de proteção para alguns alto-falantes, como no caso dos tweeters, médios, médio-graves, drivers etc. Isso porque muitos destes alto-falantes não podem ser submetidos às baixas freqüências, o que poderia causar uma possível distorção sonora e até um rompimento da suspensão. Os divisores de freqüências também têm grande influência na qualidade do som emitido pela caixa acústica. Os valores reais da impedância e fase de cada alto-falante devem ser calculados com o auxílio de um software específico que levará em conta os parâmetros dos alto-falantes aos quais serão ligados.

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Crossover (Que é um divisor de frequancias) melhora qualidade do som no veículo


O crossover é um divisor de freqüência. Esse equipamento é usado para melhor distribuir o sinal de áudio. Numa música, temos várias freqüências (que o ser humano escuta) que vão de 20 Hz a 20.000 Hz, divididas em faixas: sub-grave, grave, médio, médio-agudo e agudo. Porém, por melhor que seja o alto-falante, ele não será capaz de reproduzir todas as faixas de sons audíveis. Por isso, os fabricantes de alto-falantes têm uma variedade de modelos, como: subwoofers, graves, médios e agudos, justamente para que possam trabalhar juntos e reproduzir toda a faixa de sons audíveis.

Os divisores de freqüência são na verdade combinações de filtros passa-faixas, calculados para deixar passar somente as freqüências que o alto-falante foi projetado para reproduzir. Tais filtros dividem-se basicamente em: passa-baixas (que permitem a passagem de todas as freqüências abaixo de certo limite), passa-altas (que tem o efeito contrário, isto é, as freqüências liberadas por ele ficam acima do limite imposto) e passa-banda (que rejeita as freqüências situadas acima e abaixo da faixa desejada).

Existem dois tipos de crossovers, o ativo e o passivo, cada um com sua característica. O passivo não necessita de alimentação para funcionar, é colocado entre o amplificador e o alto-falante, tem uma freqüência fixa, não se pode fazer nenhuma regulagem, você escolhe a freqüência de corte e coloca no pé do alto-falante, permitindo fazer um corte com precisão. Já o ativo necessita de alimentação para funcionar, é colocado entre a unidade principal (CD, toca fitas, DVD etc.) e o amplificador, permite regulagem de freqüência e de ganho, e exige do instalador maior conhecimento técnico.

A Arlen comercializa no país alguns kits de alto-falantes, Linha Linear e Pró Carbon, (2 midbass de 5 ou 6", dois tweeters) que já vem com Crossover incluso, especialmente desenvolvido para acompanhar cada uma das linhas, permitindo regulagem perfeita, recebendo o sinal da unidade principal e distribuindo para os alto falantes, médios e tweeters de forma harmônica, com excelente resultado da reprodução sonora como resposta da perfeita adequação ao sistema.

Veja como evitar ruídos no som do seu carro
Um equipamento de som mal instalado pode resultar em ruídos na reprodução das suas músicas preferidas.

Cuidados para puxar corrente da bateria
Ao puxar corrente da bateria, o cabo de força nunca deve dar voltas por dentro do motor. O ideal é que ele passe para dentro do carro pelo local mais perto da bateria. Quanto menor o cabo dentro do motor, melhor. E nunca deve-se passar o cabo próximo da bobina e do bloco de injeção eletrônica. Também é recomendável não passar a fiação próxima do conta-giros.

Cabos com bitola correta
Deve-se utilizar sempre cabos de bitola certa: cabo de força, cabo de sinal e cabos para alto-falantes. Se na loja não tiver, o proprietário do veículo pode adquirir em outro local. Vide tabela abaixo:

Faixa de potência Corrente de consumo Bitola do cabo
de 01 a 50 watts RMS 7,2 ampéres 16 AWG
de 51 a 100 watts RMS 14,4 ampéres 12 AWG
de 101 a 250 watts RMS 36,2 ampéres 6 AWG
de 251 a 500 watts RMS 72,5 ampéres 4 AWG
de 501 a 1000 watts RMS 145 ampéres 2 AWG
de 1001 a 1500 watts RMS 250 ampéres 1/0 AWG
de 1501 a 2000 watts RMS 290 ampéres 2/0 AWG
de 2001 a 2500 watts RMS 362 ampéres 2/0 AWG
de 2501 a 3000 watts RMS 434 ampéres 2/0 AWG
de 3001 a 3500 watts RMS 507 ampéres 3/0 AWG

Um cabo de 3/0 AWG, por exemplo, tem o diâmetro de um punho de um homem.

Nunca junte os cabos de força, de sinal e do alto falante
Esqueça aquela mania de juntar tudo e enrolar com fita isolante. O cabo de força passa pelo lado esquerdo, o do alto-falante, pelo lado direito e o cabo de sinal pelo meio. Nunca é demais lembrar que o cabo de sinal tem de ser de dupla blindagem.

Aterramento
O ponto de aterramento tem de estar muito bem limpo. Para isso, deve-se usar o multímetro para medir o ponto de aterramento. O ponteiro não pode se mexer.

Amplificador
Essas são as regras básicas para se trabalhar na causa dos ruídos. Se você fez tudo isso e o ruído continuou, não se desespere. Comece a trabalhar sobre o efeito. O primeiro passo é identificar de onde vem o ruído. Desligue o amplificador, se parar, está aí o problema. Verifique toda ligação, plugue, cabos, aterramento etc. Se for o caso, troque por um modelo igual para certificar-se que o problema está no aparelho.

Antena
Desconecte a antena, se o ruído não parar, verifique se o cabo está partido. Se estiver em perfeito estado, deve-se fazer um aterramento na antena, da base à lataria do carro. Pode-se utilizar um cabo tipo malha ou de força.

Fios
Tire o CD Player ou toca-fitas do painel e segure um pouco afastado. Se o ruído parar e, quando você o coloca de volta, o ruído reaparecer, o problema está no painel do carro, que tem muitos fios passado por dentro dele. Procure empurrar esses fios para cima, colocando-os na posição mais distante possível do aparelho.

Blindagem
Em alguns casos, por exemplo, uma solução simples é fazer uma blindagem com papel alumínio, do tipo marmitex.



É isso! Assim que eu tiver tempo posto mais Dicas Fantásticas do Titi! :smt005 :smt005 :smt005
Thiago.Classic

Re: Dicas úteis de som.

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Podia fixar o tópico né? Assim o povo pode reunir as dicas em um lugar só, pra facilitar a provura dos usuários, que acham?
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rafamts
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Re: Dicas úteis de som.

Mensagem não lida por rafamts »

Amigos, estou com uma enorme dificuldade em colocar as telas do alto falante traseiro. Alguma dica?
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Carlos A. Freire
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Re: Dicas úteis de som.

Mensagem não lida por Carlos A. Freire »

rafamts escreveu:Amigos, estou com uma enorme dificuldade em colocar as telas do alto falante traseiro. Alguma dica?
A tela original é quadrada e vai apenas encaixada no tampão, que no tubarão é dividido em 3 partes. O alto falante original fica fixado em um suporte que por sua vez, fixado à carroceria.
A tela paralela é parafusada no tampão e em muitos casos junto com alto falante.

O tampão que é dividido em 3 partes (91/96), tem na parte perto ao encosto do banco, vai algumas travas plásticas e da carroceria parte algumas travas metálicas que são dobradas nessas partes do tampão.

Todos os casos acima são simples, de fácil entendimento e fácil de fazer. A dificuldade maior é encaixar o encosto do banco traseiro em suas travas na carroceria. É comum ver esse encosto com vão grande no tampão e lateral, denunciando que não foi encaixado corretamente.

Abs,

Carlos Freire
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rafamts
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Re: Dicas úteis de som.

Mensagem não lida por rafamts »

Valeu, Carlos. Pelo visto minha tela é adaptada. Ela é redonda. Meu alto falante que veio no carro é um bravox de 6" e está escrito pálio :(
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